Do UOL, em São Paulo 27/03/2020 11h20 Um pastor e músico norte-americano que chamou o novo coronavírus de "histeria coletiva" foi uma das vítimas de covid-19 nos Estados Unidos.
Segundo a ABC, ele morreu devido a complicações da doença anteontem, na Carolina do Norte.
Landon Spradlin, de 66 anos, da Virgínia, acreditava que a covid-19 não era tão perigosa quanto está sendo noticiada pela mídia e que os veículos usavam a doença para atacar o presidente Donald Trump.
No caminho de volta para casa, no dia 17, após uma missão ao lado da mulher, Jean, Landon passou mal e foi levado para o hospital Atrium Cabarrus, em Concord, onde foi diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões.
Ele foi submetido a exames, que deram positivo para o coronavírus. As condições de Landon pioraram: no dia seguinte ele foi sedado, colocado em um respirador e durante a internação teve de ser submetido à hemodiálise.
Landon chegou a compartilhar uma publicação enganosa com dados fora de contexto em sua rede social.
A imagem foi censurada pelo Facebook por conter "informação parcialmente falsa". Na imagem, o seguinte texto é apresentado:
"Presidente: Donald Trump. Covid-19/coronavírus. Casos nos EUA: 1329 Mortes nos EUA: 38. Nível de pânico: histeria em massa." E, em seguida, vem uma comparação com o governo de Barack Obama. "Presidente: Obama. Vírus H1N1. Casos nos EUA: 60,8 milhões Mortes nos EUA: 12469. Nível de pânico: Totalmente frio."
Por fim, a publicação questiona: "Todos vocês veem como a mídia pode manipular suas vidas?".
sábado, março 28, 2020
São Paulo registra maior número de mortes por coronavírus em um dia. Taxa de mortalidade chega a 6% lá
O Estado de São Paulo registrou neste sábado (28) o maior número de óbitos em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas: 84 contra 68 da sexta-feira (27).
A taxa de letalidade do Covid-19 no Estado de São Paulo é de 6,0%, quase o dobro do número registrado no País (2,9%) – o que indica possivelmente lentidão da identificação dos infectados ou subnotificação.
O novo número contabilizado em São Paulo representa 73,6% dos óbitos do País, que registra 114 mortes de acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde hoje.
Apenas a capital paulista registrava óbitos relacionados ao coronavírus até o meio desta semana. Agora, os municípios de Vargem Grande Paulista, Guarulhos, Taboão da Serra, Embu das Artes, Sorocaba e Ribeirão Preto também contabilizaram pelo menos um óbito.
Entre os 16 novos óbitos registrados, estão um homem de 92 anos, de Sorocaba; uma mulher de Embu das Artes (82) e outra de Guarulhos (89). Os outros 16 ocorreram na Capital, sendo sete mulheres (62, 71, 79, 77, 87, 87, 80) e seis homens (71,74, 77, 76, 76, 58), este último com comorbidades, grupo que configura maior vulnerabilidade à doença, assim como os idosos.São Paulo possui, também, 1.406 casos confirmados por Covid-19.
D
Dessa forma, é o Estado com o maior número de casos, seguido de Rio de Janeiro (558) e Ceará (314). Segundo o Ministério da Saúde, a região sudeste concentra 56,9% dos infectados no Brasil, acrescido de nordeste (16%), sul (13,2%), centro-oeste (9,2%) e norte (4,7%).
A taxa de letalidade do Covid-19 no Estado de São Paulo é de 6,0%, quase o dobro do número registrado no País (2,9%) – o que indica possivelmente lentidão da identificação dos infectados ou subnotificação.
O novo número contabilizado em São Paulo representa 73,6% dos óbitos do País, que registra 114 mortes de acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde hoje.
Apenas a capital paulista registrava óbitos relacionados ao coronavírus até o meio desta semana. Agora, os municípios de Vargem Grande Paulista, Guarulhos, Taboão da Serra, Embu das Artes, Sorocaba e Ribeirão Preto também contabilizaram pelo menos um óbito.
