Conversei, agora, com o prefeito Valmir
Clímaco sobre a possibilidade de inauguração do Hospital Regional do Tapajós.
Ele disse que dentro de no máximo 15 dias a prefeitura entregará o serviço de
drenagem que deveria ter sido feito pela empresa que construiu a obra, mas, não
constava do projeto inicial, por equívoco.
Valmir informou ao blog, que o
governador Helder Barbalho falou que o governo do estado fará uma inauguração,
mesmo que precária, logo depois de receber essa última parte da obra. Será uma
inauguração para atender à emergência que a situação presente exige.
O prefeito também informou, que terá
que ser construído um novo hospital em torno de 30 dias, no caso, um hospital
maternidade, para retirar do Hospital Municipal de Itaituba, todo o atendimento
de grávidas e parturientes, para evitar problemas para elas e para os recém-nascidos.
A prefeitura está pedindo a colaboração
dos empresários por meio da doação de materiais de construção. O empresário
José Luiz, conhecido como Português, comprometeu-se a dar toda a mão de obra.
Os trabalhos de construção serão
ininterruptos, 24 por dia, disse Valmir.
A hora é de união, a situação é grave
e cada um tem o dever de ajudar como puder. O problema é de todos.
Valmir esteve conversando há pouco com
dirigentes da empresa Hidrovias, dona de um dos portos de embarque de grãos, a
qual se comprometeu em ajudar. Que as empresas proprietárias de portos, até
maiores que a Hidrovias, façam o mesmo.
O cenário é de guerra. Guerra contra
um inimigo invisível, o novo coronavírus, que não poupa ninguém. Então, a união
e a solidariedade são a melhor arma para enfrentar essa pandemia, para a qual
ainda não há remédios cientificamente comprovados.
A prefeitura de Itaituba tem agido
rápido, o prefeito tem trabalho exaustivamente esses dias fazendo o que tem que
ser feito, a secretaria de saúde está fazendo o seu trabalho bem feito. Resta
aos cidadãos que vivem em Itaituba respeitar as normas estabelecidas.
É fundamental que todos compreendam que o
isolamento social é imprescindível, e que não estamos de férias, mas, lutando
contra um vírus de propagação rápida e com letalidade preocupante para camadas
mais vulneráveis da população.
Jota Parente