Já prestaram atenção que os candidatos ao governo do Estado não tocam no assunto criação de novas unidades federativas no território paraense? Nem falam que sim, nem que não. E sabem porque? Porque é um assunto muito perigoso.
O candidato que por ventura resolvesse falar a favor correria o risco de perder votos na capital e cercanias. Quem falasse contra, certamente perderia muitos votos nas regiões Oeste e Sudeste do Estado, que sonham com o Estado do Tapajós e no Sul, que quer ver o Carajás criado. Por tanto, para os dois finalistas é bom nem tocar no assunto. Como tanto Almir quanto Ana Júlia são contra, eles mantêm o silêncio sobre o tema.
Chama-me atenção, também, o fato de nehum jornalista ter perguntado a posição dos dois candidatos durante os debates. Sabe-se que em Belém vivem diversos colegas das duas áreas citadas anteriormente, mas, nenhum deles parece ter sido convidado para formular perguntas. Porque será?
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Meu amigo Val Mutran comenta a opinião acima, direto de Brasília.
É porque a ambos falta o que não se compra na feira: visão de um Estadista. Afinal, caro Jota Parente, o Pará não é mais um feudo dominado por amarelos ou vermelhos.
Além disso, o candidato que corajosamente viesse a público dizer: Não sou contra, nem a favor, o povo é que decidirá no Plebiscito. Esse seria o candidato vencedor.
Val Mutran
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Você está certíssimo, meu camo Val Mutran.
segunda-feira, outubro 23, 2006
Um vice pró Estado do Tapajós
O PSDB tem questionado muito o fato do vice de Ana Júlia, o santareno Odair Corrêa não aparecer nos horário eleitoral. Diz que ele está sendo escondido e quer saber porque. Eu também não entendo porque o Odair não aparece e isso causa uma preocupação para quem como eu espera que o time dos que lutam pela criação dos Estados do Tapajós e do Carajás seja reforçado.
Caso Ana Júlia seja eleita no próximo domingo, hipoteticamente, o movimento terá ganhará um reforço e tanto. Contudo, isso vai depender diretamente do comportamento de Odair na vice-governança.
Não vai ser assim tão fácil. Afinal, vice não tem muita autoridade. Porém, dependendo de seu desempenho, sem precisar romper com a governadora, repito, caso ela seja eleita, ele poderá atrair os holofotes e desfraldar a bandeira da emancipação.
A eleição de 3 de outubro foi pródiga. Um federal e oito estaduais conseguiram se eleger. Será que vamos ter o reforço de um vice comprometido com a causa, já que o Odair foi o coordenador do Movimento pela Criação do Estado do Tapajós durante muitos anos? Isso vamos ver.
De qualquer forma, vamos aguardar o desfecho da eleição para cobrar ou não dele.
Caso Ana Júlia seja eleita no próximo domingo, hipoteticamente, o movimento terá ganhará um reforço e tanto. Contudo, isso vai depender diretamente do comportamento de Odair na vice-governança.
Não vai ser assim tão fácil. Afinal, vice não tem muita autoridade. Porém, dependendo de seu desempenho, sem precisar romper com a governadora, repito, caso ela seja eleita, ele poderá atrair os holofotes e desfraldar a bandeira da emancipação.
A eleição de 3 de outubro foi pródiga. Um federal e oito estaduais conseguiram se eleger. Será que vamos ter o reforço de um vice comprometido com a causa, já que o Odair foi o coordenador do Movimento pela Criação do Estado do Tapajós durante muitos anos? Isso vamos ver.
De qualquer forma, vamos aguardar o desfecho da eleição para cobrar ou não dele.
PF rastreia dólares, encontra “laranjas”, mas não identifica o dono do dinheiro para compra de dossiê anti-tucano
Val-André Mutran (Brasília) – Apesar das duras críticas de membros da CPMI das Sanguessugas que acusam a Justiça de obstrução, a Polícia Federal já identificou um grupo de pessoas que teriam sido utilizadas como "laranjas" na aquisição dos dólares que serviriam para a compra de um dossiê com informações contra candidatos do PSDB. Segundo a PF, “só falta o donos ou donos do dinheiro”.
Segundo uma fonte ligada à investigação, a PF tenta, agora, agendar o depoimento destes supostos "laranjas" no inquérito que apura o caso, o que poderá ocorrer ainda esta semana.