Entre os 16 novos óbitos registrados, estão um homem de 92 anos, de Sorocaba; uma mulher de Embu das Artes (82) e outra de Guarulhos (89). Os outros 16 ocorreram na Capital, sendo sete mulheres (62, 71, 79, 77, 87, 87, 80) e seis homens (71,74, 77, 76, 76, 58), este último com comorbidades, grupo que configura maior vulnerabilidade à doença, assim como os idosos.São Paulo possui, também, 1.406 casos confirmados por Covid-19.
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Dessa forma, é o Estado com o maior número de casos, seguido de Rio de Janeiro (558) e Ceará (314). Segundo o Ministério da Saúde, a região sudeste concentra 56,9% dos infectados no Brasil, acrescido de nordeste (16%), sul (13,2%), centro-oeste (9,2%) e norte (4,7%).
Proposta do Ministério da Saúde prevê isolamento de três meses para idosos e abertura de bares com metade da lotação
BRASÍLIA — O Ministério da Saúde apresentou neste sábado aos estados e municípios um “Plano de Ação da Quarentena” para os meses de abril, maio e junho, visando a reduzir a disseminação da Covid-19.
O plano é uma tentativa da pasta de unificar as ações de distanciamento social que já se multiplicam pelo país, e prevê diversas medidas que foram repetidamente criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro, como o fechamento de escolas até o fim de abril —com possibilidade de extensão por mais 30 dias— , a proibição de qualquer evento de aglomeração (shows, cultos, futebol, cinema etc.) e a redução da capacidade de bares e restaurantes em 50%.
O Brasil chegou ontem a 3.904 casos confirmados —mais da metade deles no Sudeste— e 114 mortes (taxa de mortalidade de 2,9%). São Paulo segue como estado mais afetado, com 84 mortes e 1.406 casos confirmados. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 13 mortes e 558 casos.
Após se reunir com Bolsonaro pela manhã, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deu uma entrevista coletiva à tarde, na qual reforçou a importância de diminuir a circulação de pessoas para combater o novo coronavírus e criticou carreatas que aconteceram nos últimos dias pedindo a reabertura do comércio —motivadas justamente pelo discurso do presidente nesse sentido. A Justiça deu decisões ontem proibindo a realização desses atos.
— Daqui a duas, três semanas, os mesmos que falam “vamos fazer carreata de apoio” vão ser os mesmos que vão estar em casa. Não é hora agora. Aqueles que falam que não vai ser nada, que vai ser só um pequeno estresse, que isso passa logo e acaba, espero e rezo todo dia para que estejam corretos nas suas avaliações — disse Mandetta.
De acordo com o ministro, a reunião com o presidente e titulares de outras pastas serviu para que fosse construída uma “unidade” de atuação. Ele defendeu que as medidas restritivas sejam reavaliadas com frequência e descartou um isolamento mais rígido em todo o território nacional. Reconheceu, no entanto, que a estratégia pode ser adotada em regiões específicas.
— Não existe quarentena vertical, horizontal, não existe nada. Existe a necessidade de arbitrar, num determinado tempo, qual a necessidade de retenção que a sociedade pode fazer. O lockdown, que é a parada absoluta, pode vir a ser necessário em algum momento, em alguma cidade. O que não existe é lockdown em todo o território nacional ao mesmo tempo e desarticulado. ( Globo)
O plano é uma tentativa da pasta de unificar as ações de distanciamento social que já se multiplicam pelo país, e prevê diversas medidas que foram repetidamente criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro, como o fechamento de escolas até o fim de abril —com possibilidade de extensão por mais 30 dias— , a proibição de qualquer evento de aglomeração (shows, cultos, futebol, cinema etc.) e a redução da capacidade de bares e restaurantes em 50%.
