quarta-feira, outubro 25, 2006
Tapajós enchendo
As informações que chegam do Alto Tapajós dão conta de que está chovendo muito naquela região. Fas sentido, porque observa-se a rápida subida das águas do rio Tapajós. Até mesmo a praia que se forma todos os anos em frente a cidade de Itaituba já desapareceu quase que completamente. Algumas das barracas construídas para a venda de comidas e bebidas nos finais de semana estão dentro dágua. A continuar neste ritmo, logo logo a navegação estará normalizada. Por enquanto o barcos ainda estão dando a volta próximo ao 53 BIS para poder atracar no Terminal Hidroviário.
terça-feira, outubro 24, 2006
R$ 15,1 mi ganhos em 6 anos
Na guerra do vale tudo na reta final da campanha, o Diário, de Jáder, pró Ana Júlia, trava uma guerra de denúncias com O Liberal, pró Almir.
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CLEAN Grosso do faturamento de empresa ligada a filho de Almir veio de seis organismos estaduais
Entre o final de 2000 e setembro deste ano, a Clean Service Serviços Gerais Ltda, empresa ligada ao empresário Marcelo Gabriel, filho do ex-governador Almir Gabriel, já faturou, pelo menos, R$ 15,1 milhões junto ao governo do Estado.
O grosso desses recursos veio de apenas seis organismos estaduais, todos subordinados à Secretaria Especial de Proteção Social (Seeps), comandada, até 2002, pela mãe de Marcelo, a ex-primeira-dama Socorro Gabriel, e a partir daquele ano, pela vice-governadora Valéria Pires Franco. Só junto à Sespa, a Clean Service faturou R$ 11 milhões, a maior parte para a limpeza dos hospitais regionais de Tucuruí, Salinópolis, Conceição do Araguaia e Cametá e do Abelardo Santos, em Belém.
Os contratos, firmados a partir do Pregão 001/2004/Sespa, rendem, hoje, quase R$ 4 milhões por ano. Outro contrato, datado de maio de 2002, vale quase meio milhão de reais/ano, para a coleta, transporte e incineração do lixo patológico das unidades da Sespa, na 1ª Regional de Proteção Social. Os demais órgãos subordinados à Seeps, que também contrataram os serviços da Clean Service, foram o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, a Santa Casa de Misericórdia, o Hemopa, o Ofir Loyola e a Secretaria Executiva do Trabalho e Promoção Social (Seteps). Ou seja, das sete instituições que integram essa secretaria especial, apenas a Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) não possui contratos com a empresa. O total de recursos faturados pela Clean Service - aí incluída a Sespa - beira os R$ 14,4 milhões.
SEM LICITAÇÃO - Mas a Clean Service também manteve ou mantém contratos com o Fundo de Saúde (Funsau) da Polícia Militar do Estado, com a Polícia Civil, o Instituto de Perícia Científica Renato Chaves, a Superintendência do Sistema Penal (Susipe), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Secretaria Executiva de Cultura (Secult), a Fundação Tancredo Neves, a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) e até com a Enasa, uma empresa pública em fase de liquidação. Boa parte desses contratos foi realizada com dispensa de licitação.
Contrato até com empresa em fase de liquidaçãoQuando ocorreram processos licitatórios, a Clean foi a única empresa a “se interessar” pelo certame. Isso aconteceu, por exemplo, na Ceasa, em maio do ano passado - apesar da disputa envolver um contrato de R$ 135 mil/ano, para a coletiva seletiva de lixo orgânico. A homologação da Carta Convite 05/2005 decorreu “em razão do manifesto desinteresse dos convidados (parágrafo 7 do artigo 22 da Lei 8666/93), onde não se preencheu, por duas vezes, o mínimo legal exigido na precitada modalidade, sendo que no segundo convite só esteve presente, à abertura do certame, a empresa Clean Service”, conforme consta no Diário Oficial do Estado de 11/5/2005.
