segunda-feira, junho 08, 2020

Comentário de leitor sobre postagem de 2017

As matérias publicadas ficam guardadas e podem ser acessadas muito tempo depois. Foi o que aconteceu com um leitor que se reportou à morte do ex-árbitro Santareno, Ismaelino Castro dos Santos, que aconteceu em fevereiro de 2019.

O leitor, que provavelmente, por esquecimento não se identificou, mexeu com as minhas lembranças, citando nomes de pernosagens das quais lembro, mas, que estava escondidas na minha memória.

Se ele ler esta postagem, espero que entre em contato comigo para se identificar, pois eu gostaria muito que isso acontecesse.

Jota Parente
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O ARARA SEMPRE TOMAVA O FAMOSO REFRESCO DO BRAULIO QUE ERA PARA APITAR BEM, NAQUELA ÉPOCA O PORTEIRO DO (estádio) ADERBAL CAETANO CORREIA (mais tarde Elinaldo Barbosa) ERA O SAUDOSO BRITÃO, TINHA OS VENDEDORES SULA , DONA INÊS MÃE DO DARINTA E ARARA TOMAVA REFRESCO E COMIA DOCE DE GRAÇA, TINHA O SEU ZÉ BALACO.TEMPO BOM QUE NÃO VOLTA MAIS SÓ SAUDADES.

Anônimo

29 mortes com Covid-19 em Itaitauba

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A "verdade absoluta" da Rede Globo e a "verdade absoluta" de Bolsonaro. Quem fala a verdade?

        


  Dependendo do seu próprio interesse por esse ou aquele assunto, a Rede Globo pode fazer uma boa, ou uma má cobertura jornalística dos acontecimentos nacionais. Se o tema for política em nível de Brasil, eu fico sempre com um pé atrás, porque, se a torneia da Secretaria Nacional de Comunicação estiver aberta, a cobertura será quase sempre favorável. Ou, se a torneia estiver fechada o pau canta.

          Quando o ex-presidente Michel Temer sentou na cadeira que era ocupada pela então presidente Dilma Rousseff, a Rede Globo carregou nas tintas contra ele. Matreiro como ele só, Temer pediu que Wellington Moreira Franco, ex-governador do Rio de Janeiro e seu ministro, fosse ao Rio conversar com irmãos Marinho.

            Ao voltar para Brasília, Moreira Franco informou ao presidente, que os Marinho não queriam conversar. Temer então declarou guerra. E passou a ordenar a execução de eventuais dívidas da emissora com a União, de impostos e de financiamentos no BNDES. No contra-ataque, a emissora determinou a aproximação de seus principais executivos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na tentativa de fazê-lo presidente da República. Mesmo que fosse por um ano, até a eleição direta.

          Temer conseguiu terminar o restante do mandato no qual começou como vice, sob fogo cerrado da Globo, que tudo fez para apeá-lo do poder. Usou o escândalo dos irmãos Wesley à exaustão, mas, liso como limo, Michel Temer conseguiu escorregar das mãos da Justiça.

          Esse é apenas um dos exemplos de como age a Rede Globo quando seus interesses particulares são contrariados. Prefeitos, governadores e até presidentes da República que não se garantem, por frouxidão ou por culpa, terminam comendo na mão dos Marinho, cujo apoio é caro.

          Globo e Bolsonaro já estavam em lados opostos muito antes da eleição. A emissora não fez esforço algum para tentar uma aproximação durante a campanha, porque não acreditava que ele pudesse chegar ao segundo turno. Aliás, inicialmente, pouca gente acreditava. E foi nesse tom que os dois lados se deram mal.

          Essa briga de foice no escuro tem sido ruim, tanto para a Rede Globo, quanto para o presidente Jair Bolsonaro. A Globo porque teve fechada a torneira da gorda verba publicitária. Isso, junto com a crise econômica por conta da pandemia fez cair a renda. Tanto é verdade, que muita gente boa já foi mandada embora pela emissora. Ruim para Bolsonaro, porque o linchamento diário de sua imagem que é exibido diariamente, causa um desgaste inevitável na sua já desgastada imagem de governante.

          Por conta de todo esse clima, criou-se uma verdadeira guerra entre o presidente e todos que o seguem, contra a Globo, que perdeu muito espaço na briga pela audiência nos últimos anos, por causa do grande crescimento das redes sociais. Hoje em dia, nem tudo que a Rede Globo diz é visto como verdade inquestionável. Dependendo do que ela publica, pode haver questionamentos nas redes sociais. Isso é bom.

          Se por um lado a emissora merece a desconfiança dos telespectadores, que preferem checar informações por ela veiculadas, consultando outras fontes, por outro lado, hoje, a maioria dos brasileiros também desconfia de muitas afirmações de Bolsonaro, cujas contradições tornaram-se rotineiras.

