segunda-feira, junho 29, 2020

Essa gente não tem jeito: Políticos com patrimônio milionário têm auxílio emergencial liberado pela Caixa

Segundo o TCU, mais de 600 mil brasileiros receberam o benefício irregularmente Foto: Fabio Motta / Agência O Globo

RIO — Políticos com patrimônio milionário fazem parte da lista de beneficiários do auxílio emergencial, pago pela Caixa Econômica Federal. Levantamento feito pelo GLOBO com base em dados do Ministério da Cidadania e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou que candidatos a cargos públicos nas eleições de 2016 e 2018, cujas declarações de bens ultrapassam R$ 1 milhão, estão recebendo ajuda do governo.

O cruzamento de dados encontrou 136 casos de candidatos com mais de R$ 1 milhão em bens que constam da lista de beneficiários. São pessoas que, mesmo declarando patrimônio elevado ao TSE, tiveram cadastro aprovado e começaram a receber a segunda parcela.

Na lista, estão postulantes a cargos de prefeito, vice-prefeito, vereador e deputado estadual e federal.

Problemas no cruzamento de dados para o pagamento do auxílio e nos critérios definidos têm feito com que pessoas das classes A e B, que não seriam o público-alvo da política, figurem entre os beneficiados.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, já havia admitido que milhões de filhos da classe média estavam recebendo o benefício indevidamente. Criminosos também receberam o benefício.

Segundo a Dataprev, responsável pelo cruzamento de dados do auxílio emergencial, nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania, não houve “previsão legal para verificação do patrimônio dos requerentes”, o que poderia ter identificado inconsistências cadastrais e omissões na renda domiciliar na inscrição e no Imposto de Renda.

Os dados do TSE só foram usados para identificação de mandato eletivo, segundo a estatal. (O Globo)

domingo, junho 28, 2020

Cinco assaltantes são mortos durante confronto com a polícia em Viseu

Jader Paes - Agência Pará

Cinco assaltantes morreram em confronto com a Polícia no final da noite deste sábado, 27, após um assalto ocorrido em uma agência bancária no município de Viseu, no nordeste do Pará. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

Os criminosos, fortemente armados, invadiram a instituição financeira e arrombaram um cofre da agência. Não houve vítimas no assalto. Na fuga, o grupo foi interceptado por uma equipe de policiais da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

O bando trocou tiros com os policiais. Os cinco criminosos foram atingidos. Eles ainda chegaram a ser socorridos, mas morreram momentos depois.

Três dos cinco assaltantes mortos foram identificados como Elias Inácio Feijão, Júlio Cicero Coutinho e Edgar da Silva Costa. A identidade dos outros dois mortos ainda é desconhecida. Outros detalhes do assalto não foram divulgados. A quantia subtraída pelo bando também não foi informada.

O caso está sendo investigado pela polícia. (Amazônia)

O BOLSONARISTA PEDE TRÉGUA


O empresário bolsonarista Luciano Hang, o “Véio da Havan”, é alvo de uma investigação do STF que apura supostas ameaças e ofensas a ministros da corte, além da disseminação de notícias falsas acerca dos integrantes do tribunal.Em entrevista exclusiva à Crusoé, ele afirma que quer paz com o STF. E também trégua entre as instituições e forças políticas em geral no país:

Crusoé – No inquérito do STF, o ministro Alexandre de Moraes fala que há indícios de que um grupo de empresários do qual o sr. faria parte financia a rede que dissemina fake news contra o Supremo. O sr. financiou, ainda que indiretamente, por meio de vaquinha, essas campanhas?

Hang – Jamais. Eu tenho minhas redes sociais e me comunico por elas. A quebra do meu sigilo vai mostrar muito bem isso. Aliás, eu sou cobrado nas minhas redes sociais porque eu não patrocino os canais conservadores. Recentemente, o Olavo de Carvalho me criticou dizendo que eu fui lá e disse que iria ajudá-lo, que arrumaria um programa de televisão em que ele pudesse falar e que nem nisso eu o ajudei.

Não fiz durante a campanha e nem depois da campanha. Fui duas vezes na Paulista, mas jamais atentei contra o STF. Pelo contrário, quem tem um pouco de cabeça e de cérebro sabe que não pode se meter com alguém que não possa vencer. Jamais me meteria contra o STF.

Lá atrás já declarei que, de repente, você participa de algum grupo que fala mal de alguém. Eu falo por mim, ninguém é meu representante. Sou tido como alguém que fala a verdade e fala o que quer.

Então, tem que ver o que eu falei, e o que eu falei está nas minhas redes sociais. Fui convidado a participar de um ato na Paulista, em março. Não fui e publiquei que não iria porque era momento de cuidar da saúde, cuidar da economia e que não tivéssemos uma crise política.