Há, também, contratos no mínimo estranhos, a contemplar a empresa ligada a Marcelo Gabriel. Veja-se o exemplo do Detran. O contrato 001/06 CLEAN (pelo menos é assim que foi publicado no DOE de 5 de janeiro último) tem o valor de R$ 67.440/ano. Ou seja, mais que o valor pago à Clean, em igual período, pelo Funsau, da Policia Militar (R$ 51.916,32), para recolhimento de lixo hospitalar. Além disso, o contrato do Detran inclui não apenas a coleta de resíduos orgânicos, mas, também, de lixo patológico.
Outra contratação igualmente esquisita foi a realizada pela Enasa, em 2004, com dispensa de licitação, e já prorrogada até janeiro do ano que vem. A empresa, em fase de liquidação, paga a Clean Service R$ 424,80, por mês, pelo recolhimento do lixo - e mais R$ 23,36 por “container extra coletado”. Quer dizer: não dá para entender como é possível a produção de tanto lixo, por uma instituição que mal continua a funcionar. Além disso, o pagamento por “container extra” (extra, em relação a que quantitativo?) deixa o contribuinte sem a mínima idéia sobre o montante de recursos efetivamente repassado à empresa.
ADITIVOS - No caso dos contratos da Clean Service, também não funciona a máxima de que o processo licitatório ajuda a baratear os preços dos produtos ou serviços adquiridos pelo Estado. Exemplo: as transações dela com a Secult. No contrato 006/03, com dispensa de licitação, a coleta do lixo do Núcleo Feliz Lusitânia, pela Clean, ficava em R$ 1.450 por mês. Mas, a partir do certame realizado em julho daquele mesmo ano, através de carta convite, esse valor subiu para R$ 2.000 mensais (R$ 24 mil por ano). E, devido a vários aditivos de prazo e de preço, o contrato atingiu, em julho último, R$ 3.235/mês
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CLEAN Grosso do faturamento de empresa ligada a filho de Almir veio de seis organismos estaduais
Entre o final de 2000 e setembro deste ano, a Clean Service Serviços Gerais Ltda, empresa ligada ao empresário Marcelo Gabriel, filho do ex-governador Almir Gabriel, já faturou, pelo menos, R$ 15,1 milhões junto ao governo do Estado.
O grosso desses recursos veio de apenas seis organismos estaduais, todos subordinados à Secretaria Especial de Proteção Social (Seeps), comandada, até 2002, pela mãe de Marcelo, a ex-primeira-dama Socorro Gabriel, e a partir daquele ano, pela vice-governadora Valéria Pires Franco. Só junto à Sespa, a Clean Service faturou R$ 11 milhões, a maior parte para a limpeza dos hospitais regionais de Tucuruí, Salinópolis, Conceição do Araguaia e Cametá e do Abelardo Santos, em Belém.
Os contratos, firmados a partir do Pregão 001/2004/Sespa, rendem, hoje, quase R$ 4 milhões por ano. Outro contrato, datado de maio de 2002, vale quase meio milhão de reais/ano, para a coleta, transporte e incineração do lixo patológico das unidades da Sespa, na 1ª Regional de Proteção Social. Os demais órgãos subordinados à Seeps, que também contrataram os serviços da Clean Service, foram o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, a Santa Casa de Misericórdia, o Hemopa, o Ofir Loyola e a Secretaria Executiva do Trabalho e Promoção Social (Seteps). Ou seja, das sete instituições que integram essa secretaria especial, apenas a Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) não possui contratos com a empresa. O total de recursos faturados pela Clean Service - aí incluída a Sespa - beira os R$ 14,4 milhões.
SEM LICITAÇÃO - Mas a Clean Service também manteve ou mantém contratos com o Fundo de Saúde (Funsau) da Polícia Militar do Estado, com a Polícia Civil, o Instituto de Perícia Científica Renato Chaves, a Superintendência do Sistema Penal (Susipe), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Secretaria Executiva de Cultura (Secult), a Fundação Tancredo Neves, a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) e até com a Enasa, uma empresa pública em fase de liquidação. Boa parte desses contratos foi realizada com dispensa de licitação.
