sábado, abril 18, 2020

MP faz recomendações para 20 municípios da regiõe Oeste do Parpa sobre funcionamento de feitas livres e mercados

O Ministério Público do Pará (MPPA) expediu uma recomendação a 20 municípios das regiões oeste e sudoeste do estado relacionada ao funcionamento das feiras e mercados livres de produtores rurais, para garantir a prevenção ao novo coronavírus e o funcionamento da cadeia produtiva, com segurança e proteção à população e aos trabalhadores.

A recomendação é da Promotoria de Justiça da 2ª Região Agrária, em conjunto com a 8ª Promotoria da Saúde de Santarém e destinada ao municípios de Santarém, Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa e Trairão.

Foi recomendado às prefeituras e às secretarias municipais de agricultura dos municípios, que disciplinem o funcionamento, o horário e o acesso de pessoas às feiras e mercados livres de produtores rurais que desenvolvem atividades essenciais, para evitar a aglomeração e acesso de número indiscriminado de pessoas, além de orientar os feirantes e a população sobre as medidas protetivas e recomendações sanitárias a fim de combater a transmissão da covid-19, com distribuição, se possível, de máscaras, água, sabão, álcool em gel, luvas e outros.

Caso não haja qualquer sintoma suspeito ou sugestivo de infecção pelo coronavírus, por transportadores, ajudantes de carga ou vendedores e representantes comerciais, elos essenciais da cadeia de abastecimento, recomenda que seja autorizada a transposição na barreira sanitária dos respectivos municípios, para evitar entraves ao ingresso adequado de produtos essenciais, sob pena de desembarque de produtos em descompasso com as normas de segurança alimentar.

Outra recomendação é que os municípios disponibilizem um canal de comunicação exclusivamente para acesso comercial, preferencialmente por telefone/whatsapp, viabilizando, se possível, o cadastro prévio de todos os representantes do elo da cadeia de abastecimento do comércio, constando, no mínimo, o pretenso dia de acesso ao município, e identificação de todos os veículos e trabalhadores que necessitarão circular na cidade. Caso não seja possível o cadastro prévio, deve ser feita outra estratégia de controle.

O MPPA recomenda aos municípios que determinem a suspensão do Alvará Sanitário de Funcionamento ou do alvará de funcionamento, de feiras e mercados livres que provocarem aglomerações, de qualquer modo, inclusive por meio de anúncio de ofertas e promoções, e descumprirem as normas sanitárias municipais, estaduais ou federais vigentes.

Os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Associações de Produtores Rurais Familiares, Associações de Feirantes e Cooperativas dos municípios devem orientar seus associados a adotarem medidas protetivas e recomendações sanitárias nas feiras e mercados livres a fim de combaterem a transmissão da covid-19.

As Polícias Civil e Militar devem atuar para garantir o suporte necessário, fiscalizando o cumprimento das medidas, advertindo a respeito da necessidade de garantir a saúde pública.

Fonte G1 Santarém

Pastora pede dízimo de dinheiro da ajuda do governo por causa do coronavírus. É muita cara de pau!

http://br.bake8523.com/doc_dExJYWIvelVBMmZ4T0RJdktydEYvdz09

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Bolsonaro age em conjunto com o gabinete do ódio, diz relatora da CPI das Fake News

Congresso em Foco - Relatora da CPI mista das Fake News, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) vê as digitais do presidente Jair Bolsonaro na disseminação de ataques e notícias falsas contra adversários políticos nas redes sociais. Para a deputada, Bolsonaro “pula de galho em galho” em busca de um novo inimigo para manter a “adrenalina” de seu “grupo de cachorros loucos”.  “É assim que funciona o processo de construção de fake news no Brasil”, disse Lídice ao Congresso em Foco.

Nas últimas semanas, os ataques foram dirigidos ao então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O político do DEM foi perseguido nas redes por bolsonaristas após entrar em rota de colisão com o presidente da República devido à estratégia de combate à epidemia de covid-19.

Na quinta-feira (16), dia em que demitiu Mandetta, Bolsonaro acusou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de conspirar contra ele. A hashtag #ForaMaia foi um dos assuntos mais comentados do Twitter nessa sexta. Neste sábado a mesma hashtag foi direcionada contra o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Segundo Lídice da Mata, a campanha de ódio de bolsonaristas está voltando com força depois de o presidente ter se isolado politicamente e perdido apoio popular pela forma com que conduziu a atual crise.

“Viram que estavam perdendo espaço na opinião pública pela desaprovação às posições do presidente. Eles atacam todos aqueles que pensam diferente. Foi assim com Mandetta e os governadores e é assim agora contra Maia e Davi Alcolumbre, o Congresso. A fala do presidente é sempre uma senha”, disse a relatora da CPI das Fake News. “Depois são impulsionadas pelos filhos dele e por alguns de seus principais expoentes parlamentares. Dessa forma são disseminadas”, explica.