Uma corretora de valores, a Victur, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, os registros com os nomes dos “laranjas” é a melhor pista para o rastreamento da origem do dinheiro que comprou os dólares apreendidos em um hotel em São Paulo, antes da compra do dossiê por petistas que o utilizariam na campanha eleitoral.
Ainda segundo a fonte, os “laranjas” são “pessoas de uma mesma família, de origem humilde, residente no subúrbio do Rio de Janeiro”.
Os documentos dessas pessoas podem ter sido utilizados sem a autorização delas para a compra dos 248,8 mil dólares apreendidos no dia 15 do mês passado juntamente com 1,1 milhão de reais. O dinheiro estava em poder de Valdebran Padilha e Gedimar Passos, militantes do Partido dos Trabalhadores .
"Temos de ouvir esses 'laranjas' para saber a verdadeira origem do dinheiro que seria usado na negociação", explicou a fonte.
A PF já recebeu do Banco Central todas as informações relativas à Vicatur. A empresa está em atividade há cerca de 20 anos e, desde abril de 1999, possui autorização para comercializar dólares.
Obstrução - O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), voltou a criticar a Polícia Federal ontem em entrevista para jornalistas.
“A PF está impedindo o trabalho da comissão ao ‘atrasar’ o envio de documentos para os parlamentares, dentre eles o relatório parcial da apuração do caso dossiê encaminhado à Justiça Federal em Mato Grosso na sexta-feira”, acusou.
Jungmann havia prometido protocolar uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de forçar a PF a acelerar a entrega de documentos à CPI, mas mudou de idéia.
"Conversei com outros integrantes da CPI que se inclinaram a dar mais um tempo (à PF)", afirmou.
Jungmann disse esperar que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tome providências. Ele também pediu ao juiz Jefferson Schneider a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar quem foi o responsável pelo vazamento das informações.
Para o deputado, o vazamento do relatório foi seletivo e deixou de fora as quebras de sigilo telefônico dos envolvidos e o vídeo do circuito interno de TV do hotel de São Paulo onde houve a apreensão do dinheiro que seria usado por petistas para comprar o dossiê.
O deputado acredita que a disputa eleitoral seja a principal motivação para tanta demora. "Espero que o ministro da Justiça tome as providências e resolva abrir inquérito para apurar a autoria desse crime. E que também apure a quem interessa divulgar um relatório parcial e, ao mesmo tempo, sonegar à CPMI e à opinião pública todo complemento desse relatório", declarou.
Segundo Jungmann, esse complemento traria dados "extremamente ricos para o andamento da investigação e para descobrir a autoria do crime".
Na sexta-feira, o juiz federal Jefferson Schneider, encarregado do caso, determinou que os documentos solicitados pela CPI devem ser encaminhados diretamente a ele, que decidirá pela liberação ou não dos papéis.
Segundo uma fonte ligada à investigação, a PF tenta, agora, agendar o depoimento destes supostos "laranjas" no inquérito que apura o caso, o que poderá ocorrer ainda esta semana.
Uma corretora de valores, a Victur, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, os registros com os nomes dos “laranjas” é a melhor pista para o rastreamento da origem do dinheiro que comprou os dólares apreendidos em um hotel em São Paulo, antes da compra do dossiê por petistas que o utilizariam na campanha eleitoral.
Ainda segundo a fonte, os “laranjas” são “pessoas de uma mesma família, de origem humilde, residente no subúrbio do Rio de Janeiro”.
Os documentos dessas pessoas podem ter sido utilizados sem a autorização delas para a compra dos 248,8 mil dólares apreendidos no dia 15 do mês passado juntamente com 1,1 milhão de reais. O dinheiro estava em poder de Valdebran Padilha e Gedimar Passos, militantes do Partido dos Trabalhadores .
"Temos de ouvir esses 'laranjas' para saber a verdadeira origem do dinheiro que seria usado na negociação", explicou a fonte.
A PF já recebeu do Banco Central todas as informações relativas à Vicatur. A empresa está em atividade há cerca de 20 anos e, desde abril de 1999, possui autorização para comercializar dólares.
Obstrução - O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), voltou a criticar a Polícia Federal ontem em entrevista para jornalistas.