Contrato até com empresa em fase de liquidaçãoQuando ocorreram processos licitatórios, a Clean foi a única empresa a “se interessar” pelo certame. Isso aconteceu, por exemplo, na Ceasa, em maio do ano passado - apesar da disputa envolver um contrato de R$ 135 mil/ano, para a coletiva seletiva de lixo orgânico. A homologação da Carta Convite 05/2005 decorreu “em razão do manifesto desinteresse dos convidados (parágrafo 7 do artigo 22 da Lei 8666/93), onde não se preencheu, por duas vezes, o mínimo legal exigido na precitada modalidade, sendo que no segundo convite só esteve presente, à abertura do certame, a empresa Clean Service”, conforme consta no Diário Oficial do Estado de 11/5/2005.
Há, também, contratos no mínimo estranhos, a contemplar a empresa ligada a Marcelo Gabriel. Veja-se o exemplo do Detran. O contrato 001/06 CLEAN (pelo menos é assim que foi publicado no DOE de 5 de janeiro último) tem o valor de R$ 67.440/ano. Ou seja, mais que o valor pago à Clean, em igual período, pelo Funsau, da Policia Militar (R$ 51.916,32), para recolhimento de lixo hospitalar. Além disso, o contrato do Detran inclui não apenas a coleta de resíduos orgânicos, mas, também, de lixo patológico.
Outra contratação igualmente esquisita foi a realizada pela Enasa, em 2004, com dispensa de licitação, e já prorrogada até janeiro do ano que vem. A empresa, em fase de liquidação, paga a Clean Service R$ 424,80, por mês, pelo recolhimento do lixo - e mais R$ 23,36 por “container extra coletado”. Quer dizer: não dá para entender como é possível a produção de tanto lixo, por uma instituição que mal continua a funcionar. Além disso, o pagamento por “container extra” (extra, em relação a que quantitativo?) deixa o contribuinte sem a mínima idéia sobre o montante de recursos efetivamente repassado à empresa.
ADITIVOS - No caso dos contratos da Clean Service, também não funciona a máxima de que o processo licitatório ajuda a baratear os preços dos produtos ou serviços adquiridos pelo Estado. Exemplo: as transações dela com a Secult. No contrato 006/03, com dispensa de licitação, a coleta do lixo do Núcleo Feliz Lusitânia, pela Clean, ficava em R$ 1.450 por mês. Mas, a partir do certame realizado em julho daquele mesmo ano, através de carta convite, esse valor subiu para R$ 2.000 mensais (R$ 24 mil por ano). E, devido a vários aditivos de prazo e de preço, o contrato atingiu, em julho último, R$ 3.235/mês
Presidente da Infraero diz que sucessão de erros culminou no acidente do Boeing com Legacy
Kelly Oliveira Repórter
da Rádio Nacional
Brasília - O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou hoje (23), após a cerimônia de comemoração do Centenário do Vôo do 14-Bis, que houve uma sucessão de erros que culminaram no acidente com entre o Boeing 737-800 da Gol e o Legacy. Ele enfatizou que é pouco provável que tenham ocorrido falhas em equipamentos e que se o transponder do Legacy estivesse em funcionamento o acidente teria sido evitado.
Para Pereira, podem ter ocorrido erros dos pilotos do Legacy, do controle e de interpretações erradas das regras de vôo. “Pelo que sabemos até agora, em nenhum momento se comentou em pane material em nenhum dos dois aviões, nem nos radares terrestre. Eram aviões novos, com sistemas modernos. É muito difícil um transponder dar pane, é um equipamento muito seguro. Se o transponder tivesse acionado, aquele acidente não teria acontecido”, disse.