O Brasil chegou ontem a 3.904 casos confirmados —mais da metade deles no Sudeste— e 114 mortes (taxa de mortalidade de 2,9%). São Paulo segue como estado mais afetado, com 84 mortes e 1.406 casos confirmados. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 13 mortes e 558 casos.
Após se reunir com Bolsonaro pela manhã, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deu uma entrevista coletiva à tarde, na qual reforçou a importância de diminuir a circulação de pessoas para combater o novo coronavírus e criticou carreatas que aconteceram nos últimos dias pedindo a reabertura do comércio —motivadas justamente pelo discurso do presidente nesse sentido. A Justiça deu decisões ontem proibindo a realização desses atos.
— Daqui a duas, três semanas, os mesmos que falam “vamos fazer carreata de apoio” vão ser os mesmos que vão estar em casa. Não é hora agora. Aqueles que falam que não vai ser nada, que vai ser só um pequeno estresse, que isso passa logo e acaba, espero e rezo todo dia para que estejam corretos nas suas avaliações — disse Mandetta.
De acordo com o ministro, a reunião com o presidente e titulares de outras pastas serviu para que fosse construída uma “unidade” de atuação. Ele defendeu que as medidas restritivas sejam reavaliadas com frequência e descartou um isolamento mais rígido em todo o território nacional. Reconheceu, no entanto, que a estratégia pode ser adotada em regiões específicas.
— Não existe quarentena vertical, horizontal, não existe nada. Existe a necessidade de arbitrar, num determinado tempo, qual a necessidade de retenção que a sociedade pode fazer. O lockdown, que é a parada absoluta, pode vir a ser necessário em algum momento, em alguma cidade. O que não existe é lockdown em todo o território nacional ao mesmo tempo e desarticulado. ( Globo)
Sem controle e sem superego
Como
expressar o desalento de ter na presidência da República, especialmente num
momento de grave crise como esse, uma pessoa capaz de dizer essa frase em
público: “Alguns vão morrer? Vão morrer, ué, lamento. Essa é a vida, é a
realidade. Nós não podemos parar a fábrica de automóveis porque tem 60 mil
mortes no trânsito por ano, está certo?”.
Há certas coisas que se pode pensar, mas nosso superego impede que digamos em
voz alta devido a um processo civilizatório a que somos submetidos no convívio
social, como já ensinou Freud. Mas Bolsonaro, como já ficou provado em outras
ocasiões, não tem superego.
A comparação
com os automóveis parece ser uma fixação desse governo, e a falta de empatia,
permanente. No início do mandato, quando se discutia a liberação da posse de
armas pelos cidadãos, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),
General Augusto Heleno, também usou a comparação de automóveis com as armas.
Mais
limitado, o também ministro Ônix Lorenzoni comparou os revólveres com os
liquidificadores. O objetivo era o mesmo de hoje do presidente Bolsonaro,
relativizar as eventuais mortes ocasionadas pelas decisões governamentais.
Embora
estudos mostrem que a liberação das armas para os cidadãos provoca mais mortes
do que proteção, desta vez é mais grave, pois há um conjunto de evidências
científicas, como o estudo divulgado pelo Imperial College of London, que
demonstra que a diferença entre o isolamento social rigoroso e uma estratégia
mais branda de proteção seletiva sobre os idosos e os doentes pode significar
até 1 milhão de vidas perdidas a mais em pouquíssimo tempo no caso do Brasil.
Há uma
ressalva fundamental no nosso caso: o estudo foi feito com base no que está
ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos, e não leva em conta a existência de
favelas, a falta de abastecimento de água ou saneamento, e outras mazelas com
que as populações mais carentes convivem.
Os estudos
do Imperial College of London foram responsáveis pela mudança de atitude do
governo de Boris Johnson, que tentou uma abordagem menos drástica da crise do
Covid-19 imaginando que a população ganharia anticorpos para combater o novo
vírus, e teve que desistir devido ao aumento exponencial de casos de
contaminação e mortes.
