Sósia do Rei Roberto Carlos entra na mira da PF por supostos atos antidemocrático

O comentarista político Roberto Boni, sósia do Rei Roberto Carlos, está na mira da Polícia Federal após uma ação de busca e apreensão contra diversos investigados pelos recentes atos antidemocráticos, de acordo com informações do colunista Chico Barney, do UOL.

Segundo a reportagem, o objetivo da PF é averiguar quem organiza e financia o esquema.

Boni é eloquente defensor de um golpe militar, como apontou recentemente o blog Saída Pela Direita da Folha. “Chega, presidente Bolsonaro. Não aceite mais isso. O sr. não deve atender a essa gente [Congresso]. […] O sr. é o chefe das Forças Armadas, pode muito bem resolver essa parada de vez, porque a nação está com o sr.”, disse em vídeo de 25 de fevereiro. (Istoé)

"Isso é coisa de trombadinha", diz senador, sobre bolsonaristas que fazem ameaças

O grupo ‘300 do Brasil’ está por trás das ameaças à cúpula da Igreja Católica em Brasília, como noticiamos.

O senador Chico Rodrigues (DEM), um dos vice-líderes do governo no Senado, disse a O Antagonista:

“Isso é coisa de trombadinha, não é coisa de quem tem ideologia. Isso aí é absolutamente reprovável. Ninguém em sã consciência poderia compreender que essa turma é aliada do governo, porque se o governo apoiasse esse tipo de gente, aí… onde nós estamos?” ( O Antagonista)

Militares desviaram e vendiam cocaína: R$ 250 mil no teto da casa de sargento

Autorizada pelo juiz titular da Vara Única da Justiça Militar, Lucas do Carmo de Jesus – e a pedido do promotor militar, Armando Brasil -, uma suposta organização criminosa dentro da Polícia Militar foi desbaratada na manhã desta terça-feira, 16, pela Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) e a Corregedoria da própria PM, durante operação contra seis alvos.

Na ocasião, com o apoio da Polícia Civil, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Dos seis alvos da “Operação Testemunhas”, três foram localizados. Os militares, segundo a Corregedoria, são acusados de venderem drogas que haviam sido apreendidas, caracterizando crime de peculato, previsto no artigo 303 do Código Penal Militar.

Em poder dos militares foram apreendidos aparelhos celulares e na residência de um deles, um sargento residente e, Ananindeua, a polícia teve uma surpresa: escondida no teto da casa, vários maços de dinheiro, que totalizaram R$ 250 mil. O dinheiro em espécie, suspeitam os investigadores, seria proveniente da venda de drogas.

Em maio passado, como o Ver-o-Fato publicou com exclusividade, o 14º Batalhão da PM, localizado em Barcarena, apreendeu 2 toneladas de cocaína, a maior já feita no estado. A droga estava dentro de uma casa no ramal “Massarapó”, zona rural daquele município. A cocaína foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil e depois transferida para Belém, onde seria submetida à perícia para depois ser incinerada.

De acordo com informações, para o transporte da droga até a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foi necessária uma operação que contou com a escolta do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão da Rotam. A Polícia Civil veio a saber depois que parte dessas 2 toneladas de cocaína foi retida e desviada por outros militares. As informações davam conta de que a droga estava sendo vendida em Barcarena, Abaetetuba e região metropolitana de Belém, dando lucro aos militares que deveriam reprimir o tráfico de drogas.

Após investigações e comprovação da veracidade dos fatos, a Polícia Civil comunicou os crimes ao Ministério Público Militar (MPM) e à Corregedoria da Polícia Militar, que montaram a operação para prender os militares.

O Ver-o-Fato procurou a PM para saber a posição da força militar. Em nota, ela informou que acompanha a operação e que, caso identifique indícios de crime durante o curso das investigações, irá instaurar Inquérito Policial Militar (IPM), a fim de apurar o envolvimento dos policiais. Disse ainda que reafirma o compromisso com a conduta ética por parte de todos os seus integrantes e ressalta que não compactua com qualquer desvio de conduta.

Flexibilização da quarentena e adesão baixa a isolamento causam efeito 'areia movediça' em São Paulo

Sem atingir o teto da curva de casos, taxa de transmissão pelo novo coronavírus se mantém alta no estado

SÃO PAULO - Enquanto outros países do mundo já enfrentam uma segunda onda da pandemia de Covid-19, algumas regiões do Brasil vivem um primeiro e longo tsunami que se prolonga para além do que qualquer projeção cravou inicialmente. O chamado “teto” da curva de casos se arrasta, alertam pesquisadores, porque a taxa de transmissão (RT) do novo coronavírus, que mede a capacidade de uma pessoa doente infectar uma ou mais, se mantém alta entre a população.

