sexta-feira, novembro 24, 2006

Executora do Incra capota com veículo depois de retornar de farra

Fonte: Jornal O Impacto
Por: Marcos Santos

Um veículo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que deveria ser utilizado para vistorias de técnicos do órgão às comunidades de Rurópolis, capotou no último dia 12, no Travessão do Monteiro Lobato, localidade distante da sede do município, segundo informou esta semana uma rádio daquela cidade. A notícia ganhou repercussão em Rurópolis, devido à brutalidade do acidente e também pelo sumiço misterioso do veículo do local onde tombou com seus ocupantes.

No veículo, uma camionete L-200, estava a executora do Incra em Rurópolis, Sra. Brunilda, além do seu marido Manoel Vieira, o vereador Vicentinho, do PT, um rapaz, irmão do vereador Jonas e mais outras pessoas não identificadas. Todos sofreram escoriações pelo corpo.
De acordo com a notícia veiculada pela rádio, o veículo retornava para a cidade quando à altura do Travessão do Monteiro Lobato, o motorista, aparentemente embriagado, perdeu o controle da direção e tombou na estrada, capotando e atirando todos os ocupantes para fora da camionete.

Moradores daquela área comunicaram o acidente às autoridades do município, porém, quando o socorro chegou, não havia mais ninguém no local. Nem mesmo o veículo, que foi retirado e levado para local desconhecido, já que também não se encontra na sede do Incra em Rurópolis.
Informações apuradas pela reportagem e confirmadas pela rádio do município dão conta que o grupo, liderado pela executora do Incra, Sra. Brunilda, vinha de um churrasco, em uma comunidade. Todos os ocupantes estavam embriagados e, no momento do acidente, alguns ainda tomavam cerveja na carroceria da camionete. O que eles não esperavam é que a farra tivesse um final trágico.

O mais estranho nisso tudo é o fato do veículo estar circulando pela cidade num domingo, dia em que o órgão não tem expediente.

Não é de hoje, no entanto, que o carro do Incra é utilizado pela Senhora Brunilda para serviços particulares. Informações obtidas pela reportagem revelam que a chefe do Incra em Rurópolis tem o hábito de usar a camionete para fazer trabalhos pessoais e também para transportar seus parentes e amigos. Na cidade, a população quer saber onde foi parar a L-200 que capotou no Travessão do Monteiro Lobato e sumiu misteriosamente do município.

MPF pede que Ibama tente evitar conflito no noroeste do Pará

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará encaminhou nesta quinta-feira, 23 de novembro, pedido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que seja enviada, com urgência, equipe de fiscalização ao município de Prainha, no noroeste do Estado.

O objetivo é evitar conflito entre ribeirinhos e madeireiros, que o MPF considera “iminente”. Além do Ibama, a polícia militar também foi alertada pelo MPF, que pediu ao comando policial que suspenda o tráfego de balsas no rio Uruará. De acordo com os ofícios encaminhados às duas instituições pelos procuradores da República Felipe Fritz Braga e Felício Pontes Júnior, os ribeirinhos apreenderam nove balsas carregadas de madeira e exigem a presença de representantes do Ibama para liberá-las. “Há a possibilidade de que o conflito se acirre ainda mais com a chegada de empregados de madeireiras na região”, informa Pontes Júnior, procurador-chefe do MPF no Estado.
Fnte: Diário do Pará on line

quarta-feira, novembro 22, 2006

MEC reconhece que faltam escolas técnicas federais e promete mais 60

Belo Horizonte - O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, admite que a rede federal ainda é pequena. Mas afirma que até o final de 2007, 60 unidades devem ser integradas às 144 atuais - 42 serão construídas e 18 que já existem serão transferidas para o governo federal por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

“Temos uma grande qualidade, mas não temos a quantidade necessária para o nosso país. Podemos nos orgulhar do trabalho da rede federal de educação profissional e tecnológica, mas esta rede ainda é muito pequena. A meta do governo é de que não haja nenhuma cidade-pólo no país que não tenha uma extensão”, disse Pacheco durante a 1ª Jornada Científica de Educação Profissional e Tecnológica do Mercosul, que integra o 3º Fórum Educacional do Mercosul, que segue até sexta-feira (24), em Belo Horizonte.

Com o argumento de que o ensino médio regular serve “apenas de trampolim para alguns alunos ingressarem na universidade”, Pacheco defende que o ensino médio seja acompanhado de formação profissional. “Nós temos, hoje, no Brasil, apenas 11% dos jovens com idade de freqüentar uma universidade matriculados em cursos superiores. E os outros, para onde vão?”.

O diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, Flávio Antônio dos Santos, faz a ressalva de que é necessário crescer, mas “com qualidade”.