“A PF está impedindo o trabalho da comissão ao ‘atrasar’ o envio de documentos para os parlamentares, dentre eles o relatório parcial da apuração do caso dossiê encaminhado à Justiça Federal em Mato Grosso na sexta-feira”, acusou.
Jungmann havia prometido protocolar uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de forçar a PF a acelerar a entrega de documentos à CPI, mas mudou de idéia.
"Conversei com outros integrantes da CPI que se inclinaram a dar mais um tempo (à PF)", afirmou.
Jungmann disse esperar que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tome providências. Ele também pediu ao juiz Jefferson Schneider a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar quem foi o responsável pelo vazamento das informações.
Para o deputado, o vazamento do relatório foi seletivo e deixou de fora as quebras de sigilo telefônico dos envolvidos e o vídeo do circuito interno de TV do hotel de São Paulo onde houve a apreensão do dinheiro que seria usado por petistas para comprar o dossiê.
O deputado acredita que a disputa eleitoral seja a principal motivação para tanta demora. "Espero que o ministro da Justiça tome as providências e resolva abrir inquérito para apurar a autoria desse crime. E que também apure a quem interessa divulgar um relatório parcial e, ao mesmo tempo, sonegar à CPMI e à opinião pública todo complemento desse relatório", declarou.
Segundo Jungmann, esse complemento traria dados "extremamente ricos para o andamento da investigação e para descobrir a autoria do crime".
Na sexta-feira, o juiz federal Jefferson Schneider, encarregado do caso, determinou que os documentos solicitados pela CPI devem ser encaminhados diretamente a ele, que decidirá pela liberação ou não dos papéis.
domingo, outubro 22, 2006
Alckmin retoma estilo agressivo em debate na TV; Lula rebate com tom irônico
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, retomou o estilo agressivo no debate desta segunda na TV Record, e notabilizado no primeiro confronto entre os presidenciáveis. Seu adversário, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), optou por utilizar o tom mais irônico já visto no segundo debate, promovido pelo SBT.
Este é o terceiro debate entre os candidatos à Presidência, após os confrontos do dia 8, na TV Bandeirantes, e no dia 20, do SBT. Mais um debate está previsto para o dia 27, na TV Globo. Nesse debate, a estrutura permitiu um confronto mais direto, logo no início, entre os candidatos, com a permissão de perguntas livres (sem sorteio de assuntos) entre os presidenciáveis.No primeiro bloco, os candidatos se dedicaram a gastar "munição", com pouca discussão de propostas e mais troca de acusações.
Alckmin sinalizou que retornaria ao estilo "Mike Tyson" logo nos primeiros minutos, quando os candidatos tiveram espaço considerações iniciais. Lula procurou responder às críticas de que não foi nos debates do primeiro turno: "esse deve ser o décimo debate desde que eu participo de campanha eleitoral neste país", afirmou o candidato, e listou suas realizações de governo na área da economia e educação, sem esquecer de sua habitual comparação com o ex-presidente Juscelino Kubitschek.
O tucano, por sua vez, foi direto ao assunto: "essas são duas marcas desse govenro: parado na economia, e acelerado nos escândalos", disse ele. O candidato fez referência à posição do país em uma lista comparativas de países por taxas de desenvolvimento e as novas revelações sobre o episódio do dossiê.
No bloco das perguntas, o tucano mencionou o fato de 5 ministros de Lula terem problemas com a Justiça e perguntou se havia alguma "coincidência". Lula rebate, dizendo que seu governo não "engavetava" denúncias e alfinetou, lembrando das 69 CPIs da Assembléia Legislativa de São Paulo."A diferença fundamental é que não tem uma só denúncia que não foi investigada", disse Lula.
O tucano rebateu: "não é verdade. Tudo isso [as denúncias] surgiu porque a imprensa denunciou e o deputado [cassado] Roberto Jefferson denunciou". Ele também aproveitou para questionar, mais uma vez, Lula sobre a origem do R$ 1,7 milhão utilizado para comprar o dossiê antitucano.
Lula replicou, afirmando que o Jefferson foi cassado por falta de decoro, por não ter comprovado nenhuma das denúncias que fez no caso do "mensalão"
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, retomou o estilo agressivo no debate desta segunda na TV Record, e notabilizado no primeiro confronto entre os presidenciáveis. Seu adversário, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), optou por utilizar o tom mais irônico já visto no segundo debate, promovido pelo SBT.
