“Santarém pode se tornar um grande epicentro de covid-19 no interior da Amazônia”, avalia o neurocirurgião Erik Jennings.
No Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), onde o médico trabalha, há dois internados com sintomas graves, sendo um caso confirmado, que estiveram na cerimônia.
O prognóstico de Jennings leva em consideração três fatores. A cidade recebe cerca de 300 mil turistas por ano. Além disso, é o principal polo de comércio e serviços da região. Por fim, Santarém representa a única opção de atendimento especializado para 1,1 milhão de pessoas em 20 municípios do oeste do Pará, região com alta concentração de terras indígenas.
“Não aparelhamos as aldeias com o mínimo de recursos tecnológicos e humanos para resolver as coisas nas comunidades. A estrutura de assistência à saúde indígena foi criada em cima de um modelo que não dá certo nem para o branco em momentos de pandemia”, critica.
Com apenas 20 leitos de UTI para adultos no HRBA e outros sete no hospital municipal, o sistema hospitalar pode colapsar em breve. Havia quatro casos confirmados até esta sexta-feira (03/04). A sobrecarga compromete a resposta ao coronavírus e também o atendimento regular. (Diário do Centro do Mundo)
domingo, abril 05, 2020
Datafolha diz que 59% dos brasileiros são contra renúncia de Bolsonaro
RIO - Pesquisa Datafolha divulgada
neste domingo pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que 59% dos
entrevistados rejeita a renúncia do presidente Jair Bolsonaro.
Em meio aos esforços do ministério da Saúde de combate à disseminação do novo
coronavírus, 37% desejam que Bolsonaro renuncie. A gestão da crise causada pela
Covid-19 é aprovada por 33%, que consideram as ações do governo federal como
boa ou ótima.
O Datafolha ouviu 1.511 entrevistados por telefone
de 1º a 3 de abril. A margem de erro é de três pontos. Entre os entrevistados,
52% acreditam que Bolsonaro tem condições de seguir liderando o país, enquanto
44% acham que não. Quatro por cento não responderam.
A renúncia do presidente tem mais apoio entre
jovens (44%), mulheres (42%), os que têm até o ensino fundamental (40%).
Pessoas com renda mensal acima de 10 salários mínimos representam 39% dos
entrevistados que apoiam a saída de Bolsonaro.
Entre os que rejeitam
a renúncia do presidente, quem ganha de 5 a 10 salários mínimos representa 69%,
seguidos pelos homens (65%) e quem ganha de 2 a 5 salários mínimos (64%). Pesquisa Datafolha Foto: Datafolha
Por Regiões
No Nordeste, 47% apoiam uma renúncia do presidente
e 49% são contrários à ideia. No Sul, 28% são favoráveis, enquanto Norte e
Centro-Oeste registram 30% e o Sudeste, 37%.
Cinquenta e dois por cento dos estrevistados
acreditam que Bolsonaro é capaz de liderar o país, enquanto 44% disseram que
ele não tem condições e 4% não souberam responder.
Os empresários são que mais acreditam que Bolsonaro
é capaz de liderar o país (65%), enquanto estdantes são os que mais acham que
o presidente perdeu condições de liderar (57%).
Entre os mais ricos, a avaliação positiva é maior
entre os mais velhos (59%) e com renda entre 5 e 10 mínimos (62%).
'País pode chegar a 100 mil casos até o fim de abril, com quatro mil mortes', estima especialista do IBGE
Se não forem tomadas medidas mais rígidas de combate à pandemia do novo coronavírus, em todo o Brasil, a projeção do professor Jose Eustáquio Alves (da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE) não é nada otimista: “O país pode chegar a 100 mil casos até o fim de abril, com pelo menos quatro mil mortes”.
Para ele, nosso país, “infelizmente, segue o mesmo caminho percorrido por Itália, Espanha e EUA com uma taxa porcentual de variação diária em torno de 15% a 20%. Oposto ao caminho seguido por China, Japão e Coreia do Sul”, disse.