          Ficamos emparedados entre uma rede de televisão que tem a sua própria “verdade” e um presidente para o qual a única “verdade” que deve existir é a sua. Sidarta Guatama (Buda), no começo de sua pregação, disse em um encontro com pessoas do norte da Índia, onde hoje se localiza o Nepal, quando lhe perguntaram qual era a verdade, porque o sumo sacerdote dos Brâmanes afirmara há poucas semanas, que a única verdade válida era a sua.

          “Desconfie de toda pessoa que afirmar que a única verdade que vale é a sua; desconfie, inclusive de mim, se algum dia eu disser isso”. (Buda)

          No nosso caso, o que parece mais correto é seguir o conselho de Buda, desconfiando da “verdade absoluta” da Rede Globo e da “verdade absoluta” do presidente Jair Bolsonaro. Se assim fizermos, se não nos envolvermos passionalmente com nenhuma das duas “verdades”, seremos capazes de fazer um julgamento mais isento possível da situação para nos posicionarmos como cidadãos livres e como seres pensantes.

          Jota Parente

Veículos de comunicação fazem parceria para dar transparência a dados de Covid-19

Enfermeiros cuidam de paciente da Covid-19 em UTI de hospital em Maricá (RJ) Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

GLOBO, Extra, G1, Estadão, Folha e UOL vão coletar nas secretarias de Saúde e divulgar em conjunto números sobre mortes e contaminados, em razão das limitações impostas pelo governo

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos GLOBO, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Em uma iniciativa inédita, equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

O balanço diário será fechado às 20h. O conteúdo terá leitura liberada para todos os acessos, incluindo não assinantes. governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação. 

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

No último domingo, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

Em razão das omissões, a parceria entre os veículos de comunicação vai coletar os números diretamente nas secretarias estaduais de Saúde. Cada órgão de imprensa divulgará o resultado desse acompanhamento em seus respectivos canais. O grupo vai chamar a atenção do público se não houver transparência e regularidade na divulgação dos dados pelos Estados.

— Neste momento crucial, deixamos nossa concorrência de lado por um bem comum: levar à sociedade o dado mais preciso possível sobre a pandemia. Essas informações orientam as pessoas e as políticas públicas. Sem elas, o país mergulha em um voo cego. O jornalismo cumprirá seu papel — afirmou Alan Gripp, diretor de redação de O Globo.

— A missão do jornalismo é informar. Em que pese a disputa natural entre veículos, o momento de pandemia exige um esforço para que os brasileiros tenham o número mais correto de infectados e óbitos — afirmou Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo (TV Globo, GloboNews e G1). — Face à postura do Ministério da Saúde, a união dos veículos de imprensa tem esse objetivo: dar aos brasileiros um número fiel.

— Numa sociedade organizada como a brasileira, é praticamente impossível omitir ou desfigurar dados tão fundamentais quanto o impacto de uma pandemia. Com essa iniciativa conjunta de levantamento de dados com os Estados, deixamos claro que a imprensa não permitirá que nossos leitores fiquem sem saber a extensão da covid-19 — afirmou Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

— É nossa responsabilidade cotidiana transmitir informações confiáveis para a sociedade. E, agora, no momento mais agudo da pandemia, precisamos assegurar à população o acesso a dados corretos o mais rápido possível, custe o que custar — disse Murilo Garavello, diretor de Conteúdo do UOL.

— É triste ter que produzir esse levantamento para substituir uma omissão das autoridades federais. Transparência e honestidade deveriam ser valores inabaláveis na gestão dessa pandemia. Vamos continuar cumprindo nossa missão, que é informar a sociedade — afirmou João Caminoto, diretor de Jornalismo do Grupo Estado.

Depois de uma quarentena rígida, Nova Zelândia consegue erradicar coronavírus e suspende restrições

Yiming Woo / Reuters
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern (Yiming Woo / Reuters)

A Nova Zelândia suspendeu todas as restrições sociais e econômicas, exceto os controles de fronteira, depois de declarar nesta segunda-feira que estava livre do coronavírus, um dos primeiros países do mundo a voltar à normalidade pré-pandêmica.

Eventos públicos e privados, indústrias de varejo e hospitalidade e todo o transporte público foram autorizados a retomar seu funcionamento sem as regras de distanciamento ainda existentes em grande parte do mundo.

"Embora o trabalho não esteja concluído, não há como negar que este é um marco... Obrigada, Nova Zelândia", disse a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, em coletiva de imprensa, acrescentando que dançou de alegria com a notícia.

"Estamos confiantes de que eliminamos a transmissão do vírus na Nova Zelândia por enquanto, mas a eliminação não é acaso, é um esforço sustentado".

Os cinco milhões de pessoas da Nova Zelândia estão emergindo da pandemia, enquanto grandes economias como Brasil, Reino Unido, Índia e Estados Unidos continuam a lidar com a disseminação do vírus.

Os 75 dias de restrições na Nova Zelândia incluíram cerca de sete semanas de uma quarentena rígida, na qual a maioria das empresas foi fechada e todos, exceto trabalhadores essenciais, tiveram que ficar em casa.

