Quociente
eleitoral
Imagine-se
que o quociente eleitoral nessa eleição de outubro vindouro, em Itaituba, seja
de quatro mil votos. A cada quatro mil votos na eleição proporcional
contabilizados para cada partido, uma das quinze cadeiras na Câmara será
preenchida. Logo, desprezando-se a sobra nessa conta, um partido que pretenda
eleger dez vereadores, terá que obter quarenta mil votos. Essa possibilidade é
muito remota, mesmo que não seja impossível.
Machista
Apesar
do empoderamento da mulher brasileira, na política, o Brasil continua sendo um
país em que os homens dominam a esmagadora maioria dos cargos. Esse cenário
coloca o Brasil na lanterna dos rankings de presença feminina no poder. Estamos
na 152ª posição na lista de 192 países que mede a
representatividade feminina na Câmara dos Deputados, divulgada pela
Inter-Parliamentary Union. Já entre os cargos no Executivo, ocupamos a 161ª posição na
comparação entre 186 países, de acordo com o Projeto Mulheres
Inspiradoras. Em Itaituba, duas mulheres guerreiras, e negras, Maria Pretinha e
Antônia Borroló tem assento na Câmara, com grande chance de renovar seus
mandatos.
A
cor da pele
Segundo
dados do TSE, das 1.626 vagas para deputados distritais, estaduais, federais e
senador na eleição de 2018, apenas 65 (ou 4%) acabaram preenchidas por candidatos autodeclarados negros.
Foram apenas três senadores e 39 deputados estaduais em 26 unidades da
federação.
O
número de eleitos foi de 444 (27% das vagas totais) quando se somam os que se
declaram pardos. No Brasil, o percentual da população que se declara negra ou
parda é justamente o dobro: 54,9%, segundo o IBGE.
Política
na escola 1
Em
entrevista exclusiva ao blog do Jota Parente, José Altino Machado, que do alto
dos seus 78 anos, continua sendo uma grande liderança dos interesses dos
garimpeiros em toda a Amazônia sentenciou: “Faltam novas lideranças políticas
em todo o Brasil. Mas, como é que vão surgir novos líderes, se acabaram com a
política na escola? Não há mais as saudáveis disputas pela presidência dos
grêmios estudantis, não se vê mais a juventude indo pra rua, espontaneamente
para protestar, para reivindicar. Isso está fazendo falta”.
Política
na escola 2
Certíssimo,
o Zé Altino, que não estava falando de política partidária, seja do PT, que
queria doutrinar os professores, e conseguiu com muitos, e doutrinar os alunos,
para dominar geral, nem da política do Bolsonaro, como o ministro da educação,
o primeiro, que era mais maluco que esse que está ai queria. É a saudável
política estudantil, que deve ser acompanhada pela direção das escolas, para
evitar excessos, mas, sem mordaças. Isso está fazendo muita falta no Brasil. A
alienação substituiu a perspicácia da política estudantil.