Mas o jogo não está perdido: mexam-se! (O Globo)
Para ele, nosso país, “infelizmente, segue o mesmo caminho percorrido por Itália, Espanha e EUA com uma taxa porcentual de variação diária em torno de 15% a 20%. Oposto ao caminho seguido por China, Japão e Coreia do Sul”, disse.
Mas o jogo não está perdido: mexam-se! (O Globo)
Número de mortos pelo coronavírus no mundo chega a 65 mil neste domingo
Enterro de vítimas do coronavírus na Califórnia |
Da AFP
05/04/2020 - 08:24 / Atualizado em 05/04/2020 - 15:00
PARIS
- O novo coronavírus causou pelo menos 65.272 mortes em
todo o mundo desde que apareceu em dezembro, na China, de acordo com um balanço feito pela AFP
com base em fontes oficiais, neste domingo.
Desde o início da epidemia, mais de 1.206.480 casos de contágio foram
registrados em 190 países ou territórios. O número de casos positivos
diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma parte do número total de
infecções devido às diferentes políticas dos países para diagnosticar os casos.
Em
alguns países, são testadas apenas as pessoas que precisam de hospitalização.
As autoridades consideram que, até o momento, pelo menos 233.300 pessoas foram
curadas da doença.
O número de
mortos na Itália, que registrou sua primeira morte ligada ao vírus no final de
fevereiro, é de 15.362. O país tem um total de 124.462 infecções. As
autoridades italianas consideram que 20.996 pessoas foram curadas.
Depois da
Itália, os países mais afetados são a Espanha, com 12.418 mortes e 130.759
casos, os Estados Unidos, com 8.503 mortes (312.245 casos), a França com 7.560
mortes (89.953 casos) e o Reino Unido com 4.313 mortes (4.190 casos).
A China
continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu em
dezembro, tem um total de 81.669 pessoas infectadas, das quais 3.329 morreram e
76.964 foram completamente curadas. Nas últimas 24 horas, foram registrados 30
novos casos e 3 óbitos.
Os Estados
Unidos são o país com o maior número de casos: 312.245 contaminações
oficialmente diagnosticadas, incluindo 8.503 mortes e 15.021 curadas.
No domingo,
e desde o início da epidemia, a Europa totalizou 47.093 mortes (642.330
infecções), Estados Unidos e Canadá 8.747 (326.117), Ásia 4.172 (117.571),
Oriente Médio 3.779 (74.670), América Latina e Caribe 1.052 (30.539), África
388 (8.578) e Oceania 41 (6.675).
O
levantamento foi feito usando dados das autoridades nacionais compiladas pelos
escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ampliação dos riscos da covid-9 em hipertensos preocupa
Agência Estado - A letalidade do coronavírus no Brasil está em torno de 5%. Mas Fernando Bacal, diretor científico da Sociedade Brasileira de Cardiologia, destaca que o novo coronavírus mata não apenas por pneumonia, como muitos pensam.
A doença covid-19 pode levar a enfarte, miocardite, trombose e a acidente vascular cerebral.
Além disso, não está claro qual será o futuro quadro de sequelas dos que sobreviverem da doença. Por isso, valem medidas de isolamento social e uso de máscaras.
Os dados iniciais são decorrentes dos estudos publicados pela China em grandes revistas, como a The New England Journal of Medicine, com uma casuística de um mês atrás. Foram feitos com mais ou menos 1,1 mil pacientes e mostraram que os com comorbidades, como hipertensão, diabete, doença coronariana e doença ateroesclerótica, tinham mais chances de sofrer complicações com a covid-19, com eventos desfavoráveis.
Esses dados precisam ser mais bem refinados porque a gente não tem os detalhes claros. Mas chama a nossa atenção que até hipertensão entrou nesse rol. E hipertensão grande parte da população tem. Falta ver se é hipertensão severa, ou não controlada.Esses dados ainda faltam. Sobre os pacientes convalescentes, ainda não temos os dados. E a gente vê que existem complicações cardiovasculares decorrentes da infecção pela covid-19: os pacientes podem ter miocardite, pericardite e arritmias, além de eventos trombóticos, incluindo enfarte e acidente vascular cerebral.