Pereira descartou a possibilidade dos pilotos do Legacy terem confundido a expressão dos controladores “vigilância de radar” com “vetoração de radar”, quando o piloto segue somente orientação dos controladores para voar, sem tomar iniciativa própria, o que raramente acontece. “A expressão vigilância de radar, no mundo todo, significa que a aeronave está sob vigilância, mas a tribulação do avião continua sendo responsável pela navegação do avião. Inclusive na preservação de altitude e rota”, explicou, acrescentando que a vetoração radar não acontece a 36 mil pés, altitude em que voava o Legacy.
O presidente da Infraero disse ainda que é pouco provável que tenha havido dificuldades com a língua inglesa na comunicação entre controladores e piloto do Legacy. “O inglês é a língua universal da aviação. Não era um diálogo complexo, não havia uma emergência iminente, não havia necessidade de fugir da padronização. O linguajar de aviação é muito padronizado. Os controladores sempre usam a mesma expressão”, afirmou.','').
da Rádio Nacional
Brasília - O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou hoje (23), após a cerimônia de comemoração do Centenário do Vôo do 14-Bis, que houve uma sucessão de erros que culminaram no acidente com entre o Boeing 737-800 da Gol e o Legacy. Ele enfatizou que é pouco provável que tenham ocorrido falhas em equipamentos e que se o transponder do Legacy estivesse em funcionamento o acidente teria sido evitado.
Para Pereira, podem ter ocorrido erros dos pilotos do Legacy, do controle e de interpretações erradas das regras de vôo. “Pelo que sabemos até agora, em nenhum momento se comentou em pane material em nenhum dos dois aviões, nem nos radares terrestre. Eram aviões novos, com sistemas modernos. É muito difícil um transponder dar pane, é um equipamento muito seguro. Se o transponder tivesse acionado, aquele acidente não teria acontecido”, disse.
Pereira descartou a possibilidade dos pilotos do Legacy terem confundido a expressão dos controladores “vigilância de radar” com “vetoração de radar”, quando o piloto segue somente orientação dos controladores para voar, sem tomar iniciativa própria, o que raramente acontece. “A expressão vigilância de radar, no mundo todo, significa que a aeronave está sob vigilância, mas a tribulação do avião continua sendo responsável pela navegação do avião. Inclusive na preservação de altitude e rota”, explicou, acrescentando que a vetoração radar não acontece a 36 mil pés, altitude em que voava o Legacy.
O presidente da Infraero disse ainda que é pouco provável que tenha havido dificuldades com a língua inglesa na comunicação entre controladores e piloto do Legacy. “O inglês é a língua universal da aviação. Não era um diálogo complexo, não havia uma emergência iminente, não havia necessidade de fugir da padronização. O linguajar de aviação é muito padronizado. Os controladores sempre usam a mesma expressão”, afirmou.','').
Trabalhadores da Celpa param hoje
A greve é contra as demissões na empresa A partir da zero hora de do dia 24/10, os trabalhadores da Celpa entram em greve por tempo indeterminado contra as demissões na empresa. A decisão foi tomada em assembléias realizadas no dia 17/10, um dia depois da paralisação e protestos feitos em frente à sede da empresa, na rodovia Augusto Montenegro. A reação dos trabalhadores foi motivada por mais sete demissões feitas pela Celpa no dia 13/10, uma sexta-feira.
Diário on line
Diário on line
Lá, diferente de cá
Jeffrey Skilling, ex-Enron, é condenado a 24 anos e quatro meses de prisão
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O ex-presidente e executivo-chefe da gigante americana do setor de energia Enron (que quebrou em 2001), Jeffrey Skilling, 52, foi condenado nesta segunda-feira a 24 anos e quatro meses de prisão, por seu envolvimento na falência da empresa.
