Na eventualidade da vitória da senadora Ana Júlia Carepa, a candidata petista a governadora, as bases da relação do novo governo com as ORM (Organizações Romulo Maiorana) deverão ser definidas consensualmente, ouvidas as direções regionais do próprio PT e do PMDB.
A informação é de uma bem relacionada fonte, com acesso privilegiado aos bastidores da campanha de Ana Júlia. De acordo com essa mesma fonte, os dirigentes estaduais do PT e do PMDB, com o aval do presidente Lula, acordaram com Ana Júlia o compromisso de que, eleita, a candidata petista não tomará nenhuma decisão solitária em relação ao tratamento a ser destinado às ORM.
Do blog do Barata
sábado, outubro 21, 2006
O cheque em branco
De André Petry
na Veja deste fim de semana:
"Alckmin, sem o dossiê ou uma provocaçãoterrorista do PT, parece incapaz de alçar-seacima de dolorosas platitudes"
A melhor coisa que aconteceu na campanha de Geraldo Alckmin foi o escândalo do dossiê – e não porque o catapultou para a disputa no segundo turno, ao refrescar a memória do eleitorado sobre o alcance do banditismo petista, mas simplesmente porque lhe deu um assunto. Examinando-se sua campanha no segundo turno, percebe-se que, quando o dossiê sai do foco central do noticiário, Alckmin precisa que o próprio PT se encarregue de colocar alguma coisa no lugar – as mentiras sobre privatização, a falsa divisão entre ricos e pobres, o que for. Se isso não acontece, Alckmin parece ficar desorientado quanto ao que dizer.
Parece que tudo o que lhe ocorre é pedir ao eleitorado um cheque em branco para os próximos quatro anos, pois não diz nada que seja esclarecedor – e não deixa os outros dizerem. Alckmin, sem o dossiê ou uma provocação terrorista do PT, parece incapaz de alçar-se acima de dolorosas platitudes. Coisas assim:
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Alckmin disse que "o Brasil pode ir melhor, pode ir mais rápido, pode avançar mais". Também disse que, se eleito, vai "fazer um bom mandato de quatro anos" e que vai "trabalhar para melhorar a vida do povo". No debate no SBT, fez o seguinte raciocínio: "O Brasil está com a receita errada. Nós vamos trabalhar para pôr a receita certa. O governo não pode ser caro, pesado, mas tem de ter ativismo econômico. Estabilidade não é plano econômico. Plano econômico é crescimento. O Brasil pode mais e merece mais". Entendeu agora como seria um governo Alckmin?
Dias antes, em seu programa eleitoral, o tucano disse que "o novo presidente tem de ter a coragem de mudar o que está errado, tem de ter capacidade para atrair investimento para cá, trazer os empregos aqui para o nosso país. É assim que eu vou agir como presidente". Entendeu agora?
Na quarta-feira, a jornalista Míriam Leitão, do jornal O Globo, escreveu em sua coluna um comentário sobre a entrevista que fizera com Alckmin no dia anterior. Ela conta que, diante das críticas do tucano à política macroeconômica, perguntou o que ele faria diferente. Alckmin respondeu que faria uma política de "câmbio flutuante administrado".
A jornalista escreveu: "Quis saber o que era isso e ele disse que é como o atual; que, quando fala em 'administração do câmbio', está falando em compra de reservas, como é feito atualmente". Entendeu agora?"
na Veja deste fim de semana:
"Alckmin, sem o dossiê ou uma provocaçãoterrorista do PT, parece incapaz de alçar-seacima de dolorosas platitudes"
A melhor coisa que aconteceu na campanha de Geraldo Alckmin foi o escândalo do dossiê – e não porque o catapultou para a disputa no segundo turno, ao refrescar a memória do eleitorado sobre o alcance do banditismo petista, mas simplesmente porque lhe deu um assunto. Examinando-se sua campanha no segundo turno, percebe-se que, quando o dossiê sai do foco central do noticiário, Alckmin precisa que o próprio PT se encarregue de colocar alguma coisa no lugar – as mentiras sobre privatização, a falsa divisão entre ricos e pobres, o que for. Se isso não acontece, Alckmin parece ficar desorientado quanto ao que dizer.