Temos também
o caso que já se tornou clássico da Itália, - e dentro dela de Milão, - que
tentou minimizar os efeitos da pandemia e acabou se tornando o epicentro de uma
tragédia humanitária. Como já temos esses exemplos, a posição do presidente
brasileiro torna-se ainda mais inaceitável.
De nada nos
servirá que ele venha dentro de um mês se desculpar (se é que é capaz disso)
como fez o prefeito de Milão, que ontem, diante da catástrofe que se abateu
sobre seus cidadãos, admitiu publicamente que desprezou os perigos da Covid-19.
Mais grave é
que o grau de irresponsabilidade é tamanho que o governo brasileiro é capaz de
encomendar e distribuir pelos canais das redes sociais vídeos defendendo que o
país não pode parar, mesmo slogan publicitário de Milão, e, diante da repulsa
que geraram nos cidadãos de bem, alegar que não foram aprovados pela Secretaria
de Comunicação, e, portanto, não são oficiais.
Para quem
tem dentro do Palácio do Planalto um chamado “gabinete do ódio”, que opera nas
sombras para disseminar boatos e fake News, esta não é uma postura
surpreendente. O que é preciso definir, de acordo com as instituições que zelam
pela democracia brasileira, como o sistema Judiciário, e o Congresso, é qual o
limite que o hoje presidente brasileiro pode ir até que seja bloqueado pelas
armas da democracia.
Bolsonaro já
nem mesmo se dá ao trabalho de tentar disfarçar seus objetivos. Perguntado pelo
apresentador José Luis Datena se estaria disposto a dar um golpe, em vez de
negar peremptoriamente, Bolsonaro respondeu: “Quem quer dar um golpe não vai
falar que vai dar”.
Como sempre, sem superego.
Como sempre, sem superego.
Merval Pereira
Brasil pode ter ao menos 44 mil mortes; isolar só idosos eleva nº para 529 mil
Estadão - O número é metade do que se projeta para um cenário em que nada fosse feito no País para conter a dispersão do coronavírus (1,15 milhão de óbitos)
Uma estratégia de isolamento social de manter só idosos em casa, como sugere o presidente Jair Bolsonaro, ainda poderia levar à morte mais de 529 mil pessoas no Brasil por covid-19.
O número é metade do que se projeta para um cenário em que nada fosse feito no País para conter a dispersão do coronavírus (1,15 milhão de óbitos). Mas é bem mais alto do que a estimativa para um isolamento social rápido e amplo. Mesmo com essa restrição mais drástica, haveria ao menos 44 mil mortes pela doença.
Os números fazem parte da nova pesquisa do Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College de Londres. Os cientistas vêm fazendo quase em tempo real projeções matemáticas do avanço da pandemia e avaliam as ações em andamento.
Foi um trabalho dessa equipe com projeções para Estados Unidos e Reino Unido que fez o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recuar sobre a ideia de adotar isolamento vertical (quarentena só de alguns grupos, como idosos e doentes crônicos). Johnson foi diagnosticado com covid-19 na sexta-feira, 27.
Segundo o jornal The New York Times, estimativas feitas por esses cientistas também influenciaram a Casa Branca a enrijecer medidas de isolamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também recomenda o isolamento social. Já Bolsonaro tem criticado governadores que determinaram fechar o comércio e diz ter receio de uma crise econômica.
O trabalho mais recente do Imperial College, divulgado na quinta-feira, 26, expandiu a modelagem para 202 países. Liderados por Neil Ferguson, eles comparam possíveis impactos sobre a mortalidade em vários cenários: ausência de intervenções, com distanciamento social mais brando, que chamam de mitigação, ou mais restrito, a supressão.
As estimativas foram feitas com base em dados da China, onde a doença foi registrada pela primeira vez em dezembro, e de países de alta renda. Significa que para nações de baixa renda a realidade pode ser ainda mais grave do que a apontada. A estimativa de cerca de 44 mil mortes para o Brasil considera o cenário mais amplo de isolamento, e feito de modo rápido.