Antes de ouvir a sentença, Skilling manteve a alegação de inocência. "Meritíssimo, sou inocente nessas acusações", afirmou. "Sou inocente em cada uma dessas acusações. Vamos [Skilling e sua defesa] continuar a buscar meus direitos constitucionais (...) Estou convencido disso e quero que meus amigos e minha família saibam disso."
Ele negou as alegações de que não sente remorso por seu envolvimento nas fraudes que causaram a quebra da empresa. "Tem sido muito duro para mim, mas, provavelmente, e mais importante, incrivelmente duro para minha família, para os funcionários da Enron, meus amigos e para a comunidade."
Em maio, Skilling foi julgado culpado em 19 acusações de conspiração, fraude, prestação de declarações de resultados falsos e por vazar informações privilegiadas. Foi considerado inocente em outras oito acusações de vazamento de informações
Durante as audiências do processo, Skilling chegou a dizer que "lutaria contra as acusações até o dia sua morte".
O fundador da Enron, Kenneth Lay, morreu em julho. Ele foi julgado culpado em todas as dez acusações de fraude bancária, incluindo uma de declarações falsas que pesava contra ele em um caso separado, relacionado a suas finanças pessoais.Em um outro julgamento, o juiz distrital da corte de Houston (Texas), Sim Lake, considerou Lay culpado em quatro acusações de fraude e declarações falsas.
O juiz Lake cancelou as condenações por fraude e declarações falsas contra o fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay --morto em julho deste ano--, pela impossibilidade de apelação no caso. A decisão do juiz Lake encerra o caso criminal contra Lay e também anula os efeitos sobre seu patrimônio, deixado para sua mulher, Linda. Lay morreu aos 64 anos devido a problemas cardíacos.
A pena de Skilling foi a maior das já pronunciadas contra ex-executivos da Enron. O ex-diretor-financeiro da Enron, Andrew Fastow, 44, foi condenado no mês passado a seis anos de prisão e dois anos de serviços comunitários. O ex-chefe dos corretores da divisão de venda de energia no atacado, David Delainey, foi condenado a dois anos e meio de prisão.
A ex-vice-chefe do setor de relações com investidores, Paula Rieker, teve sua pena reduzida para dois anos e meio de liberdade condicional --de um máximo de 10 anos de prisão.Ainda restam por ser pronunciadas as sentenças do ex-diretor-financeiro da divisão de comércio de banda larga da empresa, Kevin Howard, o que deve acontecer ainda neste mês, e do principal contador da empresa, Richard Causey, marcada para novembro.
Quebra da EnronA Enron quebrou em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de fraudes contábeis e fiscais. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente. A investigação indicou que ex-executivos, contadores, instituições financeiras e escritórios de advocacia foram responsáveis direta ou indiretamente pelo colapso da empresa.
O governo americano abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da Andersen. Além disso, pessoas lesadas pela Enron também moveram processos.Após o colapso da Enron vieram as da WorldCom, da Global Crossing e da Adelphia.
Envolvida em escândalo financeiro também esteve a Tyco: o ex-executivo-chefe da gigante americana Tyco International, Dennis Kozlowski, foi condenado em setembro do ano passado a até 25 anos de prisão por sua participação no desvio de US$ 600 milhões da empresa.A onda de fraudes levou à aprovação da Lei Sarbanes-Oxley, que visa coibir crimes fiscais e práticas ilícitas de corporações americanas.
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Meu comentário: Brasileiro gosta tanto de macaquear americano, porque a gente não copia o rigor da Justiça americana, como o exemplo da notícia acima? Seria tão bom.
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O ex-presidente e executivo-chefe da gigante americana do setor de energia Enron (que quebrou em 2001), Jeffrey Skilling, 52, foi condenado nesta segunda-feira a 24 anos e quatro meses de prisão, por seu envolvimento na falência da empresa.