Parece que tudo o que lhe ocorre é pedir ao eleitorado um cheque em branco para os próximos quatro anos, pois não diz nada que seja esclarecedor – e não deixa os outros dizerem. Alckmin, sem o dossiê ou uma provocação terrorista do PT, parece incapaz de alçar-se acima de dolorosas platitudes. Coisas assim:
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Alckmin disse que "o Brasil pode ir melhor, pode ir mais rápido, pode avançar mais". Também disse que, se eleito, vai "fazer um bom mandato de quatro anos" e que vai "trabalhar para melhorar a vida do povo". No debate no SBT, fez o seguinte raciocínio: "O Brasil está com a receita errada. Nós vamos trabalhar para pôr a receita certa. O governo não pode ser caro, pesado, mas tem de ter ativismo econômico. Estabilidade não é plano econômico. Plano econômico é crescimento. O Brasil pode mais e merece mais". Entendeu agora como seria um governo Alckmin?
Dias antes, em seu programa eleitoral, o tucano disse que "o novo presidente tem de ter a coragem de mudar o que está errado, tem de ter capacidade para atrair investimento para cá, trazer os empregos aqui para o nosso país. É assim que eu vou agir como presidente". Entendeu agora?
Na quarta-feira, a jornalista Míriam Leitão, do jornal O Globo, escreveu em sua coluna um comentário sobre a entrevista que fizera com Alckmin no dia anterior. Ela conta que, diante das críticas do tucano à política macroeconômica, perguntou o que ele faria diferente. Alckmin respondeu que faria uma política de "câmbio flutuante administrado".
A jornalista escreveu: "Quis saber o que era isso e ele disse que é como o atual; que, quando fala em 'administração do câmbio', está falando em compra de reservas, como é feito atualmente". Entendeu agora?"
Ação contra Hage Jr. caminha
Fonte: Blog do Jeso
O blog acaba de detectar movimentação no processo (crime eleitoral) ajuizado pelo PMDB contra o deputado estadual eleito Alfredo Hage Jr.
O partido de Jader acusa Hage de "captação ilegal de votos" pelo uso da máquina pública de Almeirim, cujo prefeito é Gandor Hage, também réu na representação.Gandor é irmão do candidato eleito.
Patrícia Hage, irmã de Alfredo Jr., é a terceira pessoa arrolada como ré nesta ação, que tem como relator o juiz Paulo Jussara Jr.
O blog acaba de detectar movimentação no processo (crime eleitoral) ajuizado pelo PMDB contra o deputado estadual eleito Alfredo Hage Jr.
O partido de Jader acusa Hage de "captação ilegal de votos" pelo uso da máquina pública de Almeirim, cujo prefeito é Gandor Hage, também réu na representação.Gandor é irmão do candidato eleito.
Patrícia Hage, irmã de Alfredo Jr., é a terceira pessoa arrolada como ré nesta ação, que tem como relator o juiz Paulo Jussara Jr.
Massa faz a pole no Brasil, e Alonso larga na frente de Schumacher
da Folha Online
A sorte apareceu mais uma vez para Fernando Alonso (Renault). E desta vez pode representar o título mundial de F-1, o segundo em sua carreira. Em um treino marcado pela pole do brasileiro Felipe Massa, o espanhol ficou com terceiro tempo --1min11s567.
Seu principal adversário, o alemão Michael Schumacher (Ferrari), teve problemas com seu carro e vai largar na 10ª posição.Com isso, Alonso só não se tornará campeão caso ocorra uma catástrofe. O espanhol veio para o Brasil precisando de apenas um ponto, ou simples oitavo lugar para não depender de nenhum outro resultado. Ele chegou em Interlagos com 126 pontos, dez a mais que Schumacher.
