O governo praticamente desistiu de enviar ao Congresso proposta de reforma administrativa, que mexeria profundamente com as regras do funcionalismo público.
O texto não tem mais prazo para chegar aos parlamentares. O recuo foi decidido pelo Palácio do Planalto após consultas a lideranças no Parlamento, que apontaram falta de "clima político" para o governo enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
"Não tenho como precisar um prazo para a reforma administrativa ir ao Congresso", admitiu ao jornal O Estado de S. Paulo o secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira.
Um integrante da equipe econômica disse que a reforma já estava pronta, mas a decisão é política. O presidente Jair Bolsonaro ainda não bateu martelo em muitos temas da proposta levada pela equipe econômica.
No Congresso, há quem veja o assunto como uma tentativa de colocar no colo do Parlamento a responsabilidade por mais uma agenda considerada "negativa", depois da aprovação da reforma da Previdência. As declarações polêmicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que chamou os servidores de "parasitas", também acabaram por nublar ainda mais o clima.
Paralelamente, pesou na avaliação do governo o fato de que, apesar de haver 12 milhões de servidores públicos em um País com população total de 209 milhões de brasileiros, a classe tem forte capacidade de mobilização política e social.
No momento, os servidores estão quietos, apesar da reação às declarações de Guedes. O melhor, portanto, na avaliação do Planalto, seria não mexer neste assunto.
Há meses o governo trabalha no texto da PEC. Na semana passada, Bolsonaro chegou a dizer que estava na "iminência" de enviar a proposta de reforma administrativa ao Congresso. Um dia depois, no entanto, Paulo Guedes deu sua declaração dos "parasitas".
Após repercussão negativa, o ministro acabou pedindo desculpas, mas o estrago já tinha sido feito. No dia 14 de janeiro, em entrevista ao jornal, Guedes já havia afirmado que a proposta seria enviada ao Parlamento até o início de fevereiro.
quarta-feira, fevereiro 12, 2020
terça-feira, fevereiro 11, 2020
Título de Cidadão Itaitubense Foi Entregue ao Empresário Alessandro Ferreira
Por não estar na cidade no dia da entrega das homenagens pela Câmara Municipal de Itaituba, o empresário Alessandro Pigosso Ferreira.
Alessandro, é um dos sócios da Retífica 2 Irmãos, sendo um profissional qualificado e, ao mesmo tempo, empreendedor, gerando empregos no município.
Empresária Dolores Gama Recebe Título de Cidadã Itaitubense
Aconteceu na manhã de hoje, na Câmara Municipal de Itaituba, a entrega do título de Cidadã Itaitubense para a senhora Dolores Gama, empresária que reside há muitos anos neste município, tendo constituído família e empreendido aqui.
A iniciativa foi do vereador Raimison Abreu, e a entregue aconteceu hoje, porque ela não se encontrava na cidade na sessão solene do final do ano na qual houve as homenagens.
Vereador Dirceu Biolchi: "O Ensino Médio é Precário, em Moraes e no Pará"
O Ensino Médio está muito precário, e não é
só no nosso distrito, não, é em todo o Estado do Pará. Lá em Moraes Almeida nós
não temos auxiliares administrativos, auxiliares de limpeza, não temos infraestrutura
que dê condições para professores e alunos na sala de aula.
Não temos um prédio para abrigar o Ensino
Médio no nosso distrito. São usadas salas do município. Salas lotadas. Tem sala
com mais de quarenta alunos.
Então, a gente vê que o Ensino Médio do nosso
estado está muito abandonado. Os nossos filhos estão migrando para outras
cidades em busca de um estudo de melhor qualidade. Isso é muito ruim para nós,
para o nosso estado, para o nosso município.
Agente recebeu a visita do representante do
governo do Estado, no distrito, o senhor Henderson Pinto, do qual cobramos, ao
qual pedimos ajuda; a gente cobra dos deputados, cobra do secretário de
educação do Estado para que resolvam.
A secretária de
Educação do município é que tem dado um suporte para que a gente consiga tocar
em frente para que os nossos jovens possam estudar em Moraes Almeida. Não fosse
a ajuda do município, a situação seria muito pior”, afirmou Dirceu.
Vereador Daniel Martins Pediu Carro para a 12ª URE, que Já Foi Entregue
O vereador Daniel Martins esteve em Santarém,
semana passada, por ocasião da visita do governador Helder Barbalho a
municípios da Calha Norte e à Pérola do Tapajós.
Ele disse ao blog do Jota Parente, que
o motivo da viagem foi participar do recebimento de um veículo para a 12ª URE,
o que ele tentava resolver desde 2017.
“É isso mesmo, desde 2017 a luta
trabalha para conseguir um carro para servir à 12ª Unidade Regional de Educação
(URE) para que o gestor da mesma possa fazer as visitas que são necessárias às
escolas estaduais e ver as necessidades da população, concernente ao Ensino
Médio, que é responsabilidade do governo do Estado.