Este é o terceiro debate entre os candidatos à Presidência, após os confrontos do dia 8, na TV Bandeirantes, e no dia 20, do SBT. Mais um debate está previsto para o dia 27, na TV Globo. Nesse debate, a estrutura permitiu um confronto mais direto, logo no início, entre os candidatos, com a permissão de perguntas livres (sem sorteio de assuntos) entre os presidenciáveis.No primeiro bloco, os candidatos se dedicaram a gastar "munição", com pouca discussão de propostas e mais troca de acusações.
Alckmin sinalizou que retornaria ao estilo "Mike Tyson" logo nos primeiros minutos, quando os candidatos tiveram espaço considerações iniciais. Lula procurou responder às críticas de que não foi nos debates do primeiro turno: "esse deve ser o décimo debate desde que eu participo de campanha eleitoral neste país", afirmou o candidato, e listou suas realizações de governo na área da economia e educação, sem esquecer de sua habitual comparação com o ex-presidente Juscelino Kubitschek.
O tucano, por sua vez, foi direto ao assunto: "essas são duas marcas desse govenro: parado na economia, e acelerado nos escândalos", disse ele. O candidato fez referência à posição do país em uma lista comparativas de países por taxas de desenvolvimento e as novas revelações sobre o episódio do dossiê.
No bloco das perguntas, o tucano mencionou o fato de 5 ministros de Lula terem problemas com a Justiça e perguntou se havia alguma "coincidência". Lula rebate, dizendo que seu governo não "engavetava" denúncias e alfinetou, lembrando das 69 CPIs da Assembléia Legislativa de São Paulo."A diferença fundamental é que não tem uma só denúncia que não foi investigada", disse Lula.
O tucano rebateu: "não é verdade. Tudo isso [as denúncias] surgiu porque a imprensa denunciou e o deputado [cassado] Roberto Jefferson denunciou". Ele também aproveitou para questionar, mais uma vez, Lula sobre a origem do R$ 1,7 milhão utilizado para comprar o dossiê antitucano.
Lula replicou, afirmando que o Jefferson foi cassado por falta de decoro, por não ter comprovado nenhuma das denúncias que fez no caso do "mensalão"
sábado, outubro 21, 2006
Para refletir no final de semana
Mais que oportuna a frase que deixo para os leitores refletirem no final de semana. Só não sei se entre os candidatos que disputam o segundo turno, para governador do Estado ou para presidente há algum estadista.
"Um político pensa na próxima eleição; um estadista, na próxima geração"
James Clarke.
"Um político pensa na próxima eleição; um estadista, na próxima geração"
James Clarke.
Informe JC III
NILDO
Depois de temporada de dois meses em Macapá, o cantor e compositor Nildo deverá retornar a Itaituba no começo de novembro. Ele vem fazendo muito sucesso no Estado vizinho, tendo feito a abertura do show do renomado artista Amado Batista, dia 12.
-----------------------
Leitores comentam a volta de Nildo
O Nildo é um grande artista e merece o sucesso que faz. É para Itaituba que ele volte, mas, é ótimo para a carreira dele que saia para outros centros, de vez em quando.
Marco Aurélio Pinho
-----------------------
Anônimo disse...
O Nildo merece o sucesso que faz, pois tem um enorme talento. Seu retorno é muito bom para Itaituba, mas, suas saídas de vez em quando para outros centros é ótimo para seu desenvolvimento profissional.
Antônio Carlos Linhares
Depois de temporada de dois meses em Macapá, o cantor e compositor Nildo deverá retornar a Itaituba no começo de novembro. Ele vem fazendo muito sucesso no Estado vizinho, tendo feito a abertura do show do renomado artista Amado Batista, dia 12.
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Leitores comentam a volta de Nildo
O Nildo é um grande artista e merece o sucesso que faz. É para Itaituba que ele volte, mas, é ótimo para a carreira dele que saia para outros centros, de vez em quando.
Marco Aurélio Pinho
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Anônimo disse...
O Nildo merece o sucesso que faz, pois tem um enorme talento. Seu retorno é muito bom para Itaituba, mas, suas saídas de vez em quando para outros centros é ótimo para seu desenvolvimento profissional.
Antônio Carlos Linhares
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