Os dados ainda não estão claros. Mas principalmente o pulmão, disparadamente, é o problema maior, porque esse vírus tem uma ação grande no pulmão. Então, o que causa todo esse quadro geral são as internações por pneumonia e insuficiência respiratória. Os pacientes precisam ser assistidos com ventilação mecânica. Mas há uma quantidade pequena, 5% ou 10%, desses pacientes que pode precisar da ventilação.
A doença covid-19 pode levar a enfarte, miocardite, trombose e a acidente vascular cerebral.
Além disso, não está claro qual será o futuro quadro de sequelas dos que sobreviverem da doença. Por isso, valem medidas de isolamento social e uso de máscaras.
Os dados iniciais são decorrentes dos estudos publicados pela China em grandes revistas, como a The New England Journal of Medicine, com uma casuística de um mês atrás. Foram feitos com mais ou menos 1,1 mil pacientes e mostraram que os com comorbidades, como hipertensão, diabete, doença coronariana e doença ateroesclerótica, tinham mais chances de sofrer complicações com a covid-19, com eventos desfavoráveis.
Esses dados precisam ser mais bem refinados porque a gente não tem os detalhes claros. Mas chama a nossa atenção que até hipertensão entrou nesse rol. E hipertensão grande parte da população tem. Falta ver se é hipertensão severa, ou não controlada.Esses dados ainda faltam. Sobre os pacientes convalescentes, ainda não temos os dados. E a gente vê que existem complicações cardiovasculares decorrentes da infecção pela covid-19: os pacientes podem ter miocardite, pericardite e arritmias, além de eventos trombóticos, incluindo enfarte e acidente vascular cerebral.
Os dados ainda não estão claros. Mas principalmente o pulmão, disparadamente, é o problema maior, porque esse vírus tem uma ação grande no pulmão. Então, o que causa todo esse quadro geral são as internações por pneumonia e insuficiência respiratória. Os pacientes precisam ser assistidos com ventilação mecânica. Mas há uma quantidade pequena, 5% ou 10%, desses pacientes que pode precisar da ventilação.
Governo do Estado culpa Jatene por atraso na obra do Hospital Regional de Castanhal, mas, não toca no assunto do HRT em Itaituba
Fonte: Ana Célia Pinheiro (extraído do Diário Online) Governo do Estado corre contra o tempo para concluir o Hospital Regional de Castanhal (HRC) até junho próximo. A urgência se deve ao Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.
É preciso ampliar a oferta de leitos para os pacientes do Nordeste do Pará, a segunda região mais populosa do estado, atrás apenas da Metropolitana. No entanto, há pedras no caminho: as trapalhadas do ex-governador Simão Jatene, na construção daquele hospital. As obras começaram em 2014 e consumiram quase R$ 118 milhões, mas Jatene não conseguiu concluí-las. O pior, porém, é que ele deixou tantos serviços por fazer que serão necessários mais R$ 52 milhões, para terminar o prédio.
Na Lavanderia, há paredes que terão de ser demolidas porque o espaço de circulação que foi deixado é tão estreito que não permite a passagem dos equipamentos necessários ao seu funcionamento, como é o caso de máquinas de lavar roupa e da calandra, que seca e passa, ao mesmo tempo, os lençóis hospitalares. E das chamadas “réguas de gases”, a tubulação e os equipamentos que permitem fornecer oxigênio aos pacientes, mas que não existem naquele hospital. E nos banheiros não há nem pias, boxes, chuveiros, ferragens ou vasos sanitários.
É preciso ampliar a oferta de leitos para os pacientes do Nordeste do Pará, a segunda região mais populosa do estado, atrás apenas da Metropolitana. No entanto, há pedras no caminho: as trapalhadas do ex-governador Simão Jatene, na construção daquele hospital. As obras começaram em 2014 e consumiram quase R$ 118 milhões, mas Jatene não conseguiu concluí-las. O pior, porém, é que ele deixou tantos serviços por fazer que serão necessários mais R$ 52 milhões, para terminar o prédio.
Hospital Regional de Itaituba. Quando vai ser inaugurado? |
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