Esse cenário é nítido no estado de São Paulo, onde a adesão abaixo do ideal ao isolamento social e a flexibilização da quarentena acontecem antes da diminuição de casos no estado. É um estágio, definem especialistas, de “areia movediça”.

- Quanto mais nos movimentamos, mais afundamos — explica Raul Guimarães, professor de Geografia da Saúde da Universidade Estadual Paulista (Unifesp). — Como mal conseguimos passar de 50% de isolamento social, a curva nunca chega. Tínhamos um cenário de que o teto seria atingido no começo de julho e começaria a cair. Mas, com a flexibilização, e com a disputa de discursos políticos, a taxa de transmissão do vírus continua subindo. O resultado é que vamos postergando o teto por mais alguns meses.

O governo de São Paulo comemorou ontem a primeira queda no número de mortes semanais. Segundo dados do consórcio de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, foram registrados 1.523 óbitos entre os dias 7 e 13 de junho, contra 1.526 entre 31 de maio e 6 de junho. 

O número, no entanto, ainda é alto: para efeito de comparação, 1.520 foi o número de mortes registrado em Portugal desde o início da epidemia. A cidade de São Paulo tem mais de 93 mil registros e 5.652 óbitos por Covid-19. Em todo o estado, são 10.767 mortos e 181.460 infectados. No país, 891.556 casos e 44.118 óbitos.

Turbulência na Polícia Civil do Pará por causa de trocas em pontos chaves

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Pará Dilermano Gomes Tavares e o delegado corregedor Raimundo Benassuly Maués Jr. foram exonerados sumariamente, sem ao menos a consideração de um comunicado em privado a cada um.  Afinal de contas, são profissionais de carreira. Benassuly soube por um grupo de Whatsapp e então foi conferir no Diário Oficial, ontem à tarde. Uma falta de respeito que pode ter desdobramentos, já que Benassuly, ex-delegado-geral no governo de Ana Júlia Carepa, é muito querido pelos servidores, uma liderança forte e legítima na PC, por seu histórico de lutas, que trouxe muitos benefícios para a categoria. E principalmente é um homem honesto e se portou na Corregedoria com muita ética, lisura e justiça. 

O Diário Oficial de ontem veio recheado de exonerações e nomeações na Polícia Civil, elevando a níveis máximos a turbulência no órgão. Não é segredo que o delegado-geral Alberto Teixeira tenta desde o ano passado derrubar o secretário de Estado de Segurança Pública Ualame Machado para ocupar o cargo.

As mexidas na PC estão sendo feitas com a delicadeza de um elefante em loja de cristais e alimentam o fogo da briga interna com gasolina azul, o que certamente repercutirá no Governo do Pará, que já está em crise por diversas situações. Há delegada com marido investigador amputado e com filho pequeno na escola sendo transferida para Itaituba. Outro delegado, já com mais de dez anos em Belém, foi mandado para Novo Progresso.

Por outro lado, o vice-prefeito de Belém, Orlando Reis, aliado e amigo do governador Helder Barbalho, foi muito desprestigiado com essas alterações, e a extensão política nesse revés também se avizinha.

O novo corregedor, delegado Sinélio Ferreira de Menezes Filho, era diretor da assessoria jurídica da PC. O novo delegado-geral adjunto, delegado Herbert Renan Silva de Souza, era diretor de seccional. Na segunda-feira ambos tomarão posse.

Câmara: sessão desta quarta ainda será virtual

O vereador Manoel Dentista, presidente da Câmara Municipal, informou ao blog na manhã de hoje, que a sessão de depois de amanhã ainda será por vídeoconferência.

Depois disso ele vai conversar com os demais vereadores para decidir se a partir da semana que vem os trabalhos voltarão a ser presenciais. 

Quanto às discussões que estão acontecendo em muitas cidades brasileiras sobre não haver recesso do meio do ano, ele afirmou que em Itaituba o recesso será mantido.

O Congresso Nacional está discutindo a possibilidade de não interromper suas atividades no mês de julho, mês do recesso parlamentar por causa do tempo que ficou fazendo sessões por vídeoconferência em virtude da pandemia.

FDA revoga autorização para uso de cloroquina contra COVID-19 nos EUA

A FDA, equivalente americano da Anvisa, revogou nesta segunda-feira a autorização emergencial para o uso da hidroxicloroquina como tratamento da COVID-19. A informação é da Reuters.

A agência afirmou que, com base em novas evidências, não é mais razoável acreditar que a cloroquina e a hidroxicloroquina possam ter eficácia no tratamento da doença.

O Antagonista