Antes de ouvir a sentença, Skilling manteve a alegação de inocência. "Meritíssimo, sou inocente nessas acusações", afirmou. "Sou inocente em cada uma dessas acusações. Vamos [Skilling e sua defesa] continuar a buscar meus direitos constitucionais (...) Estou convencido disso e quero que meus amigos e minha família saibam disso."
Ele negou as alegações de que não sente remorso por seu envolvimento nas fraudes que causaram a quebra da empresa. "Tem sido muito duro para mim, mas, provavelmente, e mais importante, incrivelmente duro para minha família, para os funcionários da Enron, meus amigos e para a comunidade."
Em maio, Skilling foi julgado culpado em 19 acusações de conspiração, fraude, prestação de declarações de resultados falsos e por vazar informações privilegiadas. Foi considerado inocente em outras oito acusações de vazamento de informações
Durante as audiências do processo, Skilling chegou a dizer que "lutaria contra as acusações até o dia sua morte".
O fundador da Enron, Kenneth Lay, morreu em julho. Ele foi julgado culpado em todas as dez acusações de fraude bancária, incluindo uma de declarações falsas que pesava contra ele em um caso separado, relacionado a suas finanças pessoais.Em um outro julgamento, o juiz distrital da corte de Houston (Texas), Sim Lake, considerou Lay culpado em quatro acusações de fraude e declarações falsas.
O juiz Lake cancelou as condenações por fraude e declarações falsas contra o fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay --morto em julho deste ano--, pela impossibilidade de apelação no caso. A decisão do juiz Lake encerra o caso criminal contra Lay e também anula os efeitos sobre seu patrimônio, deixado para sua mulher, Linda. Lay morreu aos 64 anos devido a problemas cardíacos.
A pena de Skilling foi a maior das já pronunciadas contra ex-executivos da Enron. O ex-diretor-financeiro da Enron, Andrew Fastow, 44, foi condenado no mês passado a seis anos de prisão e dois anos de serviços comunitários. O ex-chefe dos corretores da divisão de venda de energia no atacado, David Delainey, foi condenado a dois anos e meio de prisão.
A ex-vice-chefe do setor de relações com investidores, Paula Rieker, teve sua pena reduzida para dois anos e meio de liberdade condicional --de um máximo de 10 anos de prisão.Ainda restam por ser pronunciadas as sentenças do ex-diretor-financeiro da divisão de comércio de banda larga da empresa, Kevin Howard, o que deve acontecer ainda neste mês, e do principal contador da empresa, Richard Causey, marcada para novembro.
Quebra da EnronA Enron quebrou em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de fraudes contábeis e fiscais. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente. A investigação indicou que ex-executivos, contadores, instituições financeiras e escritórios de advocacia foram responsáveis direta ou indiretamente pelo colapso da empresa.
O governo americano abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da Andersen. Além disso, pessoas lesadas pela Enron também moveram processos.Após o colapso da Enron vieram as da WorldCom, da Global Crossing e da Adelphia.
Envolvida em escândalo financeiro também esteve a Tyco: o ex-executivo-chefe da gigante americana Tyco International, Dennis Kozlowski, foi condenado em setembro do ano passado a até 25 anos de prisão por sua participação no desvio de US$ 600 milhões da empresa.A onda de fraudes levou à aprovação da Lei Sarbanes-Oxley, que visa coibir crimes fiscais e práticas ilícitas de corporações americanas.
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Meu comentário: Brasileiro gosta tanto de macaquear americano, porque a gente não copia o rigor da Justiça americana, como o exemplo da notícia acima? Seria tão bom.
Os cem anos de Santos Dumont
Frases ditas pelo genial brasileiro, que teve celebrado o primeiro centenário de sua grande invenção ocorrida em 23 de outubro de 1906. 23 de outubro é a data de aniversário de outro gênio, só que este, da bola: Pelé.
01. As coisas são mais belas quando vistas de cima.
02. Os pássaros devem experimentar a mesma sensação, quando distendem suas longas asas e seu vôo fecha o céu...
03. Ninguém, antes de mim, fizera igual. 03 Eu naveguei pelo ar.
04. Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la.
