terça-feira, junho 02, 2020

Qduem pode parar Bolsonaro já está nas ruas


Portal do Holanda - Tornou-se recorrente a expressão de que no Brasil a democracia funciona, os poderes são harmônicos entre si, que há um sistema de freios e contrapesos que inibiria  atos autoritários do Executivo. Mas o STF parece intimidado e o Congresso, via Centrão,  cooptado.

O sistema de freios e contrapesos apresenta falhas, está mal regulado e  com manutenção prejudicada.

O problema dos freios em um automóvel é a qualidade das peças. No Judiciário, as escolhas políticas, que deixam de fora da Suprema Corte as melhores mentes jurídicas. No Legislativo, a falta de escolaridade da população e o voto obrigatório, que privilegiam o pior capital intelectual, a pior formação humana e cristã, os piores ideais. Quer dizer, a qualidade das peças desse automóvel que chamamos democracia brasileira é ruim.

Pela frente, dois grandes riscos na estrada: Parar e se entregar a pistolagem de quem   persegue a democracia para subjugá-la,  ou acelerar sem controle, até cair no abismo.

Congresso e Supremo perderam o protagonismo da defesa da democracia. E isso ficou claro com as sucessivas e abusivas intervenções do presidente Bolsonaro, inclusive com o cerco da Suprema Corte por sua milícia.

Bolsonaro não vai dar um golpe. Ele não precisa. Já avançou suficientemente sobre os demais poderes. Falta o último lance para ser reconhecido por todos como “mito”, e não apenas pelos seus vesgos seguidores.

Mas há um quarto poder que aos poucos vai sendo despertado e que pode fazer renascer o vigor perdido pelo STF e pelo Congresso: o clamor da opinião pública por democracia, que começa a tomar as ruas. O povo nas ruas é o único poder que pode parar Bolsonaro.

A FAMÍLIA ZERO

O governo Bolsonaro queria transformar o Brasil num campo de guerra, com suas milícias virtuais e presenciais insuflando a violência. Mas o caos pretendido não veio. Ao contrário, o ódio destilado do coração do governo chamou o povo de voltas às ruas, para mostrar que quer paz.

Chega da violência miliciana e das facções criminosas. A ‘família zero’ que alimentou sua ascensão política no caldo dessa poção, vai descobrir que o veneno mata o envenenador.

O povo esperou pacientemente que os poderes constituídos se alinhassem e colocassem um basta no extremismo pernicioso do governante e seus auxiliares. O vírus foi aliado do ódio.

Mas até a quarentena tem um tempo para acabar, assim como as ‘alucinações’ de um governante que pretendia esmagar a nação e suas instituições. A hora da resposta chegou.

Covid-19 avança no Brasil de modo heterogêneo e descontrolado

A quarentena decretada em março por prefeitos e governadores de todas as regiões brasileiras promoveu uma queda substancial na taxa de contágio do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Mas, ao contrário do observado em países asiáticos e europeus que também adotaram medidas de isolamento social, o achatamento da curva epidemiológica no Brasil não foi suficiente para fazer o número de casos e de mortes por covid-19 parar de crescer.

Segundo estimativa feita por pesquisadores do Imperial College London (Reino Unido), no final de fevereiro, o número de reprodução (Rt) do SARS-CoV-2 em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas estava entre 3 e 4. Isso significa que, nesses locais, cada indivíduo infectado transmitia o vírus para mais de três pessoas em média, fazendo a epidemia avançar rapidamente. No início de maio, estima-se que o Rt havia caído para valores entre 1 e 2.

“Houve uma redução acentuada na intensidade da transmissão, o que significa que o isolamento social ajudou a salvar muitas vidas e das pessoas mais vulneráveis da sociedade. Mas em nenhum estado o Rt caiu abaixo de 1. E somente quando isso ocorrer poderemos dizer que a epidemia está sob controle. O número de infecções diárias cairá significativamente, seguido pelo número de mortes”, disse Thomas Mellan, primeiro autor de um estudo que buscou descrever a evolução da covid-19 em 16 estados brasileiros por meio de modelagem matemática. Ainda em versão preprint (sem revisão por pares), o artigo foi postado na plataforma medRxiv em 18 de maio.