Para a deputada, Bolsonaro alimenta o chamado “gabinete do ódio”, estrutura denunciada por ex-apoiadores do presidente montada no Palácio do Planalto por assessores ligados à família para atacar adversários e aliados considerados incômodos, inclusive ministros. “É uma estratégia pensada, ensaiada. É assim que se propagam as fake news e a campanha de ódio. Infelizmente essas pessoas são tão perversas nos seus ideários que buscam fragilizar as convicções das demais. Elas não têm nenhum amor ao próximo, ao povo, nenhuma empatia. Só pensam em seus objetivos mesquinhos de poder”, critica.

Lídice da Mata considera que Bolsonaro se apoia na mesma estratégia que adotava quando era deputado e que o fez crescer eleitoralmente: o discurso de constante ataque ao sistema político. “Chegamos a um período em que esse tipo de ataque virou moda e está se aprofundando”, observa a parlamentar, que foi senadora e prefeita de Salvador.

“O gabinete do ódio, o presidente da República e seus filhos estão diretamente envolvidos nessa ação. Basta ver a campanha contra Mandetta, que partiu diretamente do presidente e de seus filhos, que se engajaram totalmente. No caso do filho deputado [Eduardo Bolsonaro], seria mais corajoso se ele fizesse isso dentro da Câmara. Mas o faz de forma covarde, nas redes sociais”, afirma.

Segundo a relatora da CPI das Fake News, os integrantes do chamado gabinete do ódio devem ser mais que ouvidos pela comissão mista assim que os trabalhos forem retomados.

“Devem ser investigados. O general Santos Cruz [ex-ministro da Secretaria de Governo], quando prestou depoimento à CPI, falou de seu estranhamento com o poder de alguns assessores sem histórico técnico para assessorar um presidente. Ele sabia que essas pessoas tinham muita influência sobre o presidente. O filho dele [Carlos Bolsonaro] está mais dentro do Planalto do que na Câmara do Rio”, ressalta a deputada.

Assim como as demais comissões, a CPI das Fake News não funciona desde que o Congresso adotou as sessões remotas como medida de prevenção à covid-19. Câmara e Senado não têm estrutura para manter em ação, ao mesmo tempo, dezenas de colegiados. As discussões no Parlamento estão restritas por enquanto aos plenários das duas Casas. Apenas a comissão externa do coronavírus, que dialoga com o Ministério da Saúde e os estados, este em atividade.

O presidente da CPI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), pediu a Davi Alcolumbre que suspenda o prazo de validade da comissão durante o período de inatividade. Inicialmente as investigações estão previstas para acabar em outubro, depois de terem sido prorrogadas por 180 dias. A expectativa, no entanto, é que os trabalhos avancem ao menos até o fim do ano, a depender da data de volta das reuniões.

Vídeos mostram desespero em Manaus

https://www.youtube.com/watch?v=EnPKMkFgMjo&feature=youtu.be

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) encaminhou à Procuradora-Geral de Justiça do Estado, Leda Mara Nascimento Albuquerque, um ofício solicitando que o Ministério Público (MP-AM) encaminhe às autoridades de segurança um pedido de colocação imediata de policiais militares para resguarda a vida dos que estão trabalhando nas unidades de saúde de Manaus e do interior.

O Simeam alega que diante do quadro de avanço da pandemia do novo coronavírus, a demora do Estado em dar respostas rápidas no combate da Covid-19, bem como a falta de estrutura, leitos hospitalares necessários para o atendimento e internação, pessoas não estão conseguindo o atendimento de urgência e emergência que o caso necessita, chegou ao conhecimento do sindicato “que muitos dos acompanhantes, no desespero de estarem vendo seus ente queridos sem o devido atendimento, estão ameaçando, e constrangendo não só os médicos, mas a todos que estão trabalhando nas unidades de saúdes da capital”.

O ofício pede, “para evitar futuras ameaças ou algo pior”, que seja encaminhado ao comando da Policia Militar do Amazonas e da Secretária de Segurança Pública do Amazonas, “por fim ao Governo do Estado do Amazonas”, requerimento para que seja colocada de imediato, policiais militares para resguardar a vida dos que estão trabalhando”. E termina dizendo que “no estágio atual da pandemia, que vem crescendo o número de casos devemos tomar todas as precauções possíveis”.

Desespero

Três vídeos gravados por moradores de Manaus e publicados pelo UOL mostram o desespero da população diante da falta de atendimento médico em unidades públicas de saúde da cidade, em meio à pandemia do novo coronavírus.

O UOL informou que a veracidade dos vídeos foi confirmada com três fontes médicas e com uma pessoa que gravou uma das três filmagens e que todas as situações foram flagradas na noite de sexta-feira para sábado em unidades sob a responsabilidade do governo do estado.

