segunda-feira, março 23, 2020

Kakay tem um pouco de razão, porém, impeachement não

Resultado de imagem para fotos de jota parente, itaitubaKakay é um brilhante advogado de esquerda, que se tornou ainda mais conhecida por defender muita gente do PT e da esquerda de um modo geral. Ninguém discute sua enorme competência e saber jurídico, entretanto, quando concede entrevistas ou escreve artigos, não faz nenhum esforço para esconder suas preferências políticas. Na pré-campanha para presidente de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro o procurou, mas, ele declinou do convite para defendê-lo por razões de foro íntino. 
Foi ele quem disse isso, quando lhe perguntaram se ele defenderia Bolsonaro.
Porque publiquei esse artigo dele sobre o qual  discordo de alguns pontos. O principal deles é quando o causídico prega a necessidade de impeachement do presidente da República.
Tenho ficado, às vezes indignado, outras vezes decepcionados com a miopia do presidente no tratamento da crise que aflige o mundo. Para nossa sorte, a pressão que ele tem sofrido de todos os lados tem falado mais alto, e em muitos casos, sua posição tem sido mudada para alívio geral da nação.
Impeachement uma hora como essa, nem pensar! O momento requer união geral. Impeachement é a última ferramenta a ser usada, quando o país está em risco diante de um mandatário que não ouve ninguém. O presidente, mesmo a contragosto, tem ouvido sua assessoria. E ademais, impeachement é um remédio muito amargo, que tem muitos efeitos colaterais. Não é uma sentença que apenas obrigue alguém a pagar cestas básicas. É algo muito tramáutico.
É inegável que tem muita gente que votou em Bolsonaro que só não se arrepende, porque a outra opção, o PT, era apocalípitca. Mas, mesmo que a classe média e a classe alta tenham um bom contingente de pessoas que esperavam mais do presidente, e ele esteja decepcionando essas pessoas, elas,  talvez jamais votariam no PT. 
Nem mesmo aqueles que algum dia votaram em Lula ou Dilma e chegaram à conclusão de que o projeto do PT estava falindo o Brasil, e faliu, pensam em votar nesse partido tão cedo. 
Já os pretendentes à sua cadeira de presidente, todos de direita, esses se beneficiam e torcem pelo seu desgaste. E uma reeleição que com quase três anos de antecedência parecia favas contadas, Bolsonaro para botar a perder. Basta que haja bons nomes na direita. Isso tudo, porque ninguém, em sã consciência, acredite numa mudança brusca de postura dele.
Jota Parente

Inimputável: uma reflexão em tempo de isolamento domiciliar

OPINIÃO  – Inimputável: uma reflexão em tempos de isolamento domiciliar Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay) – advogado
Ver-o-Fato recebeu, com pedido de publicação, do advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o seguinte artigo:
“Uma coisa impressiona neste momento: Jair Bolsonaro perdeu o apoio de pessoas de classe média e média alta que, hoje, pelo menos nos meus círculos de convivência por Whatsapp (que é o que nos resta) e de observação, criticam ele e , abertamente, até se dizem arrependidas de terem votado nele.
Menos quando fazem a comparação com o PT . Se Lula , especialmente, ou Dilma aparecerem na conversa, imediatamente volta o discurso rancoroso. Fora, claro, nos grupos dos simpatizantes.
Eu digo fora do círculo de giz: não adianta Lula fazer um grande discurso, como fez ao falar do vírus, posar de estadista e ser coerente com a opinião pública dos grandes líderes mundiais.
O PT está consolidado como a imagem do mal, dos ladrões que saquearam o Brasil. Um maniqueísmo que criou raízes. Por isso, perdemos, simbolicamente, para a direita radical, as cores nacionais, o verde e o amarelo.
Mesmo o discurso mais coerente não consegue furar a bolha do anti-Lula e , como Lula simboliza o PT, o antipetismo é ele.
Nas eleições passadas, ocorreu algo contraditorio, Lula levou Hadad para o segundo turno. E aquela “coronelada” dele, de mandar sozinho no partido, derrotou Hadad no segundo turno.
No filme ” Democracia em vertigem”, Dilma fala que só soube que seria candidata quando , já na hora da necessidade de definir, Lula a comunicou.
Este inimputável do Bolsonaro pode ter isto como um norte, apostar que mesmo a catástrofe humanitária e econômica não vai tirar dele a condição de ter sido quem derrotou o PT. E ele aposta no caos.
É claro que a imagem dos caminhões em fila com dezenas de caixões, a imagem dos estádios improvisados como hospitais, a imagem das gôndolas vazias nos supermercados e , principalmente, o desastre econômico , com desemprego e recessão, poderão liquidar este inimputável.
Mas tenho preocupação desta obsessão dele com o erro, com manter esta postura completamente sem nenhuma lógica racional. Ele continua enfrentando a razão, jogando a culpa na imprensa, nos governadores, na esquerda.
Defendo, há tempos, que temos que encontrar uma maneira diferente de derrotá-lo, isolá-lo.
Quando o tratamos com as deferências que se faz a qualquer ser humano, começamos a perder a disputa. Obviamente ele não é humano. Não pode ser humano quem apoia e incentiva a tortura, quem é insensível com a miséria – e a usa e a manipula -, quem despreza o negro, a mulher, fazendo apologia do estupro.
Ele tem uma estratégia neste enfrentamento desta pandemia. E nós tendemos a desprezá-lo, a considerá-lo só um idiota (o que ele, efetivamente, é).
Saber enfrentar esta estratégia virou uma necessidade vital, ou este inimputável, no final, quando o caos estiver consolidado, ainda sairá como aquele que avisou: “não falei que a estratégia dos governadores , da imprensa, etc, etc não daria certo?”.
O momento é de aproveitar a fraqueza dele e afastá-lo. É a hora do impeachment. De tirá-lo do jogo. De não dar margem para ele voltar com o populismo barato que o elegeu. E lembrar o poeta : “Se a sentença se anuncia bruta, a mão cega, mais que depressa, executa, pois que senão o coração perdoa”.