Mundo tem 2,8 bilhões de pessoas em isolamento
Número representa um terço da população mundial, em uma mobilização sem precedentes para evitar o avanço da covid-19 e o colapso dos sistemas de saúde dos países
Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas, o que representa mais de 1/3 da população mundial, vive atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).
Em um momento em que pandemia se acelera em uma taxa exponencial - os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.
“Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.
As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.
Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas, o que representa mais de 1/3 da população mundial, vive atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).
Em um momento em que pandemia se acelera em uma taxa exponencial - os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.
“Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.
As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.
Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas, o que representa mais de 1/3 da população mundial, vive atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).
Em um momento em que pandemia se acelera em uma taxa exponencial - os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.
“Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.
As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.
Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas, o que representa mais de 1/3 da população mundial, vive atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).
Em um momento em que pandemia se acelera em uma taxa exponencial - os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.
“Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.
As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.
“Isolamento” de Neymar regado a roda de amigos gera críticas na imprensa europeia
Por conta da pandemia de coronavírus, que parou os campeonatos em todo o mundo, Neymar está casa, no Rio de Janeiro, em Mangaratiba. Na última quinta-feira (26), o craque postou uma foto ao lado de seus 'parças' e do filho, Davi Lucca, em uma quadra de futevôlei após seu treino diário.
A publicação não soou muito bem na imprensa europeia.
A postagem diz que diz na legenda: "Cansados, porém felizes. Até o Davizinho treinou hoje", chamou a atenção da imprensa e de internautas, principalmente pela distancia entre as pessoas.
O jornal El Mundo Deportivo, de Barcelona, publicou as fotos do craque e seus amigos, a menos de dois metros de distância, deitados sobre a areia, de bermuda e sem camisa:
"Ney: confinamento polêmico", foi o título. Não foi matéria de capa, mas a matéria chama a atenção, porque aparecem no momento em que o Barcelona volta a falar sobre contratar o brasileiro para a próxima temporada.
Neymar está hospedado em uma mansão em Mangaratiba que vale cerca de R$ 30 milhões. A casa possui heliponto, seis suítes, seis vagas na garagem, quadra de tênis, spa, sala de massagem, academia, adega e uma pequena marina.
"Sua quarentena, rodeado de amigos, dá o que falar e contrasta com a de Lautaro, em casa, sozinho com sua noiva", diz o Mundo Deportivo. Além de Neymar, o argentino Lautaro Martínez faz parte dos planos do Barça para a próxima temporada.
Fonte: R7
A publicação não soou muito bem na imprensa europeia.
A postagem diz que diz na legenda: "Cansados, porém felizes. Até o Davizinho treinou hoje", chamou a atenção da imprensa e de internautas, principalmente pela distancia entre as pessoas.
O jornal El Mundo Deportivo, de Barcelona, publicou as fotos do craque e seus amigos, a menos de dois metros de distância, deitados sobre a areia, de bermuda e sem camisa:
"Ney: confinamento polêmico", foi o título. Não foi matéria de capa, mas a matéria chama a atenção, porque aparecem no momento em que o Barcelona volta a falar sobre contratar o brasileiro para a próxima temporada.
Neymar está hospedado em uma mansão em Mangaratiba que vale cerca de R$ 30 milhões. A casa possui heliponto, seis suítes, seis vagas na garagem, quadra de tênis, spa, sala de massagem, academia, adega e uma pequena marina.
"Sua quarentena, rodeado de amigos, dá o que falar e contrasta com a de Lautaro, em casa, sozinho com sua noiva", diz o Mundo Deportivo. Além de Neymar, o argentino Lautaro Martínez faz parte dos planos do Barça para a próxima temporada.
Fonte: R7
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EDITAL Prezados (as) Senhores (as): CLIENTES CPF/CNPJ CONTRATO QUADRA LOTE EDITAL Prezados (as) Senhores (as): CLIENTES CPF: CONTRATO QUAD...
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