A primeira gravação foi feita por Wollace Lima. Ele mostra o pai deitado em maca no SPA de São Raimundo, na zona oeste de Manaus. “Negligência médica aqui. Meu pai morrendo aqui. Não leito. Não tem urgência. Não tem enfermeiro. Não tem nada”, diz ele no vídeo.

Na gravação vê-se outros pacientes deitados em leitos próximos a uma recepção e não dá visualizar profissionais de saúde nas proximidades. Por volta das 1h deste sábado, Wollace informou que seu pai havia morrido. A causa da morte não foi revelada.

Em outra filmagem, também no SPA São Raimundo, um jovem permanece desacordado em uma cadeira de rodas na entrada da unidade de saúde, enquanto seus parentes se desesperam e gritam por atendimento médico. “Como é que não tem médico aqui?”, pergunta um rapaz de camisa amarela. Pouco depois surge um profissional de saúde que permite que os rapazes entrem com o paciente no local.

Em desespero, outros moradores chegaram a quebrar uma porta de vidro do SPA São Raimundo. A
reportagem do UOL apurou que, por volta das 19h, só havia um clínico geral para atender todos os pacientes.

Médicos manauaras ouvidos pelo UOL afirmam que a revolta da população está direcionada aos
alvos errados. Especialistas de outras áreas, a exemplo de pediatras, estão atendendo casos suspeitos de covid-19 por causa da falta de clínicos gerais nas unidades de Manaus. “E mais uma vez a população acha que a culpa do caos é do médico. Somos reféns desse caos”, afirma uma médica, que pediu para não ser identificada. Há relatos de unidades de saúde que não estão abrindo para atendimento porque não há médicos, diz o UOL.


Leia mais em: https://18horas.com.br/amazonas/videos-mostram-desespero-em-manaus-medicos-pedem-policia-nas-unidades-de-saude

Sobe para 04 número de óbitos por coronavírus em Santarém

... A Prefeitura de Santarém informa em nova atualização do boletim da Covid-19, que há 20 casos confirmados no município. 

Existem 10 pessoas recuperadas, 46 resultados negativos, 38 análises, 04 óbitos (entre eles recentemente, dois homens de 40 e 87 anos) e 271 notificados/monitorados. 

Com pesar, a Prefeitura informa os óbitos e reforça que o isolamento social, as medidas de higiene e etiqueta social são fundamentais no combate ao novo coronavírus.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) passa a incluir nos boletins diários as pessoas com suspeitas gripais (notificadas/monitoradas). Os dados são resultados do levantamento das equipes de profissionais da saúde responsáveis pelo acompanhamento e monitoramento de pessoas que tiveram contato com infectados ou chegaram de locais considerados zonas de risco, entre outras características suspeitas.

As equipes são divididas por zonas urbanas (norte, central, oeste, sul e leste) e regiões de Rios e de Planalto.  A atualização ocorreu 09h deste sábado, 18/04/2020. 

Fonte: Portal Santarém

Presidente do TJPA testa positivo para covid-19

O presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Leonardo de Noronha Tavares, informou nesta sexta-feira, 17, que teve resultado positivo no teste para o Novo Coronavírus (Covid-19).

Sem apresentar sintomas severos, o magistrado está se sentindo bem e permanecerá em casa, mantendo a quarentena que iniciou desde o início do regime de teletrabalho, instituído no Tribunal no dia 24 de março passado. 

Por força de compromissos do cargo, precisou circular em algumas situações e pode ter se exposto ao vírus.

O desembargador Leonardo Tavares alerta que o novo coronavírus é altamente contagioso e recomenda que a única forma de deter seu avanço é respeitar o isolamento social, conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Governo do Estado do Pará.

O magistrado segue as recomendações médicas, mas manterá, em ritmo mais moderado, suas atividades por meio do trabalho remoto.
Por Comunicação TJPA

Sespa confirma 33ª morte de Covid-19 e mais 14 casos da doença no Pará

Até o momento, o Pará possui 641 casos confirmados da doença. Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou, no início da tarde deste sábado (18), a 33ª morte causada pela doença Covid-19 no estado. Trata-se de uma mulher, de 39 anos, do município de Parauapebas, sudeste paraense.

Também foram divulgados mais 14 casos confirmados da doença. São seis homens e oito mulheres, nos municípios de Ananindeua, Barcarena, Belém e Santo Antônio do Tauá. Com essa atualização, o Pará alcança 641 casos na tarde de hoje.

A Sespa informou, por fim, que seus boletins serão divulgados diariamente às 13h.  
Na noite da última sexta-feira (17), a pasta havia anunciado mais 70 casos de pessoas diagnosticadas com a doença. Até o momento, o Pará possui 627 casos confirmados e mais de 1.400 descartados.