05. No começo deste século, nós, os fundadores da Aeronáutica, havíamos sonhado com um futuro pacífico e grandioso para ela. Mas a guerra veio, apoderou-se de nossos trabalhos e, com todos os seus horrores, aterrorizou a humanidade.
06 As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso.
01. As coisas são mais belas quando vistas de cima.
02. Os pássaros devem experimentar a mesma sensação, quando distendem suas longas asas e seu vôo fecha o céu...
03. Ninguém, antes de mim, fizera igual. 03 Eu naveguei pelo ar.
04. Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la.
05. No começo deste século, nós, os fundadores da Aeronáutica, havíamos sonhado com um futuro pacífico e grandioso para ela. Mas a guerra veio, apoderou-se de nossos trabalhos e, com todos os seus horrores, aterrorizou a humanidade.
06 As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso.
segunda-feira, outubro 23, 2006
De olhos bem fechados
Do blog Flanar, ex-blog do Barreto, que é médico
Os tucanos paraenses teimam em ver o mundo na perspectiva desalinhada de seus bicos. O caso da unidade ambulatorial da Rede SARAH é emblemático. Ao contrário do que alardeiam não é hospital, é ambulatório; depois, o Ministério da Saúde não tem nada com o fato dele não funcionar até hoje.
A Rede SARAH é uma organização privada sem fins lucrativos, administrada pela Associação das Pioneiras Sociais. Não compõe, portanto, a rede de hospitais sob administração do Ministério da Saúde, restrita apenas a alguns hospitais do Rio de Janeiro (Instituto Nacional do Câncer, Hospital Cardiológico de Laranjeiras) e de Porto Alegre (Grupo Hospitalar Conceição).
Ao contrário do que fazem crer, a Rede SARAH não recebe recursos advindos do número e da complexidade dos serviços prestados à população, como é o caso das instituições vinculadas ao SUS.
O funcionamento da rede depende de recursos a serem previstos no Orçamento Geral da União, ou seja, para que a nova unidade paraense funcione o governo estadual tem de dar providências junto ao Ministério do Planejamento e da Fazenda.
Quanto a equipar a unidade ambulatorial, o governo do estado possui recursos para fazê-lo. Se, contudo, for o caso de poupar para construir a nova capital do estado, pode usar o estatuto das emendas parlamentares da bancada federal paraense, encerrando uma novela escrita para dar ibope em final de eleição.
Os tucanos paraenses teimam em ver o mundo na perspectiva desalinhada de seus bicos. O caso da unidade ambulatorial da Rede SARAH é emblemático. Ao contrário do que alardeiam não é hospital, é ambulatório; depois, o Ministério da Saúde não tem nada com o fato dele não funcionar até hoje.
A Rede SARAH é uma organização privada sem fins lucrativos, administrada pela Associação das Pioneiras Sociais. Não compõe, portanto, a rede de hospitais sob administração do Ministério da Saúde, restrita apenas a alguns hospitais do Rio de Janeiro (Instituto Nacional do Câncer, Hospital Cardiológico de Laranjeiras) e de Porto Alegre (Grupo Hospitalar Conceição).
Ao contrário do que fazem crer, a Rede SARAH não recebe recursos advindos do número e da complexidade dos serviços prestados à população, como é o caso das instituições vinculadas ao SUS.
O funcionamento da rede depende de recursos a serem previstos no Orçamento Geral da União, ou seja, para que a nova unidade paraense funcione o governo estadual tem de dar providências junto ao Ministério do Planejamento e da Fazenda.
Quanto a equipar a unidade ambulatorial, o governo do estado possui recursos para fazê-lo. Se, contudo, for o caso de poupar para construir a nova capital do estado, pode usar o estatuto das emendas parlamentares da bancada federal paraense, encerrando uma novela escrita para dar ibope em final de eleição.
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