Primeiro ministro canadense responde pergunta sobre Trump com silêncio

Justin Trudeau

O Primeiro Ministro canadense, Justin Tredeau, respondeu com um longo silêncio quando foi perguntado sobre o presidente dos EUA, Donald Trump.

Leia mais:  "Ele nunca vai vê-la se formar ou no altar", diz mãe da filha de George Floyd


As falas que geraram o silêncio de Trudeau foi que  os governadores deveriam ser mais firmes e 'dominar' os manifestantes que estão nas ruas do país  em protesto contra a morte de George Floyd e contra o racismo.


A pausa durou 21 segundos. Quando a pausa terminou, Trudeau optou por desviar a pergunta e não responde-lá diretamente.

Jovens são presos após zombarem da morte de George Floyd em rede social

Três jovens britânicos foram presos, no último domingo (31), após postarem um vídeo nas redes sociais onde zombam da morte do ex-segurança George Floyd, que teve o pescoço prensado pelo joelho de um policial nos EUA.

O trio apagou o vídeo e as contas, mas já haviam sido identificados, de acordo com o jornal Mirror. Dois deles tem 19 e o outro 18 anos.

1.421 novos casos em Manaus em 24 horas após abertura do comércio com multidão na rua


Ruas lotadas, aglomerações e muita gente batendo perna. Mais 1.421 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, 43.195 casos confirmados no Estado e a dúvida: foi certo abrir Manaus esta semana? O governador Wilson Lima saiu em defesa da sua atitude nesta terça-feira, diante da polêmica.

“Temos um comitê de crise que acompanha todas essas situações e nós temos um subcomitê científico, que nos dá os parâmetros e os números para que nós possamos tomar decisões acertadas num momento tão complicado como esse. A decisão de reabertura gradual do comércio foi baseada na queda dos números de óbitos confirmados de Covid-19 e no aumento significativo de recuperados. Percebemos também uma queda aqui, na cidade de Manaus, dos enterros, que nós acompanhamos juntamente com a prefeitura, além da nossa ampliação na rede de atendimento na área da saúde”.

O prefeito Arthur Neto foi uma das vozes contrárias. E as ruas cheias preocupam. “Eu tenho sido muito claro em todos os meus posicionamentos de que, se nós tivermos um retorno ou um indicativo que teremos uma segunda onda ou repiquete, um início de uma segunda onda, eu não tenho a menor dúvida da decisão que nós vamos ter que tomar, que é retroagir e restabelecer as medidas restritivas”, frisou.

Mas se houver aumento das mortes? A vida é uma só.

Fonte: Maskate

Feijão em Itaituba está pelo preço do Valdemiro

Feijões de diferentes tipos.Antes de começar a pandemia do coranvírus, o preço do feijão rajado em Itaituba era de R$ 5,50 em alguns supermercados. 

Chegou a falta esse tipo de feijão na cidade durante alguns dias. E quando chegou novo estoque, o preço foi para a estratosfera.

Em mais de uma supermercado o preço subiu de R$ 5,50 para 12,50, um aumento de quase 130%.

Ainda é possível encontrar quem venda a R$ 8,50, sabe Deus, até quando.

Esse feijão deve ter sido benzino pelo apóstolo Valdemiro Santiago, aquele mesmo que veudeu semente a R$ 1.000,00, dizendo que curava coronavírus.

Os preços aumentaram em todo o país, pós início da pandemia. E muita capitais, os órgãos de defesa do consumidor tiveram muito trabalho para fiscalizar centenas de estalecimentos comerciais.

O preço pago pelos supermercados aos fornecedores foi majorado.

Em Itaituba, o Procon não se manifestou para verificar se tem gente praticando preço abusivo, ou se a margem de lucro está dentro de parâmetros normais.

Ainda dá tempo. Feijão é gênero de primeiríssima necessidade.