De que adianta a gente ter um gestor
aqui na URE, se ele não pode se deslocar para ver de perto o que está
acontecendo na área de sua competência?
Vou dar um exemplo: Moraes Almeida
fica distante 300 quilômetros de Itaituba. Lá tem um anexo do Ensino Médio.
Temos, também, municípios vizinhos que são de responsabilidade da 12ª URE.
Nós vínhamos cobrando uma solução.
Conversamos com o deputado estadual Eraldo Pimenta, que nos atendeu, indo até a
secretária anterior, Leila Freire e conversou também com a nova secretária, e o
governador atendeu o nosso pedido.
Esse veículo foi entregue na nossa presença
para o diretor da 12ª URE, o professor Ribamar Almeida e já está em Itaituba”,
disse o vereador.
Lula revela-se o opositor dos sonhos de Bolsonaro
Josias de Souza - Com um inimigo como Lula, Bolsonaro não precisa de amigos. Tomado pelas palavras, o astro petista parece decidido a repetir em 2022 o papel de cabo eleitoral do capitão. Ao discursar no aniversário de 40 anos do PT, Lula mirou no seu desafeto.
Mas acertou na sua criatura: Dilma Rousseff. "A pessoa que me pede autocrítica é porque não tem crítica a fazer para mim", declarou Lula a alturas tantas. Para ele, quem deve fazer uma boa autoanálise são os responsáveis por mazelas como os "12 milhões de desempregados". Ou a "matança da nossa juventude na periferia."
Chama-se Dilma Rousseff a grande responsável pelo super-desemprego. Foi graças à economia pedalante e criativa do governo empregocida de madame que o Brasil meteu-se na maior recessão de sua história. Os brasileiros já conheciam o caos. Sob Dilma, foram apresentados ao pântano.
Assim como o desemprego, que se recupera lenta e penosamente, os índices de mortes violentas são declinantes no país. Começaram a cair sob Michel Temer, depois que Dilma foi deposta. Hoje, a queda bate em 22%. O mérito é mais dos Estados do que de Brasília. Mas Lula ajeita a bola para Bolsonaro chutar.
Lula instou sua tropa a ganhar o asfalto. "Se não formos para a rua lutar e resistir, estaremos perdidos", afirmou, antes de atirar contra seus pés barro. "Acusam todos de corrupção e enfiam na nossa cara esse governo que enfiaram agora.
Esse é um desafio para nós. Como organizamos os movimentos sindicais de novo?". Nem todos carregam a pecha de corrupto, só os que se lambuzaram.
Contra Lula, correm no Judiciário uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove processos. Adornam sua biografia duas condenações em segunda instância - uma delas já ratificada na terceira instância. Infelizmente, a cadeia não ensinou nada ao orador.
No trecho em que declarou "enfiam na nossa cara esse governo que enfiaram agora", Lula injetou um ardil de gramática e um erro de história. Se aplicasse corretamente a gramática, Lula teria evitado o sujeito oculto. Diria algo assim: "O eleitorado enfia Bolsonaro na nossa cara."
Eis o erro de história: Lula deixa de mencionar sua contribuição à ascensão de Bolsonaro. Transformou o PT numa máquina coletora de fundos, levou estatais como a Petrobras ao balcão, avalizou a nomeação de gatunos...
E vendeu como supergerente uma sucessora inepta. Com tudo isso, Lula conseguiu transformar o antipetismo na maior força eleitoral da sucessão de 2018. Forte o bastante para impulsionar o voo de um obscuro deputado do baixíssimo clero para o Planalto.
O pronunciamento de Lula reforçou a sensação de que o PT, 40, enfrenta um processo de envelhecimento precoce. Nem Lula, famoso pela intuição política, consegue enxergar a realidade. Diz ter um "tesão de 20 anos". Mas exibe a vista cansada ao pregar a ocupação das ruas e a reorganização do aparato sindical.
Desde 2014, quando explodiu a Lava Jato, Lula promete "percorrer o Brasil". Renovou a promessa ao deixar a cadeia. Mas não foi. Fala para plateias companheiras, em ambientes domesticados.
Sem verbas públicas, o "exército do Stédile" sumiu. Sem imposto sindical, a máquina de agitação da CUT enferrujou.
Lula ainda não notou. Mas tornou-se o opositor dos sonhos de Bolsonaro. Está sujo demais para criticar os mal lavados que rodeiam o capitão - do filho com a biografia rachadinha aos ministros encrencados com a lei.
Com as digitais gravadas nos grandes problemas nacionais - a ruína econômica e a roubalheira -, Lula já não consegue fazer pose de solução. Restou a Lula apenas a raiva. O diabo é que, com tantos problemas por resolver, é improvável que na sucessão de 2022 o brasileiro se anime a enviar à Presidência um poste indicado por Lula para passar quatro anos falando mal de Bolsonaro.
