Perguntei ao prefeito Valmir Clímaco, esta semana, se ele insistia na ideia de colocar todos os vereadores em um mesmo partido, mais os secretários que serão candidatos.
Deu para sentir que ele não está mais irredutível.
Valmir respondeu que vai fazer uma grande reunião com todos os pretensos candidatos que hoje o acompanham para que daí possa sair a solução de um impasse, que na medida em que o tempo vai passando, vai ficando cada vez mais complicado de resolver.
Acontece, que existe uma grande preocupação de parte dos vereadores, e eu já conversei com todos eles a respeito desse assunto.
O grilo que canta na cabeça deles, falando aqui, diretamente daqueles que fazem parte da base de apoio do prefeito, é que todos juntos numa mesma chapa será canibalismo político, uns engolindo os outros, porque não haverá votos para todo mundo se eleger.
No PP, um dos partidos que acompanha Valmir, não se fala noutra coisa que não seja a repulsa pela presença de qualquer vereador. E não é só o PP que fala essa língua.
Contando com Peninha, que é vereador licenciado, o qual deverá voltar para a Câmara antes do final deste mês, são treze vereadores da base. E por mais que o prefeito tenha pulso firme, resolva a maioria das coisas unilateralmente, esse abacaxi é grande e muito difícil de ser descascado.
Não há condições de simplesmente determinar que esse candidato irá para lá, ou outro virá para cá, porque todos sonham em continuar sentados na cadeira de vereador, os que já estão lá, enquanto os outros sonham em tirá-los de lá. Por isso, será necessário ter habilidade política para diminuir ao máximo essa tensão sem ter perdas.
É nessas horas que um grande líder revela sua capacidade de negociação política, fazendo com que, entre mortos e feridos escapem todos.
Jota Parente
sábado, março 07, 2020
Proibido. Vereador Não Entra
A campanha política de 2020 será a primeira depois da mini-reforma eleitoral de 2017, trazendo como maior mudança a proibição de celebração de coligações para a eleição proporcional. Ou seja, cada partido terá que se virar para fazer o quociente eleitoral para eleger alguém.
Em Itaituba tem mais um detalhe que já faz parte das práticas da política local, que é o desejo ardente dos pretensos candidatos novatos de não querer nenhum vereador entre eles.
O temor daqueles que não tem mandato é que sirvam de bucha de canhão para os detentores de mandato, carreando votos para elegê-los.
Conversei, pessoalmente, com vários novatos que defendem chapas sem a inclusão de nenhum vereador.
Até pode fazer algum sentido, mas, é uma faca de dois gumes.
Acontece, que embora alguns poucos partidos possam aparecer com chapas puras, ou seja, sem a presença de vereadores, com condições de eleger ao menos um, o número das agremiações que superistimam suas contas é bem maior.
Tem partido que acha que tem candidatos para mais de mil votos, mas, isso não é nada fácil para pré-candidatos que não são conhecidos pelos eleitores.
Então, meus amigos pré-candidatos, a história da política de Itaituba está cheia de exemplos de candidatos que foram muito bem votados, ficando entre os mais votados de toda a eleição, mas, não se elegeram porque o partido não conseguiu alcançar o número de votos suficientes para fazer o quociente eleitoral.
Quem foi que disse que a presença de um vereador em qualquer partido é garantia de que será ele o mais votado do grupo? Pode ser que ele ajude a sigla a conseguir o quociente eleitoral e nem seja eleito.
Até chegar às convenções, isso ainda vai render muito, vai dar o que falar, será motivo de dor de cabeça para os futuros candidatos a prefeito e poderá até fazer com que ocorram mudanças de lado com relação ao cabeça de chapa a ser seguido.
Que o diga o prefeito Valmir Clímaco.
Jota Parente
Em Itaituba tem mais um detalhe que já faz parte das práticas da política local, que é o desejo ardente dos pretensos candidatos novatos de não querer nenhum vereador entre eles.
O temor daqueles que não tem mandato é que sirvam de bucha de canhão para os detentores de mandato, carreando votos para elegê-los.
Conversei, pessoalmente, com vários novatos que defendem chapas sem a inclusão de nenhum vereador.
Até pode fazer algum sentido, mas, é uma faca de dois gumes.
Acontece, que embora alguns poucos partidos possam aparecer com chapas puras, ou seja, sem a presença de vereadores, com condições de eleger ao menos um, o número das agremiações que superistimam suas contas é bem maior.
Tem partido que acha que tem candidatos para mais de mil votos, mas, isso não é nada fácil para pré-candidatos que não são conhecidos pelos eleitores.