Responsável pela coordenação da maioria das unidades do interior de Minas Gerais, estado com o maior número de escolas profissionalizantes - seis Cefets e sete agrotécnicas em 21 municípios, segundo ele –, Santos afirmou que, nos últimos dois anos, houve um acréscimo significativo nos recursos investidos. Mas ressaltou que houve também aumento no número de alunos matriculados, e que é preciso investir mais em recursos humanos e infra-estrutura para manter a qualidade.

A diretora de Educação Técnica do Paraguai, Judith Iriarte, apontou dificuldades comuns entre os dois países, como capacitação de professores e obtenção de financiamento para infra-estrutura e equipamento.“Estamos iniciando um processo de reforma da educação técnica, nos níveis médio e superior. Por isso precisamos deste intercâmbio permanente com os países da região que têm maior experiência. Temos de levar em consideração a realidade.

O Paraguai integra uma região composta por países com maior desenvolvimento industrial”, afirmou Judith. Além de conferências e debates sobre a situação e desafios para a educação profissionalizante, também faz parte da 1ª Jornada Científica uma mostra de trabalhos científicos e tecnológicos de estudantes brasileiros, argentinos, paraguaios, uruguaios, bolivianos e chilenos.
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Meu comentário: E como faltam mesmo mais escolas técnicas federais neste País.
Lembro de uma conversa que teve com o saudoso bispo D. Tiago Ryan, nos idos de 1980. Era exatamente sobre este assunto.

Ele obeservou que no Brasil, ou se era doutor, ou não se era nada, enquanto nos Estados Unidos Unidos, embora muita gente tivesse oportunidade de fazer um curso superior, valorizavam -se muito os cursos técnicos.

Quanta gente não tem como fazer um cursos superior por motivos vários. Muitos poderiam fazer um bom curso técnico e inserir-se com mais facilidade no mercado de trabalho. Então, em boa hora o governo reconhece essa deficiência. Que cuide de concertar essa falha.

Banda Larga em todo o Brasil

Internet banda larga vai chegar a todos os municípios do Brasil até o final de 2007

Brasília – O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que as novas contratações para prestação dos serviços de conexão do Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão) vão ampliar a cobertura do programa a todos os municípios do país. O anúncio foi feito durante a audiência pública para definir as regras da contratação.

Serão feitos três contratos: conexão via-terrestre; conexão por satélite; e contratação de operadores de inclusão digital, que inclui a capacitação dos implementadores do projeto. O programa oferecerá pelo menos um ponto de presença em cada um dos 5.658 municípios, podendo atingir um total de 8 mil pontos de conexão.

Fonte: blog do Val Mutran

Rodízio

Prossegue o rodízio de ausência de vereadores, na Câmara de Itaituba. César Aguiar continua de licença, devendo retornar semana que vem. Maria Pretinha viajou segunda-feira e só deverá voltar na próxima semana. Severiano Gomes se faz de morto. Partipa de uma reunião sim, outra não. Cebola, que quer ser presidente, não falta a uma sessão, porque quer conferir de perto como vão as coisas e João Crenste, que também quer ser presidente, enviou ofício pedindo para que sua assinatura fosse retirada do projeto. Mas, entrou com o pedido depois que já tinha sido aprovado em primeiro turno e pelo que consta, não pode mais ser retirada tal assinatura.

A expectativa agora é para ver quem vai fazer parte do rodízio, nas próximas sessões. Que saber o motivo? Melar a votação, em segundo turno, da emenda que permitirá a reeleição do presidente da Casa. Faltam somente seis sessões para o encerramento dos trabalhos legislativos deste ano. O tempo conspira contra o presidente Dico, que defende a matéria.

TIRO NO PÉ

O vereador Antônio Cardoso da Silva usou a tribuna da Câmara de Itaituba para vociferar, de novo, contra a empresa Serabi Mineração. Dessa vez, muito mais encolerizado que das outras oportunidades.

Essa briga, que até agora mais parecia uma atitude unilateral do vereador, é motivada por algumas ações de um dos diretores da empresa, que atua diretamente na mina da mesma, de prenome Joel. Cardoso garante que o referido diretor tem interesse político e que o mesmo almeja ser prefeito de Moraes Almeida, caso esse distrito venha a ser emancipado. Joel nega categoricamente essa afirmação.

O vereador não economizou críticas contra a Serabi. Citou o fato de ter lido uma matéria publicada no jornal Província do Tapajós, do jornalista Lúcio Freire, na qual consta que a Serabi compra mais de um milhão de reais por mês, sendo boa parte disso em Moraes. Se isso for verdade, ameaçou, vai acionar seu chefe, usando um metáfora para se referir à Secretaria de Estado de Fazenda, para que fiscalize os comerciantes do distrito, pois estariam vendendo sem notas para a empresa.

Em sua raivosa fala, o vereador não poupou, nem meso a imprensa de Itaituba, ao dizer que essa nada falaria a respeito do assunto, pois a empresa é patrocinadora dos órgãos de comunicação, dando a entender que tal patrocínio representa a compra do silêncio dos veículos e dos jornalistas.