Pedi naquele momento a união dos três poderes. Logo depois coloquei bandeira branca nas minhas lojas, pedindo a paz e a harmonia para que o Brasil pudesse ultrapassar este momento…

Crusoé – O sr. disse que estendeu a bandeira branca, mas o próprio presidente provoca um tensionamento com outros poderes. Isso já aconteceu inúmeras vezes. Não é uma contradição?

Hang – Eu acho que o presidente só se defende. Tenho certeza de que o presidente Bolsonaro quer paz e harmonia. Falei para ele: ‘Presidente, senta no colo, beija na boca, abraça’. É só com união que teremos o Brasil que nós queremos. Não podemos continuar numa guerra sem fim, uma guerra de informações…

Crusoé – O sr. já incorporou o apelido “Véio da Havan”?

Hang – Tem Véio da Havan e agora já mandei fazer uma roupa de Zé Carioca. Logo, logo eu vou estrear.

Na realidade, eu sou um marqueteiro. Faço do limão uma limonada. Sou disléxico. Aprendi a ler com doze anos de idade e até hoje tenho dificuldade. Mas tenho uma criatividade muito grande. Quem foi disléxico na vida? O Walt Disney, o Einstein. Todos os loucos são disléxicos. Eu sou um louco, um louco que deu certo. (Cruzoé)

Governo Helder tem a aprovação de 74% dos paraenses

Considerando apenas Belém, a aprovação do governo se manteve estável em 79%. Já o prefeito Zenaldo Coutinho teve uma queda na avaliação ótimo/bom de 22% para 16%.

O mês de junho fecha com mais uma rodada da pesquisa DIÁRIO/DataPoder360, que mostra que a avaliação da população paraense sobre o trabalho do governador Helder Barbalho (MDB) permanece estável, mesmo mediante o cenário da crise provocada pelo coronavírus. 

Somando os que consideram seu governo entre ótimo, bom e regular, Helder obteve 74% de aprovação, com 52% de bom e ótimo. Ou seja, 3 em cada 4 paraenses aprovam o Governo de Helder. Menos de ¼ dos entrevistados, ou 23%, avaliam o governo como ruim ou péssimo. Considerando apenas Belém, o governador se manteve estável em 79%, já a sua avaliação negativa na capital é baixa, de apenas 17%.

O mesmo, entretanto, não aconteceu com a avaliação da gestão do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). Em apenas 14 dias, a avaliação positiva de Zenaldo caiu de 22% para 16%, comparado com a última rodada, realizada entre 8 e 10. Por outro lado, a avaliação negativa da gestão de Zenaldo Coutinho subiu de 40% para 44%. Foram feitas 800 entrevistas na capital.

A pesquisa é uma parceria entre DIÁRIO e o jornal digital Poder360. O levantamento foi realizado pela divisão de estudos estatísticos do jornal, o DataPoder360, entre os dias 22 e 24 de junho. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 90 municípios no Pará. 

Com relação à gestão de Jair Bolsonaro, a pesquisa aponta que, após a distribuição do auxílio emergencial, o presidente conseguiu melhorar sua avaliação no Estado do Pará nos últimos 14 dias. O percentual de paraenses que avaliam o governo do presidente como ótimo ou bom aumentou de 28% para 34% enquanto sua rejeição se manteve estável em 28%.Os níveis de aprovação e desaprovação de Bolsonaro também se mantiveram estáveis em relação à última pesquisa. Pouco mais da metade da população do Estado, 52%, aprova o governo Bolsonaro e 36% desaprova.

Considerando o nível de escolaridade, os que cursaram ensino superior são os que mais desaprovam o chefe do Executivo: 51% nesse estrato. Na contramão, os que revelam não ter frequentado escola que aprovam o governo do presidente somam 70%

Seguindo essa tendência, a maioria dos paraenses prefere que Bolsonaro siga como presidente do Brasil, em comparação a 32% dos que acreditam que seria melhor que Bolsonaro deixasse de ser o presidente do Brasil.

Quando se leva em conta o rendimento dos entrevistados, a taxa de aprovação do governo Bolsonaro mais alta entre a população do Pará é no grupo dos mais pobres (os que não têm renda fixa) –justamente quem recebe o auxílio emergencial de R$ 600. 

Quando perguntado a quem está recebendo o auxílio emergencial sobre como ele/ela gastou ou pretende gastar o auxílio de R$ 600 pago pelo governo, 86% da população paraense entrevistada respondeu que está comprando comida. Somente 7% pagam aluguel e outros 4% quitam dívidas ou pagam outras contas.

Esses dados explicam, por exemplo, que 83% das 2.500 pessoas entrevistadas no Pará responderam que o pagamento do auxílio emergencial por parte do governo federal deve continuar. Apenas 11% responderam que não e outros 6% não sabem, segundo apurou a pesquisa DIÁRIO/DataPoder360.

Fonte: DOL


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    Para não dizer que eu só falo mal do presidente

    Blog do Jota Parente - Home | Facebook

    Não sou adepto de teorias conspiratórias, nem tampouco do quanto pior, melhor. É pura burrice torcer contra qualquer governo, sobretudo quando se trata do lugar onde a gente vive.