Então, meus amigos pré-candidatos, a história da política de Itaituba está cheia de exemplos de candidatos que foram muito bem votados, ficando entre os mais votados de toda a eleição, mas, não se elegeram porque o partido não conseguiu alcançar o número de votos suficientes para fazer o quociente eleitoral.
Quem foi que disse que a presença de um vereador em qualquer partido é garantia de que será ele o mais votado do grupo? Pode ser que ele ajude a sigla a conseguir o quociente eleitoral e nem seja eleito.
Até chegar às convenções, isso ainda vai render muito, vai dar o que falar, será motivo de dor de cabeça para os futuros candidatos a prefeito e poderá até fazer com que ocorram mudanças de lado com relação ao cabeça de chapa a ser seguido.
Que o diga o prefeito Valmir Clímaco.
Jota Parente
BELÉM – Haja chuva: São Pedro abre as torneiras e inunda a cidade
Grandes corredores de tráfego totalmente inundados, galerias e esgotos entupidos por lixo, baixadas com água dentro das casas. Desde a madrugada, um aguaceiro despenca sobre a capital paraense.
Um morador do bairro do Marco, em contato com o Ver-o-Fato, definiu com sarcasmo a situação: “São Pedro acordou de ressaca e resolveu despejar seu mau humor sobre nós”.
Um morador do bairro do Marco, em contato com o Ver-o-Fato, definiu com sarcasmo a situação: “São Pedro acordou de ressaca e resolveu despejar seu mau humor sobre nós”.
Ironia à parte, só quem padece com enchentes – costumeiras nesta cidade onde canais acumulam problemas crônicos, como a falta de manutenção – é capaz de avaliar os estragos e o dilema de viver em áreas sujeitas a constantes alagamentos.
Em pleno sábado, essa rotina de chuvas no inferno amazônico foi ruim para quem saiu de casa cedo e encontrou o caos. O tráfego lento em meio à água, enquanto ciclistas e motociclistas buscavam atalhos pelas calçadas.
Os meteorologistas informam que as chuvas caem sobre a cidade há mais de 10 horas de forma ininterrupta. Não tão forte, mas intermitente. O suficiente, contudo para estressar motoristas e pedestres.
Local de grande afluência de veículos, na entrada e saída da cidade, o túnel do Entroncamento ficou inundado, permitindo somente a passagem de caminhões, ônibus e carretas. Os maiores alagamentos ocorrem na avenidas João Paulo II, Alcindo Cacela com a rua dos Mundurucus, Visconde de Souza Franco, Domingos Marreiros, Antônio Barreto e na rua dos Pariquis, entre 14 de Março e Generalíssimo, até a Rui Barbosa.
Há registros de inundações no Jurunas, Guamá, Marambaia, Bengui, Reduto, Terra Firme, Cremação e Canudos. e na área dos canais afluentes do Tucunduba, como Vileta, Leal Martins, e Mauriti. Em Canudos, uma senhora passou mal e teve de ser removida por voluntários para um hospital. Em frente ao colégio Deodoro de Mendonça, na avenida Governador José Malcher, uma mangueira desabou.
Perigo na maré alta
Como se não bastasse tanta chuva, a maré alta também chegou para atormentar o belemense. Em nota, a prefeitura de Belém disse que monitora as marés e previne acidentes ocasionados por enchentes.
Ainda segundo a prefeitura, agentes da Defesa Civil Municipal, da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e da Guarda Municipal (GBM) devem atuar de forma integrada em ações educativas e preventivas.
Fonte: Ver-o-fato
A nota informa, também, que os riscos de maré alta são considerados altos para índices a partir de três metros quando coincidentes com chuvas fortes e, altíssimos, para marés a partir de 3,5 metros.
Parabéns, Dudimar!
Hoje é o dia do aniversário de um
amigo com o qual não encontro todo dia, porque cada um tem as suas atividades
em áreas diferentes.
João Dudimar Paxiúba, Dudi para os mais
chegados, itaitubense da gema, advogado da maior competência, ex-deputado
federal, ex-serventuário da Justiça do Estado e de diversas outras funções,
exercidas sempre com muita responsabilidade, completa 64 anos bem vividos.
Como deputado federal, carreou
muitos recursos por meio de emendas parlamentares, destinando para o seu
município verbas das emendas impositivas no Congresso Nacional.
Atualmente, dedica-se integralmente
à advocacia, sem jamais esquecer da política, que lhe corre nas veias.
Saúde e vida longa, amigo.
