quinta-feira, janeiro 18, 2007

Garimpo no Amazonas não deve se transformar em nova Serra Pelada

Apesar de estar sendo chamada de o "o novo Eldorado da Amazônia", a Gruta do Juma não deverá se tornar uma nova Serra Pelada. A opinião é do diretor de Fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Walter Arcoverde.

O DNPM, órgão que regulamenta a produção mineral no país, está elaborando um relatório para saber quanto de ouro já foi extraído no local. Segundo Arcoverde, garimpeiros experientes que já estão no local afirmam que a Gruta não deve durar mais que dois meses, principalmente se for mantida a determinação de só permitir a extração manual. "Pelas próprias condições geológicas, a Gruta do Juma não será uma nova Serra Pelada.

Na área já conhecida, só há ouro até apenas dois metros de profundidade. Depois, o que há são rochas e nenhum ouro. Além disso, as prospecções já revelaram que, nas montanhas em volta, também não há ouro além da grota rica". Grota rica é como os garimpeiros se referem ao local onde foi encontrado ouro em maior quantidade. Numa área de menos de um quilômetro, é neste ponto, com cerca de 100 metros, que eles se concentram.

Segundo Arcoverde, não há nenhuma perspectiva de liberar a utilização de máquinas e equipamentos antes de o garimpo ser legalizado. Mesmo depois, a questão terá de ser tratada com a cooperativa de garimpeiros. Arcoverde considera que a medida não seria positiva. "Até pode ocorrer, dependendo das prospecções futuras. Mas isso traria desemprego, além de ter um grande impacto ambiental".

Após visitar o garimpo no último fim de semana, Arcoverde considera-o diferente dos demais que já conheceu. "É diferente dos outros devido à mistura da população que vive na área. Além de garimpeiros tradicionais, há pessoas que nunca haviam trabalhado em uma mina. Há uma outra cultura. Tanto que, até o momento, não houve conflitos". (Agência Brasil)

Médico opera perna errada de paciente

O Hospital Municipal de São José dos Campos, a 91 km de São Paulo abriu uma sindicância para apurar um erro de procedimento médico. O paciente Valdomiro dos Santos sofreu uma cirurgia nas duas pernas, mas apenas uma delas precisava ser operada. As fotos do porteiro Valdomiro tiradas já no hospital, quatro dias antes da cirurgia, mostram ele com uma tala na perna direita. Foi assim que o porteiro seguiu para o centro cirúrgico para reparar uma ruptura no tendão. Mas depois da operação, a surpresa: "eu olhei, aí que eu vi que a perna esquerda estava enfaixada e já estava tudo pronto. Foi então que eu falei para o doutor que aquela era a perna errada", disse. Agora, Valdomiro se recupera de duas cirurgias.

A perna que estava boa levou mais pontos que a machucada. Na esquerda foram dezessete e, na direita, treze pontos. "A perna que não precisava ser operada dói mais do que a outra", revela o porteiro. O paciente pode ficar dois meses afastado do trabalho. Ele guarda em casa um atestado, a alta médica e o único raio-x tirado antes da cirurgia.

Enfermeiros, médicos e auxiliares já foram ouvidos na sindicância aberta pelo hospital. A intenção é cruzar todos os depoimentos para saber em que etapa da cirurgia aconteceu a falha. O Conselho Regional de Medicina informou que, como já foi aberta uma sindicância pelo hospital, vai aguardar o resultado do processo para depois apurar o caso. (G1)

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Novo garimpo no Amazonas pode trazer prejuízo