Assim, a propabilidade de perder o título que era grande ficou ainda maior após o treino deste sábado. Para sua sorte, Michael Schumacher teve problemas em seu motor na terceira parte do treino.A "sorte" de Alonso ocorre pela segunda vez seguida. Na última prova, no Japão, Michael Schumacher liderava a prova até o final. Entretanto, o motor de seu carro explodiu. Alonso venceu e abriu dez pontos de vantagem.
Com a saída do alemão logo no início da terceira parte do treino, Felipe Massa teve a oportunidade de ir atrás da pole. E conseguiu. O brasileiro da Ferrari fez 1min10s680 e alcançou seu terceiro melhor tempo no ano de estréia como piloto titular da Ferrari --antes, Turquia e Japão.Após o treino, Massa foi ovacionado pelo bom público que compareceu ao treino em Interlagos.
Até Michael Schumacher, que praticamente deu adeus ao sonho do oitavo título mundial, foi cumprimentar o piloto. Um brasileiro não fazia a pole no Brasil desde 2004, com Rubens Barrichello, ainda na Ferrari.Massa vai ter a companhia na primeira fila de seu futuro companheiro na escuderia italiana, o finlandês Kimi Raikkonen, que faz sua última prova pela McLaren.
Quem também esteve bem neste sábado foi Rubens Barrichello. O piloto da Honda alcançou o quinto melhor tempo --1min11s619. Além da boa classificação, alcançou um triunfo particular dentro da escuderia. Seu companheiro, o inglês Jenson Button, sequer passou da segunda parte do treino. Vai largar na 14ª colocação.
Confira os tempos do treino classificatório deste sábado
1) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min10s680
2) Kimi Raikkonen (FIN/McLaren), 1min11s299
3) Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min11s328
4) Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min11s567
5) Rubens Barrichello (BRA/Honda), 1min11s619
6) Giancarlo Fisichella (ITA/Renault), 1min11s629
7) Ralf Schumacher (ALE/Toyota), 1min11s695
8) Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber), 1min11s882
9) Robert Kubica (POL/BMW Sauber), 1min12s131
10) Michael Schumacher (ALE/Ferrari), sem tempo
11) Mark Webber (AUS/Williams), 1min11s650
12) Pedro de la Rosa (ESP/McLaren), 1min11s658
13) Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min11s679
14) Jenson Button (ING/Honda), 1min11s742
15) Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso), 1min12s861
16) Scott Speed (EUA/Toro Rosso), 1min12s856
17) Christijan Albers (HOL/MF1), 1min13s138
18) David Coulthard (ESC/Red Bull), 1min13s249
19) Takuma Sato (JAP/Super Aguri), 1min13s269
20) Sakon Yamamoto (JAP/Super Aguri Honda), 1min13s357
21) Tiago Monteiro (POR/MF1 Toyota), sem tempo
22) Robert Doornbos (HOL/Red Bull), 1min12s591
A sorte apareceu mais uma vez para Fernando Alonso (Renault). E desta vez pode representar o título mundial de F-1, o segundo em sua carreira. Em um treino marcado pela pole do brasileiro Felipe Massa, o espanhol ficou com terceiro tempo --1min11s567.
Seu principal adversário, o alemão Michael Schumacher (Ferrari), teve problemas com seu carro e vai largar na 10ª posição.Com isso, Alonso só não se tornará campeão caso ocorra uma catástrofe. O espanhol veio para o Brasil precisando de apenas um ponto, ou simples oitavo lugar para não depender de nenhum outro resultado. Ele chegou em Interlagos com 126 pontos, dez a mais que Schumacher.
