sexta-feira, fevereiro 14, 2020

Acidente com militares que iam para a visita de Bolsonaro

Quatro militares sofreram escoriações leves, enquanto um coronel sofreu ferimentos na cabeça e foi levado ao hospital (Foto:Reprodução)

Uma viatura do exército brasileiro que seguia para a solenidade de reinauguração da rodovia BR-163, a Cuiabá-Santarém, levando cinco militares que receberiam condecorações do presidente da República, Jair Bolsonaro, se envolveu em um acidente com uma carreta na manhã desta sexta-feira (14). Segundo o Comando Militar do Norte, a colisão foi por volta das 7h, já na rodovia que será reinaugurada em um evento com a presença do presidente.

No acidente, quatro militares sofreram escoriações leves e foram atendidos no local, enquanto o coronel Carlos Octávio Krawutschke Cardoso sofreu ferimentos na cabeça, sendo imediatamente socorrido para o hospital de Novo Progresso, no sudoeste paraense. Segundo o exército, ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde do militar.

O evento

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), General Santos Filho, participam na sexta-feira (14) da inauguração da pavimentação dos últimos 51 quilômetros da BR-163, no Pará. O trecho era o que faltava para ligar, definitivamente, o município mato-grossense de Sinop ao porto de Miritituba, em Itaituba, no sudoeste paraense.

A pavimentação do trecho é aguardada pelo setor produtivo, por moradores da região e por transportadores de cargas há mais de 40 anos. Trata-se da principal via de escoamento de milho e soja do Centro-Oeste rumo aos portos do Arco Norte.

Presidente da OAB/PA repudia fala de Hélder sobre Direitos Humanos

Questionamento foi feito pelo Governador durante posse de novos agentes de polícia penal

Por meio de seu presidente, o advogado Alberto Campos, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará, publicou nota de solidariedade à sua Comissão de Direitos Humanos, em repúdio à fala do governador Helder Barbalho durante a posse dos agentes penitenciários, no Hangar, no último dia 12. 

Diante dos novos agentes de polícia penal empossados e de centenas de convidados, o governador do Pará incitou a plateia perguntando onde estão os defensores dos diretos humanos quando morre um agente de segurança.

Embora não cite o nome expresso do governador, na nota o presidente da OAB Pará afirma que a fala do Governo do Estado “não condiz com o que se espera da boa convivência entre as instituições, sendo a OAB um órgão secular no combate à violência, seja ela decorrente da criminalidade, seja ela perpetrada pelo Estado de forma ilegal”, diz a nota assinada por Campos.

Ele ressalta ainda a importância de defender o “papel institucional dos advogados e advogadas que vem sendo desenvolvido de forma cidadã, eficiente e constitucional frente às várias denúncias de violência dentro dos presídios e violações de prerrogativas dos advogados que têm aprofundado a crise do Sistema Carcerário do Pará”, disse Campos.

O presidente da Ordem também questiona o tom da fala do governador. “O tom usado na referida manifestação avança em uma direção perigosa da criminalização de uma atividade importantíssima para o funcionamento da democracia, qual seja, a advocacia”, diz ele.

Leia a íntegra da nota da OAB-PA

NOTA DE SOLIDARIEDADE À COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB-PA

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará, vem a público expressar total solidariedade à sua Comissão de Direitos Humanos em relação ao papel institucional dos advogados e advogadas que vem sendo desenvolvido de forma cidadã, eficiente e constitucional frente às várias denúncias de violência dentro dos presídios e violações de prerrogativas dos advogados que têm aprofundado a crise do Sistema Carcerário do Pará.

A manifestação do Governo do Estado na posse dos agentes penitenciários, ocorrida no dia 12.02.2020, no Hangar, não condiz com o que se espera da boa convivência entre as instituições, sendo a OAB um órgão secular no combate à violência, seja ela decorrente da criminalidade, seja ela perpetrada pelo Estado de forma ilegal.

O tom usado na referida manifestação avança em uma direção perigosa da criminalização de uma atividade importantíssima para o funcionamento da democracia, qual seja, a advocacia. E isso em um momento no qual nacionalmente, cada vez mais, o governo federal incentiva o discurso do desprezo aos direitos humanos e potencializa o risco de conduzir a sociedade a um caminho desnecessário e improdutivo, colocando o Estado do Pará no mesmo patamar da política federal contra os direitos humanos e normalizando o ódio contra a advocacia que atua na área.

A OAB-PA é uma entidade independente que tem como missão a defesa da Constituição e carrega no juramento de cada integrante a defesa obrigatória dos direitos humanos, e essa nossa independência nos obriga a apontar fatos por vezes desagradáveis sem temer incorrer em impopularidade. Já a democracia, por sua vez, obriga todos os agentes públicos ao diálogo institucional e a ouvir não apenas elogios aos acertos, mas também críticas aos seus eventuais erros.

A conduta da Comissão de Direitos Humanos no acompanhamento da crise carcerária do Pará tem sido transparente, propositiva e, principalmente, tem buscado o diálogo a todo instante.

Nunca convém menosprezar o papel da advocacia, assim como deixar-se levar erroneamente por esse discurso fácil em um momento histórico no qual precisamos justamente contrapor a qualquer política de violação de direitos humanos.