Jota Parente
sexta-feira, março 06, 2020
quarta-feira, março 04, 2020
Governo anuncia aumento salarial e de benefícios para PMs e Bombeiros
Mais de 30 mil policiais e bombeiros militares, da ativa e inativos, serão beneficiados com a proposta de lei que viabilizará o aumento salarial de 4,5% e reduzirá a contribuição previdenciária de 11% para 9,5%, resultando em um reajuste e benefício financeiro real de 6%. A proposta foi anunciada pelo Governador do Pará, Helder Barbalho, acompanhado por gestores estaduais, nesta quarta-feira (04), no auditório do Hangar - Centro de Convenções, com a presença das tropas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado, além de autoridades locais.
Durante o evento, foi anunciado ainda o PL que institui o Sistema de Defesa do Servidor Público e do Agente Político no Exercício da Função e do Conselho de Defesa do Servidor Público e do Agente Político, no exercício da função. A partir da aprovação do PL, o Estado, por meio da Procuradoria-Geral do Estado do Pará, garantirá serviços de advocacia para a proteção dos servidores militares que estejam atuando no exercício legal de suas funções.
Policial militar a seis anos, Tenente Nilton Costa, que atua no Comando de Missões Especiais (CME), será um dos beneficiados com as medidas apresentadas. Ele falou com entusiasmo a maneira como percebe a atenção e a prioridade dada pelo atual governo aos agentes de segurança pública.
"Não é só questão salarial, estamos recebendo bons equipamentos, boas viaturas, tudo para nos atender e atender a sociedade. A gente percebe que o governador tem todo um cuidado com a sua tropa e esperamos que ao longo do seu governo sejam feitos outros reajustes, de uma forma que contemple todos", afirmou.
Em relação ao respaldo legal, o tenente disse ainda que a medida irá gerar diminuição de gastos nas contas domiciliares. "A questão do apoio jurídico é extremamente importante, mesmo sendo somente quando estiver de folga, pois é um apoio jurídico que já vai tirar um pouco do dinheiro que o policial investia junto às associações", acrescentou.
O time que perdeu todas e foi declarado campeão
O
campeão é...
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Até o ano de 1978 não havia emissora de TV em Santarém. Tempos em que a Rádio
Rural comandava tudo e os radialistas eram verdadeiros astros na cidade, no
interior e em cidades vizinhas.
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Era começo da década de 1970. A gente foi participar de um torneio na Vila de
Arapixuna, que fica do outro lado do tapajós, entrando só um pouco. É bem perto
da cidade, mas a gente atrasou, sei lá porque.
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Quando chegamos, estava para começar a primeira partida semifinal do torneio de
futebol, muito tradicional no interior.
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O dono do torneio, era que mandava no pedaço. Chamou os representantes dos
quatro semifinalistas e mais o árbitro para informar que o vencedor do primeiro
jogo teria que enfrentar o time da Rádio Rural que chegara atrasado.
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Claro que os quatro times não acharam a menor graça, mas, não tinham outra
coisa a fazer, a não ser acatar a decisão.
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Semifinal jogada, e lá foi o vencedor enfrentar o nosso time, que não era nada
bom e perdeu a disputa para decidir o torneio.
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Realizada a final, o campeão comemorou muito, mas, por pouco tempo, pois, o
chefe da comunidade sentenciou: “O campeão do torneio vai decidir o título com
o time da Rádio Rural”.
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Protestos e mais protestos do campeão, que de nada valeram, porque o mandachuva
não arredou o pé, e o vencedor teve que entrar em campo para decidir o título
do torneio que já havia ganho há poucos minutos.
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Nem precisou ir para as cobranças de penalidades, porque o campeão confirmou o
título vencendo no tempo normal.
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Todo mundo sossegou e todos foram se preparar para a janta e para o tão
esperado baile.
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Como de costume, à meia-noite houve o intervalo para que fosse entregue a
premiação aos vencedores.
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Quem comandou a premiação? O cara que mandava em tudo, que foi chamando o terceiro
colocado, que tinha na realidade tinha sido o vice-campeão, depois chamou o
time que havia vencido o torneio por duas vezes seguidas, para receber o troféu
de vice-campeão. Finalmente, chamou o representante do time da Rádio Rural para
receber o troféu de ‘legítimo’ ganhador do torneio.
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Claro que pipocaram protestos de todos os lados. Ninguém, jamais, tinha visto
uma presepada daquela em lugar algum.
-
Não pode! Está errado! Onde já se viu um time ganhar duas vezes e ficar em
segundo lugar e um time que perdeu duas vezes receber o troféu de campeão?
-
O caboclo não se abalou. Esperou apenas diminuir o barulho dos protestos para
comunicar ao microfone:
-
“O time campeão do torneio é a Rádio Rural e acabou. O torneio é meu e o
campeão é o time que eu quiser que seja”.
- E foi assim que a
gente voltou para a cidade com um troféu que por direito não nos pertencia.
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