Banqueiros devem parar de contar dinheiro e ajudar o país

Banqueiros devem parar de contar dinheiro e ajudar o paísDiante da notícia de que o agro vai doar, inicialmente, R$ 5 milhões para o combate à Covid-19, o ex-deputado Darcísio Perondi (MDB) — que perdeu a vaga em Brasília com o retorno de Osmar Terra à Câmara — provocou os bancos.

“O capital privado precisa sair da toca e fazer doações pesadas. E os bancos? Quietos, só olhando paro os números. Vão se omitir de novo, como fizeram no impeachment de Dilma Rousseff, durante as reformas de Michel Temer? Em tempos de crise, só mandam consultores para saber as expectativas junto ao Congresso. Posições firmes? Nunca.”

O deputado Joaquim Passarinho (PSD) também comentou: “Os bancos deveriam fazer o mesmo.” As informações são do site O Antagonista.

Para o Ver-o-Fato, esses bancos sempre faturaram centenas de bilhões de reais e sempre se dão bem até mesmo em períodos de crises. Alguém já disse que banqueiro não tem alma. Se a tem, deve pelo menos ter pudor e vergonha na cara.

Nesse momento de crise gravíssima, é hora desses nababos do capitalismo tirarem parte de seus fabulosos lucros para injetar na economia e ajudar a manter as medidas contra o coronavírus.

Da mesma forma devem agir grandes empresários. O que há de sonegadores por aí é uma festa. Então, que abram mão de seus privilégios e façam alguma coisa pelo país.

Chega de egoismo e ganância.

Vacinação contra a gripe inicia hoje

Pessoas acima de 60 anos são o alvo inicial da campanha que terá três etapas 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza no Pará, organizada em parceria com o Ministério da Saúde, começa nesta segunda-feira (23) e prosseguirá até 22 de maio, com três etapas de imunização. A prevenção começa pelos grupos prioritários.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou, no domingo (22), a lista com os 32 postos exclusivos de vacinação contra o vírus Influenza (causador da gripe) para pessoas acima de 60 anos. 

"As vacinas estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, municipais e estaduais, em todos os 144 municípios do Estado, além dos 32 novos postos que disponibilizaremos em Belém, exclusivamente para pessoas acima de 60 anos, para descentralizar a distribuição das vacinas e evitar aglomerações", informou o governador do Pará, Helder Barbalho.

Haverá postos de vacinação em 11 supermercados e 15 farmácias, além do serviço de drive thru em seis estacionamentos de shoppings centers da capital. "Quem vai se vacinar nem precisa sair do carro. É um modelo inovador, para assegurar a menor exposição das pessoas acima de 60 anos. Essa ideia também será utilizada quando chegarem os kits de testes rápidos, que receberemos nos próximos dias, para diagnosticar o Coronavírus", disse Helder Barbalho.

Neste sábado (18), a Sespa realizou uma reunião com os profissionais residentes que vão atuar nos 32 pontos descentralizados da Campanha de Vacinação. Segundo Francinéa Castilho, coordenadora-geral do Núcleo de Estágios do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (CCBS/Uepa), a campanha minimiza os riscos para os grupos prioritários. "É muito importante proteger a população dos riscos da Influenza, que pode ser perigosa, especialmente para esses grupos. Em tempos de Covid-19, uma ação como essa facilita o diagnóstico da doença, na medida em que podemos descartar a Influenza em pacientes com sintomas respiratórios", explicou.