Por estes motivos, a OAB-PA reforça o apoio ao trabalho da sua comissão e reafirma de forma contundente que não cabe a ninguém, muito menos ao Estado, incentivar a criminalização da advocacia e dos direitos humanos, situação esta que só convém 

Alberto Campos

                                                                       Presidente da OAB-PA

Fonte: Roma News

quinta-feira, fevereiro 13, 2020

Polícia Civil do Pará alerta: "brincadeira da rasteira pode virar caso de polícia"

 Polícia Civil do Pará orienta a sociedade, em especial, pais, alunos e professores sobre a "brincadeira" da rasteira, que viralizou na última semana nas redes sociais e alerta sobre os graves riscos decorrentes dela, enfatizando que pode virar caso de polícia.

A brincadeira é feita da seguinte forma: duas pessoas induzem uma terceira, que está entre eles, a pular e, nesse momento, é derrubado com uma rasteira durante o pulo.

No Brasil, quedas lesões graves e até mortes decorrentes da brincadeira já foram registradas.

 A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis e da Divisão de Atendimento ao Adolescente, orienta os pais, professores, alunos e sociedade em geral sobre os graves riscos decorrentes da “brincadeira da rasteira”.

Tal prática está sendo difundida nas redes sociais e aplicativos de comunicação, onde jovens induzem um colega a pular, ocasião em que este é derrubado com uma rasteira durante o pulo.

Já há registros pelo Brasil de mortes e lesões graves causadas pela queda.

Desta forma, a Polícia Civil do Pará recomenda que atos dessa natureza sejam coibidos pois, se oferece risco à vida, à saúde ou à integridade física, deixa de ser brincadeira e pode virar um caso de Polícia.

Fonte: Diário do Pará

Esquema de segurança exagerado para ouvir depoimentos sobre morte de indigena

Durante quatro dias a Justiça Federal está recebendo um esquema de segurança super-reforçado, que envolve forças federias e estaduais e até o transito interditado na travessa Paes de Carvalho.
 Todo esse aparato de segurança é para que a juíza tome os depoimentos das testemunhas de um crime de homicídio que aconteceu há quase sete anos, durante uma operação da Policia Federal na aldeia indígena Tele Pires, que fica na divisa do Pará com o Mato Grosso.
 Esse processo que está transcorrendo na vara federal de Itaituba é uma ação civil publica movida pelo Ministério Público Federal e pede indenização pelo excesso de força usada pelos policiais, que acabou resultando na morte do índio Edenilson Crixi.
Na época, esse crime  teve ampla repercussão, e como envolve indígenas, o cuidado com a segurança é sempre redobrado, como já vimos em outras oportunidades, mas, dessa vez, me parece que há um pouco de exagero nas medidas de segurança, porque a mobilização dos indígenas que começou somente na manhã desta quinta-feira é pacifica e não representa nenhum tipo de ameaça à tranquilidade do trabalho da justiça.  
E a presença dos indígenas em frente ao prédio da Justiça Federal é porque a partir desta quinta-feira começa a fase de depoimentos do processo criminal dessa operação da Policia Federal na aldeia Teles Pires.
Lembrando que o personagem central desse episódio, o policial Antônio Carlos Moriel, que matou o índio está em Brasília. Ele vai prestar depoimento através de vídeo conferencia. Portanto, o rigor no esquema de segurança é exagerado, pois a presença do autor da morte do índio, nessa audiência aqui em Itaituba já está descartada.

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando,

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Estação de água de Itaituba passará por limpeza nesta sexta (14)

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) fará, nesta sexta-feira (14), a limpeza dos módulos da estação de tratamento de água do município de Itaituba, na região do rio Tapajós. 

O serviço será feito entre 7h e 17h e, durante este período, o abastecimento precisará ser interrompido.

Após fala de Guedes e aumento de casos de coronavírus, dólar renova recorde e vai a R$ 4,38

Analistas avaliam que cotação do dólar pode chegar a até R$ 4,45 Foto: Lee Jae Won / Reuters RIO — Um dia após o ministro Paulo Guedes dizer que o "câmbio não está nervoso" e que "o dólar alto é bom para todo mundo", a moeda americana renovou seu recorde de cotação e é negociada a R$ 4,382 nesta sessão, com alta de 0,71%. 

Também pressiona o câmbio o aumento nos casos de infecção pelo novo coronavírus. O Ibovespa (índice de referência da Bolsa de São Paulo) cai 1,49%, aos 114.930 pontos.

A nova metodologia implementada pelo governo chinês para contabilizar os casos de COVID-19 (nome da doença causada pelo vírus) fez com que o número de infecções aumentasse 33,7%, para 59,8 mil na China. No levantamento anterior, com outra forma de avaliação, eram 44,7 mil casos.

Nesta quarta-feira, a moeda americana encerrou a R$ 4,35, depois de Guedes se envolver em nova polêmica, ao afirmar que o dólar mais baixo estava permitindo a trabalhadores de renda mais baixa, como as domésticas, viajar até para Disney.

— O câmbio não está nervoso, (o câmbio) mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai passear ali em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver — disse o ministro, durante um evento em Brasília.

No mês, o dólar acumula valorização de 1,53%. No ano, 8,5%.

Analistas avaliam que cotação do dólar pode chegar a R$ 4,45, devido a um conjunto de fatores: redução dos juros básicos no Brasil (para 4,25%), uma agenda de reformas ainda incerta e os temores sobre o avanço do coronavírus.

O Globo

quarta-feira, fevereiro 12, 2020

Moção de Pesar pela Perda de Lucas

 A tristeza continua estampada no rosto de cada dos familiares de Lucas Lira, jovem piloto itaitubense que morreu de acidente aéreo, semana passada.

Hoje, na sessão da Câmara, foi entregue uma Moção de Pesar por esse acontecimento que chocou a todos pela precocidade com Lucas, de apenas 27 anos, partiu.

A iniciativa da moção foi o vereador Cebola.