Assim, a propabilidade de perder o título que era grande ficou ainda maior após o treino deste sábado. Para sua sorte, Michael Schumacher teve problemas em seu motor na terceira parte do treino.A "sorte" de Alonso ocorre pela segunda vez seguida. Na última prova, no Japão, Michael Schumacher liderava a prova até o final. Entretanto, o motor de seu carro explodiu. Alonso venceu e abriu dez pontos de vantagem.
Com a saída do alemão logo no início da terceira parte do treino, Felipe Massa teve a oportunidade de ir atrás da pole. E conseguiu. O brasileiro da Ferrari fez 1min10s680 e alcançou seu terceiro melhor tempo no ano de estréia como piloto titular da Ferrari --antes, Turquia e Japão.Após o treino, Massa foi ovacionado pelo bom público que compareceu ao treino em Interlagos.
Até Michael Schumacher, que praticamente deu adeus ao sonho do oitavo título mundial, foi cumprimentar o piloto. Um brasileiro não fazia a pole no Brasil desde 2004, com Rubens Barrichello, ainda na Ferrari.Massa vai ter a companhia na primeira fila de seu futuro companheiro na escuderia italiana, o finlandês Kimi Raikkonen, que faz sua última prova pela McLaren.
Quem também esteve bem neste sábado foi Rubens Barrichello. O piloto da Honda alcançou o quinto melhor tempo --1min11s619. Além da boa classificação, alcançou um triunfo particular dentro da escuderia. Seu companheiro, o inglês Jenson Button, sequer passou da segunda parte do treino. Vai largar na 14ª colocação.
Confira os tempos do treino classificatório deste sábado
1) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min10s680
2) Kimi Raikkonen (FIN/McLaren), 1min11s299
3) Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min11s328
4) Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min11s567
5) Rubens Barrichello (BRA/Honda), 1min11s619
6) Giancarlo Fisichella (ITA/Renault), 1min11s629
7) Ralf Schumacher (ALE/Toyota), 1min11s695
8) Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber), 1min11s882
9) Robert Kubica (POL/BMW Sauber), 1min12s131
10) Michael Schumacher (ALE/Ferrari), sem tempo
11) Mark Webber (AUS/Williams), 1min11s650
12) Pedro de la Rosa (ESP/McLaren), 1min11s658
13) Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min11s679
14) Jenson Button (ING/Honda), 1min11s742
15) Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso), 1min12s861
16) Scott Speed (EUA/Toro Rosso), 1min12s856
17) Christijan Albers (HOL/MF1), 1min13s138
18) David Coulthard (ESC/Red Bull), 1min13s249
19) Takuma Sato (JAP/Super Aguri), 1min13s269
20) Sakon Yamamoto (JAP/Super Aguri Honda), 1min13s357
21) Tiago Monteiro (POR/MF1 Toyota), sem tempo
22) Robert Doornbos (HOL/Red Bull), 1min12s591
Partidos nanicos buscam fusões para superar cláusula de barreira
ANDREZA MATAIS GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A sinalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que somente sete partidos devem conseguir superar a cláusula de barreira na próxima legislatura do Congresso Nacional fez com que legendas como PPS, PV e PTB procurassem estratégias para garantir a sua sobrevivência. A cláusula estabelece como condição para que um partido político tenha direito ao funcionamento parlamentar ter recebido 5% dos votos do eleitorado nacional e pelo menos 2% em nove unidades da federação.
O caminho a ser seguido pela maioria dos 14 partidos que não conseguiu atingir a regra é a fusão com outras legendas. O PL, que elegeu 26 deputados federais em 1º de outubro, deve se unir ao PRONA e ao PSC. Com a fusão, os partidos passam a reunir 38 parlamentares e poderão superar a regra.
O PPS, o PV e o PHS também estudam unir as legendas para atender a cláusula. A Folha Online teve acesso a documento elaborado pelos três partidos --que será discutido durante seminário em Recife (PE) após o segundo turno das eleições. No documento, os partidos propõem a criação de uma nova legenda intitulada "Democráticos de Esquerda" como resultado da união.Os três partidos defendem que cada um mantenha sua autonomia mesmo depois da fusão, mas que estejam submetidos a uma direção colegiada com representantes das três legendas.