A enfermeira residente Camilla Lisboa, que vai atuar na Campanha, ressaltou a importância da iniciativa de descentralizar os postos de vacinação. "O usuário não precisa ir a uma Unidade Básica de Saúde ou percorrer grandes distâncias para ter acesso à vacina, o que facilita muito e diminui a exposição e a aglomeração nas unidades no período vacinal. É uma proteção tanto para o usuário quanto para o profissional de saúde", ressaltou a profissional.

Diferencial - Segundo a coordenadora da Residência da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Ana Tereza Araújo, a união e atuação dos profissionais de saúde neste momento é um diferencial. "Além do conhecimento técnico, utilizado para informar e orientar a população dentro e fora dos hospitais, a empatia e doação dos profissionais está sendo fundamental para enfrentar o Coronavírus", assegurou Ana Tereza Araújo. O Governo do Pará já dispõe da estrutura necessária para a Campanha, que será realizada em quase 5 mil pontos de vacinação em todo o Estado.

Além de ressaltar a importância da adesão das pessoas que integram os grupos prioritários, o governador Helder Barbalho alertou sobre o perigo das fake news disseminadas pelas redes sociais. "Estavam enviando informações equivocadas sobre um cronograma que nunca existiu, organizado em ordem alfabética, de acordo com a inicial dos nomes dos idosos. Isso só serve para atrapalhar e prejudicar a população nesse momento. Fique atento ao nosso site e redes sociais para não retransmitir fake news", alertou.

Grupos prioritários - Os primeiros grupos prioritários para imunização, a partir desta segunda-feira (23), são pessoas acima de 60 anos - único público a ser vacinado nos 32 postos descentralizados - e profissionais de saúde, que devem procurar as Unidades Básicas até o dia 15 de abril.

A segunda fase da Campanha, a partir de 16 de abril, priorizará professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, e doentes crônicos. Essa etapa prosseguirá até 8 de maio. A partir de 09 de maio, considerado o dia D da Campanha, serão vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães com até 45 dias após o parto, população indígena e pessoas com deficiência. A vacinação prosseguirá até 22 de maio.

Governo divulga calendário de antecipação de 13º do INSS

Pagamentos terminam em junhoR7 - O governo federal publicou, no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (23), o calendário de pagamentos do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS. 
pagamento será realizado em duas parcelas, sendo a primeira junto com a aposentadoria de abril, e a segunda, com a de maio. 
A primeira parcela será paga a todos os beneficiários de 24 de abril a 8 de maio e corresponde a 50% do valor total do 13º. A segunda será dos dias 25 de maio a 5 de junho, com a cobrança de impostos. 

Veja o calendário da primeira parcela:

Para quem ganha até um salário mínimo:
Final 1: 24/04
Final 2: 27/04
Final 3: 28/04
Final 4: 29/04
Final 5: 30/04
Final 6: 04/05
Final 7: 05/05
Final 8: 06/05
Final 9: 07/05
Final 0: 08/05
Para quem ganha mais de um salário mínimo:
Final 1 e 6: 04/05
Final 2 e 7: 05/05
Final 3 e 8: 06/05
Final 4 e 9: 07/05
Final 5 e 0: 08/05

Veja o calendário de pagamentos da segunda parcela:

Para quem ganha até um salário mínimo:
Final 1: 25/05
Final 2: 26/05
Final 3: 27/05
Final 4: 28/05
Final 5: 29/05
Final 6: 01/06
Final 7: 02/06
Final 8: 03/06
Final 9: 04/06
Final 0: 05/06
Para quem ganha mais de um salário mínimo:
Final 1 e 6: 01/06
Final 2 e 7: 02/06
Final 3 e 8: 03/06
Final 4 e 9: 04/06
Final 5 e 0: 05/06

COI admite adiar Olimpíadas de Tóquio após apelo de atletas

O apelo dos atletas e comitês parece que começa a surtir efeito: o Comitê Olímpico Internacional (COI), admitiu neste domingo (22), que poderá adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, previsto para julho e agosto deste ano.

A decisão veio após uma videoconferência entre o COI e diversas autoridades do esporte, em reunião realizada hoje e a decisão final em torno dos Jogos sairá em até quatro semanas.

Para avaliar o adiamento, o COI terá de observar vários assuntos em torno da Olimpíada, como por exemplo, obras na Vila Olímpica e outros locais de prova, além da venda de ingressos e hotéis japoneses que reservaram quartos durante os quinze dias de jogos.

Para o presidente do COI, Thomas Bach, a medida ainda é da cautela, mas o dirigente já viveu uma experiência similar. “Tive a experiência da incerteza como atleta nos preparativos para os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. 

Francamente, eu preferiria que os tomadores de decisão tivessem levado mais tempo para decidir sobre uma base de informações mais sólida”, diz o Bach.

A posição do COI reforça a tese de países como EUA, Austrália, Espanha e o Brasil, que defendem a realização das Olimpíadas para 2021. 

Fonte: UOL