Torcidas paulistas se organizam para novo protesto em favor da democracia e contra Bolsonaro

Em meio a divergências internas, integrantes de diferentes torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) afirmam que realizarão um novo ato pró-democracia e contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) no próximo domingo (7), na capital paulista.

O local do protesto ainda será definido, depois que o governador João Doria (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (1º) que manifestações contrárias e favoráveis ao governo federal não deverão ocorrer ao mesmo tempo e no mesmo local.

Ainda assim, é possível que, a exemplo do último domingo (31), o ato dos torcedores ocorra novamente na avenida Paulista, diante do prédio do Masp.

Membros de grupos corintianos e palmeirenses confirmaram que tentam mobilizar um contingente maior para o próximo fim de semana.

A estimativa do primeiro ato, em que houve confronto com bolsonaristas e a PM (Polícia Militar), foi de 2.000 a 4.000 presentes, segundo os organizadores.

Não foram respeitadas recomendações sanitárias de distanciamento social, embora houvessem participantes usando máscaras.

No próximo domingo, é possível que o movimento se some a outros, marcados por diferentes entidades sem relação com o futebol.

A mobilização política, no entanto, não é unanimidade dentro das torcidas organizadas. A visão de dirigentes e ex-dirigentes dessas entidades ouvidos pela reportagem é a de que há integrantes que apoiam o governo Bolsonaro.

Ronaldo Pinto, ex-presidente da Gaviões da Fiel, fez um post no Facebook ironizando a marcha. "'Somos Democracia' e tentam impedir manifestações contrárias. 'Somos democracia' e não vestem as cores de seu País. 'Somos Democracia' e usam camisetas alusivas a Fidel Castro, apoiam Maduro e outros lixos comunistas", escreveu.

Uma torcedora comentou que a união com representantes de outros times é um "tapa na cara para quem perdeu algum ente querido ou foi espancado" pelos rivais. 

Para Chico Malfitani, 70, um dos fundadores da Gaviões da Fiel e que esteve no ato domingo, a torcida cumpre o seu papel mais uma vez ao protestar contra Jair Bolsonaro, apesar da diversidade de opiniões em um coletivo com quase 120 mil associados.

"Só está reclamando quem é a favor de um governo que não tem nenhuma direção para o Brasil. Qual a proposta para conter o coronavírus? Qual a pauta econômica para o país deixar a recessão?", afirmou Malfitani.

Ao UOL, ele disse que a intenção é "riscar o primeiro fósforo, já que os partidos de oposição e movimentos populares não se manifestam" contra o que classifica como ataques diários à democracia.

"Os torcedores foram de forma espontânea, sem articulação nenhuma e após conversas pela internet", disse Danilo Pássaro, 27, membro da Gaviões e um dos líderes do protesto.

Dirigentes de torcidas de São Paulo, Palmeiras e Santos afirmaram que é um direito de todos os seus integrantes se manifestar contra ou favor de políticos, mas pediram que não sejam feitas associações diretas desses atos com as entidades.

"Com a camisa da Independente não tem manifestação, somos apartidários. Se alguém da Independente esteve, [foi] por sua conta e risco", disse Henrique Gomes, o Baby, da principal uniformizada do São Paulo.

Sem o apoio público da Mancha Alviverde, maior organizada do Palmeiras, o grupo Porcomunas esteve ao lado dos corintianos.

"Assumimos essa bandeira antifascismo e cada um está fazendo sua parte, temos nos comunicado muito com essas torcidas", diz Marcos Gama, 75, líder do Porcomunas. "Estamos progredindo para uma guinada política das torcidas, o que antes não existia."

A manifestação de domingo, que começou pacífica, acabou em confronto com a PM e apoiadores de Bolsonaro. Seis pessoas foram conduzidas ao 78º Distrito Policial. Uma delas recebeu ordem de prisão por roubo. Não foi informado de que lado estavam os detidos.

Álvaro Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar, afirmou que as organizadas devem acionar órgãos de segurança para informar sobre as suas manifestações, assim como fazem em dias de jogos. (Folhapress)