"Hoje, 75 dias depois, estamos prontos", afirmou Ardern, anunciando que as restrições de distanciamento social terminariam à meia-noite.

Ardern disse que fez uma "pequena dança" quando lhe disseram que não havia mais casos ativos de Covid-19 na Nova Zelândia, surpreendendo sua filha de 2 anos, Neve.

"Ela foi pega um pouco de surpresa e se juntou a mim, sem ter absolutamente nenhuma ideia de por que eu estava dançando pela sala".

A Nova Zelândia registrou 1.154 infecções e 22 mortes por Covid-19 desde que o vírus chegou no final de fevereiro.

Ardern prometeu eliminar, não apenas conter, o vírus, o que significava interromper a transmissão por duas semanas após o último caso conhecido receber alta. Por enquanto, todos que entrarem no país continuarão sendo testados e colocados em quarentena.

Mesmo assim, o governo precisará mostrar que pode reviver a economia, que deverá afundar em recessão.

Os partidos de oposição criticaram a decisão de Ardern de manter as restrições por tanto tempo.

"Precisamos avançar com cautela aqui. Ninguém quer prejudicar os ganhos que a Nova Zelândia obteve", disse a premiê.

Fonte: Reuters


Promotoria Militar abre inquérito contra PM que lamentou não usar a força em ato contra racismo

O promotor de Justiça Militar Armando Brasil observa que é vedado a militares manifestação político-partidária

A Promotoria de Justiça Militar, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), instaurou um inquérito policial militar (IPM) para investigar um policial militar que lamentou não ter usado de força contra manifestantes que integraram um ato contra o racismo, no bairro de São Brás, em Belém, neste domingo (7).

O militar faz parte da Ronda Tática Metropolitana (Rotam). Em uma publicação, num grupo de uma rede social digital, Marcelo Souza disse que não pôde fazer nada porque "infelizmente estavam bem pacíficos", mas que "a vontade era grande". Além do inquérito, foi solicitado o imediato afastamento do policial. Ele pode ser expulso da corporação. A redação integrada de O Liberal já solicitou posicionamento da PM sobre o caso e aguarda retorno.

Ao comentar a denúncia, Armando Brasil, promotor de Justiça Militar, disse que é vedado a militares manifestação político-partidária. Além dos comentários nesse sentido, na própria foto de perfil do policial em rede social, o militar faz uma manifestação política, ao se identificar com a identidade visual do partido Aliança Pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido / RJ) tentou criar.

O promotor vê um comportamento exposto pelos comentários como "arriscado", já que o policial pode ter um destemperamento e agir por pura emoção. "Por isso solicitamos o imediato afastamento do militar e instauramos o inquérito para investigar essa conduta. Esses protestos não vão acabar agora e já entrei em contato com o comandante geral da Polícia Militar. Esse policial pode até ser expulso", comentou Armando Brasil.

Nas postagens feitas em redes sociais, o policial também reproduziu, indevidamente e sem créditos, fotografias do fotojornalista Thiago Gomes, da redação integrada de O Liberal, feitas durante a cobertura dos atos desse domingo.

O ato resultou em detenções de alguns dos participantes, uma vez que atividades com aglomerações estão vedadas por decreto estadual durante a pandemia da covid-19. Outros cinco também foram detidos em Belém, no final de semana anterior (no domingo 31), por aderirem a atos pró-bolsonaristas que organizaram uma carreata pelas ruas de Belém. (Amazônia Jornal)   

Governo acelera obras de construção do Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba

Hospital Regional Do Tapajós - Home | Facebook

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Estado, Ruy Cabral, visitou na última sexta-feira (5) os serviços de reforma e construção do Hospital Regional do Tapajós, no município de Itaituba, oeste do Pará. Acompanhado por representantes da Casa Civil, o titular vistoriou a unidade que, em breve, será entregue à população. O hospital também vai reforçar a estrutura de saúde pública estadual na luta contra a Covid-19.

Os trabalhos de conclusão das obras no hospital regional estão sendo executados em caráter de urgência. "Estamos trabalhando com todo empenho para entregar o hospital, visto que esta é uma obra de extrema importância para a região, principalmente neste momento em que estamos precisando de apoio na área hospitalar por conta da pandemia do novo coronavírus. Este hospital com certeza vai beneficiar muitas pessoas", afirmou.

Em visita ao município de Oriximiná, no sábado (6), o governador Helder Barbalho anunciou que o Hospital Regional do Tapajós deve ser entregue em até duas semanas. "A unidade contará com 164 novos leitos para atender a população de municípios como Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Aveiro, Rurópolis e outras cidades da região", garantiu.

Ainda segundo o chefe do Poder Executivo, a entrega do Hospital Regional do Tapajós também vai desafogar o atendimento no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, que hoje recebe moradores de vários municípios da região oeste. (Agência Pará)