PPS, PV e PHS também pretendem elaborar um programa comum de mudanças políticas e sociais a ser defendido pela nova agremiação no Congresso."Estamos conversando com os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Sarney Filho (PV-MA) e com o presidente Roberto Freire (PPS-PE) para a fusão. Eles também compreendem que o caminho [para a sobrevivência partidária] é esse", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Ao invés da fusão, o PTB optou por incorporar o PAN para ultrapassar a cláusula. Segundo o presidente do partido, Roberto Jefferson (PTB-RJ), o PTB conquistou 4,8% dos votos nas eleições para a Câmara Federal que somados aos 0,25% do PAN somariam 5,05% --índice que atinge a meta da cláusula de barreira.
IsolamentoNa contramão dos partidos que buscam uniões com outras legendas, o PSOL e o PC do B devem caminhar sozinhos na nova legislatura. Segundo o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), o partido não vai partir para a fusão com novas legendas, e sim enfrentar a regra sujeito às restrições impostas pela lei.A mesma visão tem o PSOL, que aposta no "brilho" de seus parlamentares para sobreviver no Congresso.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) acredita que os deputados do PSOL têm condições de garantir a representatividade do partido mesmo "amarrado" pela cláusula de barreira.O TSE ainda vai se pronunciar oficialmente sobre a interpretação da regra, mas já adiantou que deve seguir a orientação de que sete partidos conseguiram atingir a cláusula: PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PDT e PSB.
Os partidos que não superaram a cláusula vão começar a legislatura de 2007 sem direito a participar de comissões no Congresso, dirigir órgãos colegiados da Câmara e do Senado, eleger membros da Mesa Diretora, indicar líderes ou ter acesso ao horário eleitoral gratuito. Essas legendas (PL, PTB, PPS, PV, PC do B, PSC, PTC, PSOL, PHS, PMN, PRONA, PAN, PRB e PT do B) também terão direito a somente 1% dos recursos do fundo partidário, já que 99% dos recursos serão distribuídos proporcionalmente com a bancada de cada legenda na Câmara.
AlternativasAlém das fusões e incorporações, os partidos também podem adotar estratégias para enfrentar a cláusula, como alterar o regimento interno da Câmara para permitir que as legendas possam integrar blocos parlamentares --ou mesmo aprovar uma lei possibilitando a federação de partidos.Alguns parlamentares já adiantaram que também podem trocar de partido, procurando filiação em legendas que conseguiram atingir a cláusula de barreira.
da Folha Online, em Brasília
A sinalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que somente sete partidos devem conseguir superar a cláusula de barreira na próxima legislatura do Congresso Nacional fez com que legendas como PPS, PV e PTB procurassem estratégias para garantir a sua sobrevivência. A cláusula estabelece como condição para que um partido político tenha direito ao funcionamento parlamentar ter recebido 5% dos votos do eleitorado nacional e pelo menos 2% em nove unidades da federação.
O caminho a ser seguido pela maioria dos 14 partidos que não conseguiu atingir a regra é a fusão com outras legendas. O PL, que elegeu 26 deputados federais em 1º de outubro, deve se unir ao PRONA e ao PSC. Com a fusão, os partidos passam a reunir 38 parlamentares e poderão superar a regra.
O PPS, o PV e o PHS também estudam unir as legendas para atender a cláusula. A Folha Online teve acesso a documento elaborado pelos três partidos --que será discutido durante seminário em Recife (PE) após o segundo turno das eleições. No documento, os partidos propõem a criação de uma nova legenda intitulada "Democráticos de Esquerda" como resultado da união.Os três partidos defendem que cada um mantenha sua autonomia mesmo depois da fusão, mas que estejam submetidos a uma direção colegiada com representantes das três legendas.