A língua do capitão produz crises em série, conspirando contra o governo do dono. Mas para sorte de Bolsonaro a única novidade no PT é a namorada de Lula, 72, a socióloga Rosângela Silva.
Chamada na intimidade de Janja, ela nasceu na mesma época em que o PT veio à luz, há 40 anos. "Eu consegui a proeza de, preso, arrumar uma namorada", costuma jactar-se Lula.
A cadeia não inspirou uma autocrítica. Mas não foi de todo inútil.
Mas acertou na sua criatura: Dilma Rousseff. "A pessoa que me pede autocrítica é porque não tem crítica a fazer para mim", declarou Lula a alturas tantas. Para ele, quem deve fazer uma boa autoanálise são os responsáveis por mazelas como os "12 milhões de desempregados". Ou a "matança da nossa juventude na periferia."
Chama-se Dilma Rousseff a grande responsável pelo super-desemprego. Foi graças à economia pedalante e criativa do governo empregocida de madame que o Brasil meteu-se na maior recessão de sua história. Os brasileiros já conheciam o caos. Sob Dilma, foram apresentados ao pântano.
Assim como o desemprego, que se recupera lenta e penosamente, os índices de mortes violentas são declinantes no país. Começaram a cair sob Michel Temer, depois que Dilma foi deposta. Hoje, a queda bate em 22%. O mérito é mais dos Estados do que de Brasília. Mas Lula ajeita a bola para Bolsonaro chutar.
Lula instou sua tropa a ganhar o asfalto. "Se não formos para a rua lutar e resistir, estaremos perdidos", afirmou, antes de atirar contra seus pés barro. "Acusam todos de corrupção e enfiam na nossa cara esse governo que enfiaram agora.
Esse é um desafio para nós. Como organizamos os movimentos sindicais de novo?". Nem todos carregam a pecha de corrupto, só os que se lambuzaram.
Contra Lula, correm no Judiciário uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove processos. Adornam sua biografia duas condenações em segunda instância - uma delas já ratificada na terceira instância. Infelizmente, a cadeia não ensinou nada ao orador.
No trecho em que declarou "enfiam na nossa cara esse governo que enfiaram agora", Lula injetou um ardil de gramática e um erro de história. Se aplicasse corretamente a gramática, Lula teria evitado o sujeito oculto. Diria algo assim: "O eleitorado enfia Bolsonaro na nossa cara."
Eis o erro de história: Lula deixa de mencionar sua contribuição à ascensão de Bolsonaro. Transformou o PT numa máquina coletora de fundos, levou estatais como a Petrobras ao balcão, avalizou a nomeação de gatunos...
E vendeu como supergerente uma sucessora inepta. Com tudo isso, Lula conseguiu transformar o antipetismo na maior força eleitoral da sucessão de 2018. Forte o bastante para impulsionar o voo de um obscuro deputado do baixíssimo clero para o Planalto.
O pronunciamento de Lula reforçou a sensação de que o PT, 40, enfrenta um processo de envelhecimento precoce. Nem Lula, famoso pela intuição política, consegue enxergar a realidade. Diz ter um "tesão de 20 anos". Mas exibe a vista cansada ao pregar a ocupação das ruas e a reorganização do aparato sindical.
Desde 2014, quando explodiu a Lava Jato, Lula promete "percorrer o Brasil". Renovou a promessa ao deixar a cadeia. Mas não foi. Fala para plateias companheiras, em ambientes domesticados.
Sem verbas públicas, o "exército do Stédile" sumiu. Sem imposto sindical, a máquina de agitação da CUT enferrujou.
Lula ainda não notou. Mas tornou-se o opositor dos sonhos de Bolsonaro. Está sujo demais para criticar os mal lavados que rodeiam o capitão - do filho com a biografia rachadinha aos ministros encrencados com a lei.
Com as digitais gravadas nos grandes problemas nacionais - a ruína econômica e a roubalheira -, Lula já não consegue fazer pose de solução. Restou a Lula apenas a raiva. O diabo é que, com tantos problemas por resolver, é improvável que na sucessão de 2022 o brasileiro se anime a enviar à Presidência um poste indicado por Lula para passar quatro anos falando mal de Bolsonaro.
A língua do capitão produz crises em série, conspirando contra o governo do dono. Mas para sorte de Bolsonaro a única novidade no PT é a namorada de Lula, 72, a socióloga Rosângela Silva.
Chamada na intimidade de Janja, ela nasceu na mesma época em que o PT veio à luz, há 40 anos. "Eu consegui a proeza de, preso, arrumar uma namorada", costuma jactar-se Lula.
A cadeia não inspirou uma autocrítica. Mas não foi de todo inútil.
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