Liège Albuquerque - Estadão
MANAUS - Pelo menos 80% dos cerca de 4 mil garimpeiros que foram em busca do "Eldorado do Juma", um garimpo de ouro no sul do Amazonas, em Apuí, a 453 quilômetros de Manaus, estão a caminho do prejuízo. A avaliação foi feita durante a semana passada entre as lideranças do novo garimpo e de técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SDS), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
"O que os técnicos verificaram agora era meu temor desde quando esse garimpo começou há mais de um mês: de aparecer malária por causa do desmatamento, prostituição, alcoolismo e, de herança, um fluxo migratório de desempregados que não vão ter como pagar passagem para voltar para suas cidades", destacou o prefeito de Apuí, Antonio Roque Longo. "Não tinha tanto ouro como achavam que tinha. Tiraram no máximo uns 150 quilos, não deve ter muito mais que o dobro disso".
O DNPM, órgão que regulamenta a produção mineral no País, expediu na último sexta-feira uma portaria para bloquear a área da cabeceira do rio Juma para tentar impedir novos requerimentos de levantamento geológico do local e cancelando a tramitação de qualquer outra solicitação até que os estudos geológicos de viabilidade de uma reserva garimpeira sejam concluídos.
A portaria não tem como impedir a continuidade da exploração do garimpo das cinco grotas abertas em uma área de cerca de 40 hectares, segundo a SDS, mas tem a intenção de inibir a chegada de mais pessoas ao local. "Há policiais militares e federais por lá, mas não tem como tocar o pessoal de lá, vão tentar impedir os novatos", constatou Longo.
Segundo a assessoria da SDS, em reunião com garimpeiros, um dos líderes, Genézio Souza Costa, de 38 anos, garimpeiro há 23 anos, que veio de Ariquemes (RO) para Apuí há 20 dias, contou que até agora só obteve dívidas com o comércio formado no entorno do garimpo e já pensa em voltar. "O terreno aqui já está todo dividido, não tem local para tirar ouro. Até agora não paguei os R$ 600 que gastei para chegar aqui", disse.
Os gastos diários são grandes: desde o transporte em Apuí, compra de ferramentas, de material para acampamento até alugar voadeiras, que custam cerca de R$ 150 a hora, para chegar até o rio Juma. "Não se gasta menos de R$ 500 só para se instalar. Eu estou indo embora, me arrependi de vir para cá", disse João Cruz da Silva Brito, de 41 anos, que também veio de Rondônia, segundo a assessoria da SDS. João teve malária e não conseguiu mais que 40 gramas de ouro. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Virgílio Viana, uma cooperativa já formada de garimpeiros deverá ajudar no controle no número de ingressantes. "Precisamos garantir entre outras regras a segurança no garimpo e limitar esta área só para os que já estão lá, pois tem muita informação errada sobre a quantidade de ouro e isso está

terça-feira, janeiro 16, 2007

Anulação

O veeador Antônio Cardoso informou ao blog, hoje, que recebeu um documento da Justiça, informando que sairá uma decisão sobre o recurso que ele interpôs pedindo a anulação da eleição da mesa diretora da Câmara, ocorrida em 15 de dezembro passado, na qual o vereador Cebola foi eleito presidente.

O blog apurou que existe possbilidade de acontecer a anulação. Entretanto, Cardoso tem consciência de que o G6, o grupo dos seis vereadores que ganharam a eleição, composto por João Bastos Rodrigues, Paulo Gasolina, João Pereira dos Santos, Ana Cativo, César Aguair e Manoel Diniz está fechado e se realmente houver outra eleição o nome de Cebola será novamente confirmado na presidência da Casa, talvez até com mais votos do que da vez anterior.

Houve gente do G6 que pediu para que Cardoso retirasse a ação. Ele disse que tudo depende de uma boa conversa. César Aguiar manteve contato com ele hoje, intercedendo nesse sentido.

Novo supermercado

Está previsto para o mês de outubro a inauguração de um grande supermercado em Itaituba. HIPERMERCADO DO VALLE será o nome do estabelecimento, que terá 1500 metros de área coberta, cuja construção está acontecendo. Fica na 33ª Rua, com Transamazônica.

Os donos são do Estado do Mato Grosso e já têm um supermercado em Novo Progresso. Terá 13 caixas, caixas eletrônicos, praça de alimentação e uma ampla área para estacionamento.

A concorrência já está se mexendo. Alguns estabelecimentos do ramo melhoram o visual e anunciam a climatização para breve

Pisando na faixa

Na sessão solene, que marcou a abertura dos trabalhos legislativos, o vereador Antônio Cardoso (foto) pediu um aparte ao seu colega Paulo Gasolina, quando esse discursava.

Casou pisou na faixa duas vezes. A primeira quando pediu aparte em sessão solene, o que não é permitido; a segunda, quando lhe concedido o aparte, disse que a Câmara deveria aprovar uma lei, proibindo os motoqueiros de Itaituba a usarem capacete, para diminuir a prática de crimes.

A União detém competência privativa para legislar sobre trânsito e transporte em todo o território nacional, conforme matéria regulada pelo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n° 9.503/97). Assim, não compete ao município legislar sobre a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança ou capacete. O Código de Trânsito Brasileiro (artigos 54, I e 65) apresenta regras expressas que tornam obrigatório o uso desses equipamentos em todo o país. A emoção do vereador Cardoso traiu-lhe a razão.

MEU PREFEITO: O vereador Antônio Cardoso ironizou aqueles que agora batem palmas para o prefeito Roselito. Lembrou que, quando chamava Roselito de meu prefeito era criticado. Agora está todo mundo querendo bajular. É o que ele pensa.

Jornal do Comércio no prelo

O Jornal do Comércio estará circulando na próxima quinta-feira. Diversas matérias importantes serão veiculadas, dentre as quais cito uma a respeito do lixão, que publicarei na íntegra no blog, assim que o jornal for distribuído.

Essa matéria vai dar muito o que falar. Estive no local e fiz um levantamento completo da situação, que é muito grave. Alguns impactos causados ao meio ambiente dificilmente serão revertidos.

Algo que chama atenção são as condições das doze famílias que sobrevivem do lixão.

Os detalhes completos só depois que sair o JC.