PPS, PV e PHS também pretendem elaborar um programa comum de mudanças políticas e sociais a ser defendido pela nova agremiação no Congresso."Estamos conversando com os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Sarney Filho (PV-MA) e com o presidente Roberto Freire (PPS-PE) para a fusão. Eles também compreendem que o caminho [para a sobrevivência partidária] é esse", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Ao invés da fusão, o PTB optou por incorporar o PAN para ultrapassar a cláusula. Segundo o presidente do partido, Roberto Jefferson (PTB-RJ), o PTB conquistou 4,8% dos votos nas eleições para a Câmara Federal que somados aos 0,25% do PAN somariam 5,05% --índice que atinge a meta da cláusula de barreira.
IsolamentoNa contramão dos partidos que buscam uniões com outras legendas, o PSOL e o PC do B devem caminhar sozinhos na nova legislatura. Segundo o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), o partido não vai partir para a fusão com novas legendas, e sim enfrentar a regra sujeito às restrições impostas pela lei.A mesma visão tem o PSOL, que aposta no "brilho" de seus parlamentares para sobreviver no Congresso.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) acredita que os deputados do PSOL têm condições de garantir a representatividade do partido mesmo "amarrado" pela cláusula de barreira.O TSE ainda vai se pronunciar oficialmente sobre a interpretação da regra, mas já adiantou que deve seguir a orientação de que sete partidos conseguiram atingir a cláusula: PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PDT e PSB.
Os partidos que não superaram a cláusula vão começar a legislatura de 2007 sem direito a participar de comissões no Congresso, dirigir órgãos colegiados da Câmara e do Senado, eleger membros da Mesa Diretora, indicar líderes ou ter acesso ao horário eleitoral gratuito. Essas legendas (PL, PTB, PPS, PV, PC do B, PSC, PTC, PSOL, PHS, PMN, PRONA, PAN, PRB e PT do B) também terão direito a somente 1% dos recursos do fundo partidário, já que 99% dos recursos serão distribuídos proporcionalmente com a bancada de cada legenda na Câmara.
AlternativasAlém das fusões e incorporações, os partidos também podem adotar estratégias para enfrentar a cláusula, como alterar o regimento interno da Câmara para permitir que as legendas possam integrar blocos parlamentares --ou mesmo aprovar uma lei possibilitando a federação de partidos.Alguns parlamentares já adiantaram que também podem trocar de partido, procurando filiação em legendas que conseguiram atingir a cláusula de barreira.
Pio X
O deputado Pio X, do PDT, que apoiou a candidatura tucana no primeiro turno, aderiu à campanha de Ana Júlia. O parlamentar é ligado à igreja Assembléia de Deus.
Pão por quilo
Repórter Diário
Peso do pão Das quinze padarias e supermercados fiscalizados, ontem, pelo Imep, apenas três tinham o cartaz informando o valor do quilo do pão francês. Os estabelecimentos que não avisaram os consumidores sobre a nova forma de venda do produto serão notificados e terão até o dia 19 de novembro para regularizar a situação. Aqueles que não cumprirem essa medida serão autuados pelo Imep.
__________________
Meu comentário: Em Itaituba, embora o Jornal do Comércio já tenha veiculado matéria a este respeito, nem se fala no assunto. Só quando quando houver fiscalização.
Peso do pão Das quinze padarias e supermercados fiscalizados, ontem, pelo Imep, apenas três tinham o cartaz informando o valor do quilo do pão francês. Os estabelecimentos que não avisaram os consumidores sobre a nova forma de venda do produto serão notificados e terão até o dia 19 de novembro para regularizar a situação. Aqueles que não cumprirem essa medida serão autuados pelo Imep.
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Meu comentário: Em Itaituba, embora o Jornal do Comércio já tenha veiculado matéria a este respeito, nem se fala no assunto. Só quando quando houver fiscalização.
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