Ele pediu apoio dos vereadores, alegando que é muito pequeno para enfrentar a empresa. Chegou a dizer que se sente ameaçado, uma vez que a Serabi tem muitos seguranças e ele não imagina o que pode lhe acontecer. Houve edis que chegaram a falar com o presidente da Câmara, vereador Dico, sugerindo que fosse formada uma comissão para ir até Moraes de Almeida para verificar as acusações “in loco”. Dico não deu resposta.

Foi um ato muito infeliz e inoportuno esse do vereador Cardoso, que conseguiu indispor-se com muita gente ao mesmo tempo. Piorou sua já nada boa relação com a Serabi, que deverá acionar seu departamento jurídico para avaliar tais declarações; ficou muito mal com a imprensa de Itaituba, que estuda a publicação de uma nota de repúdio contra ele e, de quebra, vai ter que dar muitas explicações aos eleitores de Moraes Almeida, incluindo os comerciantes. Isso ainda vai-lhe custar muito caro, pelo menos, politicamente.
Quem viver verá onde isso vai dar.

Cardoso, você deu um tiro no pé.
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Os amigos Valfredo Jr e Dayan Serique comentam a nota TIRO NO PÉ.

Valfredo Jr. disse...
Olá amigo Parente, daqui de Novo Progresso, consigo atualizar-me das noticias da terrinha graças ao seu blog, pena q as vezes temos q lê bobagens do Dafina que deveria valorizar os empresários de Moraes pois parte deles são culpados por ajudar a elege-lo, afinal a renda gira através do investimento naquele distrito, sonegando ou não. Com a palavra os eleitores de Moraes Almeida 2008.Um grande abraço Parente.

Dayan Serique disse...
O Vereador Cardoso não pode querer que Moraes Almeida seja única e exclusivamente beneficiada através de sua ação política, pois se dependesse disso estaria à míngua.Vivemos em um país democrático, onde todos podem atuar na política ou em função dela e não vai ser o vereador Cardoso que vai mudar isso, visto que essa é uma regra que já vem desde a criação do homem e o vereador Cardoso na política Itaitubense, não consegue sair do papel de neófito e até algumas vezes risível, nada mais justo para quem entrou pela janela na Câmara Municipal.

A Empresa Serabi Mineração, tem sido uma empresa diferenciada das demais que se instalaram aqui em Itaituba, pois desenvolve várias atividades de cunho sociocultural e que muita delas poderiam ter sido feitas por intermédio do poder legislativo, já que é o poder que representa a vontade política do povo. Mas como isso não acontece, a Serabi Mineração acaba ocupando este espaço e isso para um político é uma tremenda ameaça, pois abala sua pseudoliderança.

É mister destacar que se o vereador Cardoso vai mesmo acionar seus superiores, é melhor pensar duas vezes, pois o mesmo deve ver sua situação funcional junto aquele órgão, pois o mesmo é vereador e ao mesmo tempo fiscal da receita estadual, tá acumulando cargos. Isto é perfeitamente possível, porém, precisa está cedido ou licenciado, pois do contrário sua situação seria extremamente irregular.

Acreditamos que o vereador Cardoso seja um homem probo e que sua situação seja a mais correta possível.Para finalizar, é preciso que saibamos lidar com as divergências e que possamos aprender que não existem mais currais eleitorais, pois os tempos são outros. O povão não quer saber de onde vem o benefício e sim em recebê-los. Fazer o bem não deve ser algo premeditado, mais sim uma obrigação tanto pára os políticos quantos para os empresários.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Novidade! O comércio fechou no feriado

Pela primeira vez o comércio de Itaituba fechou em um feriado. Aqui as lojas só costumavam cerrar suas portas no Natal, Ano Novo e Sexta-Feira da Paixão.

Quem andou pelas principais ruas da área comercial da cidade, hoje, ficou surpreso com o fato de todas as lojas estarem fechadas. Só farmácias, restaurantes e algumas lanchonetes funcionaram.

Mas, tudo isso tem um motivo, que é o único que a maioria entende: O Ministério do Trabalho
avisou a todos que, quem ousasse abrir seria multado. Quando doi no bolso, todo mundo obedece.

Até farmácias foram avisadas que não poderiam funcionar. Mas, os donos argumentaram que esse serviço não poderia ficar parado, pois a população precisa recorrer ao mesmo e ninguém sabe a hora que um determinado medicamento tem que ser comprado. Foram liberados.
Como não há escala de plantão para farmácias, em Itaituba, todas abrem ao mesmo tempo de domingo a domingo.

Outra coisa: os comerciários ainda não se organizaram em um sindicato, como ocorre em Santarém. Sem isso, não há como fazer acordo entre as partes (lojistas e funcionários) para funcionar num determinado feriado.

De qualquer forma, foi um feriado atípico este de 15 de novembro, em Itaituba. Ficou parecendo com cidade organizada.