    Tenho criticado com veemência, muitas atitudes do presidente Jair Bolsonaro, que vão de encontro ao bom senso. Sem medir as consequências, ele abusou de insultar os outros poderes, dando força a uma ala de apoiadores de extrema direita, que precisa desse tipo de apoio para prosperar.

    Tudo de ruim que tem acontecido na política, com consequências nos três poderes, é péssimo para o país, e em nada contribui para melhorar a vida dos brasileiros. Pelo contrário, só serve para piorar o que já está muito ruim.

    O presidente da República sofreu uma mudança brusca de comportamento, semana passada. De uma hora para outra, quase virou o Jairzinho paz e amor. Em vez de jogar gasolina na fogueira, como vinha fazendo reiteradamente, evitou conversar com apoiadores na entrada do Palácio do Planalto, e defendeu o respeito aos poderes.

    Ele não fez isso por iniciativa própria, mas, seguindo os conselhos de seus ministros militares que atuam no seu entorno, que o orientaram a adotar um tom bem mais conciliador, sob pena de correr o risco de não concluir o mandato de quatro anos. Menos mal.

    Tem um julgamento marcado no TSE, nesta terça-feira, que poderá mudar tudo isso. Nele, a chapa Bolsonaro-Mourão corre o risco de ter sua vitória nas urnas anulada, conforme pede a oposição. Minha expectativa é que o Tribunal Superior Eleitoral manterá o mandato do presidente.

    A menos que o presidente da República volte e atacar os outros poderes de forma acintosa, não sou simpático à ideia de um possível processo de impedimento, que é sempre muito doloroso. Ademais, não é nenhuma honra virar o país onde mais se tira presidente por meio de impeachment.

    A prisão do Queiroz também contribuiu bastante para dar uma sossegada no gabinete do ódio. Os filhos do presidente tiveram uma semana muito discreta e ocupados com outros assuntos. Primeiro, porque o preso sabe demais, segundo, porque o senador Flávio Bolsonaro teve uma semana de muito trabalho, tentando salvar a própria pele.

    Seja lá como for, o importante mesmo, é que todos os brasileiros que torcem para que possamos administrar os nossos problemas com serenidade, pois, o que não falta é problema, terminaram a semana com uma ponta de esperança em tempos políticos mais calmos. Que o presidente Jair Bolsonaro mantenha esse perfil.

    Ele já deu um bom sinal quando aceitou a indicação de Carlos Alberto Decotelli da Silva, feita pelos ministros militares, para o Ministro da Educação. É por aí. Mas, ainda é muito cedo para comemorar.

    Bolsonaro baixa o tom com o Congresso e o Judiciário para salvar mandato

    Associação de delegados da PF pede 'distanciamento republicano' de ...

    Após colecionar polêmicas com membros das cúpulas do Legislativo e do Judiciário, chefe do Executivo baixa o tom e conclama ''entendimento'' entre os Poderes, mas julgamento no TSE pode dar fim à trégua


    Aconselhado por militares, que montaram uma operação de guerra para salvar o mandato presidencial, Jair Bolsonaro distanciou-se daquela figura explosiva, tida a criar conflitos e criticar outras instituições, dando lugar a um comportamento mais discreto, equilibrado e moderado nos últimos dias. Preocupado com o futuro político do governo, o mandatário voltou a falar em um “entendimento” com Legislativo e Judiciário, na última quinta-feira, após semanas de ataques. Diante da mudança de postura, a expectativa do Palácio do Planalto é de que o Executivo possa, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, avançar em agendas mais propositivas.

    Outros movimentos de Bolsonaro contribuíram para a mudança de ares no alto escalão — desde fatos mais simples, como a redução de conversas matinais com apoiadores no Palácio da Alvorada, que lhe passaram a fazer cobranças mais duras, o que o irritou com facilidade, até decisões mais importantes, como o não atendimento ao apelo da ala ideológica para manter no Ministério da Educação algum “aluno” de Olavo de Carvalho, optando por um nome indicado por militares para substituir Abraham Weintraub.

    Paralela à transformação do presidente, o governo teve “vitórias” fora do Palácio do Planalto que foram avaliadas como um ponto de inflexão para Bolsonaro: a aprovação do novo marco legal do saneamento básico no Senado — que está pronto para a sanção presidencial — e a inauguração de um dos trechos do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Ao concluir obra que presidentes passados não conseguiram, Bolsonaro animou aliados e ganhou pontos com a população de mais baixa renda, que será a principal beneficiada com as medidas.

    sábado, junho 27, 2020

    o ano acabou para os advogados

    Provimento nº 105/2020 – CNJ – Dispõe sobre a prorrogação para o dia 31 de dezembro de 2020 do prazo de vigência dos Provimentos nº 91, nº 93, nº 94, nº 95, nº 97 e nº 98