quarta-feira, julho 01, 2020

Beltrame afasta-se da Secretaria de Saúde do Estado

Bruno Cecim / Agência Pará

O governador do estado Helder Barbalho anunciou, nesta quarta-feira, 1, que o secretário de estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, se licenciou do cargo. 

Assumirá a pasta o delegado da Polícia Federal Rômulo Rodovale. Em nota oficial divulgada pelo governo, Beltrame informou que, além de se licenciar do governo, renunciou à presidência do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

"Tomei esta decisão para poder cuidar de minha saúde e me dedicar à defesa do meu maior patrimônio: a minha honra e dignidade. 

Durante a pandemia, em nome do Conass,  apelei diversas vezes ao Ministério da Saúde para que assumisse sua função de centralizar, comprar  e distribuir equipamentos, insumos e medicamentos para salvar vidas durante a pandemia", afirma Beltrame.

Ainda segundo o ex-secretário, o governo federal deixou de fazer a sua parte no combate à pandemia. "Recebemos  promessas de que leitos de UTI, equipamentos de proteção individual e medicamentos seriam comprados pelo Ministério e entregues ao estados e municípios. 

Estes compromissos não foram cumpridos e ficamos sós. Secretários, governadores e prefeitos, sem alternativa, diante de hospitais lotados e de mortes diárias, foram jogados num cassino internacional, com mercado aviltado, preços exorbitantes, num verdadeiro leilão de bens para a saúde", assegura. 

Para ele, o Ministério da Saúde deixou de cumprir seu papel essencial numa emergência em saúde pública: coordenar as ações, orientar o isolamento social e também o de utilizar seu poder de compra para gerar economia de escala aos cofres públicos e normalizar e regular preços. ( O Liberal)

As 14 recessões dos últimos 150 anos - e por que a do coronavírus deve ser a 4ª pior

Segundo Banco Mundial, recessão causada por novo coronavírus deve ser a quarta pior dos últimos 150 anos - Getty Images

Nos últimos 150 anos, o mundo sofreu 14 recessões — e a causada pelo novo coronavírus deve ser a quarta pior, prevê o Banco Mundial. 

Segundo a instituição, a turbulência econômica decorrente da pandemia da covid-19 só seria superada pelas crises ocorridas no início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, na Grande Depressão, em 1930-32, e após a desmobilização de tropas após a 2ª Guerra Mundial, em 1945-46.id=copiaecola.

O Banco Mundial prevê que o PIB per capita global encolha 6,2% neste ano, mais do que o dobro do registrado na crise financeira de 2008. 

De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Brasil entrou em recessão no 1º trimestre de 2020, encerrando um ciclo de fraco crescimento de três anos (2017-2019). 

A expectativa é que a recessão atual seja curta, mas com intensidade recorde.

O Banco Mundial prevê que o PIB per capita global encolha 6,2% neste ano, mais do que o dobro do registrado na crise financeira de 2008. 

De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Brasil entrou em recessão no 1º trimestre de 2020, encerrando um ciclo de fraco crescimento de três anos (2017-2019). 

Mas em que anos — e por que — a economia do mundo contraiu 14 vezes? Confira a lista completa abaixo, em ordem cronológica, e entenda cada uma delas.

1) 1876 (queda de 2,1%) A recessão de 1876 decorreu do chamado "Pânico de 1873", uma grave crise financeira que desencadeou uma depressão na Europa e América do Norte e que durou até 1879. 

Suas causas são variadas, mas têm a ver, entre outros fatores, com a inflação americana, investimentos especulativos desenfreados (predominantemente em ferrovias), a desmonetização da prata na Alemanha e nos Estados Unidos e a Guerra Franco-Prussiana (1870 a 1871).

2) 1885 (queda de 0,02%) A contração da economia global em 1885 está diretamente ligada à recessão americana que durou de 1882 a 1885. Com 38 meses de duração, foi a terceira maior recessão dos Estados Unidos, depois apenas da Grande Depressão de 1929 e da Grande Depressão de 1873. 

Em maio de 1884, o colapso de uma corretora, a Grant and Ward, provocou uma quebra generalizada no mercado de ações do país, afetando fortemente a economia americana. 

3) 1893 (queda de 0,8%) O Pânico de 1893 foi uma grave depressão econômica nos Estados Unidos, que começou em 1893 e terminou em 1897, afetando profundamente todos os setores da economia e desencadeando revoltas políticas. 

Pela primeira vez, o nível de desemprego nos EUA superou 10% por mais de meia década. Vale lembrar que o período que durou de 1873 até 1879 ou 1896 (dependendo da métrica usada) foi apelidado na época de "Grande Depressão" e manteve esse nome até a Grande Depressão de 1930. 

Atingiu particularmente a Europa e os Estados Unidos. 

Embora tenha sido um período de contração econômica e deflação generalizada, não foi tão severa quanto a turbulência financeira de 1930.1908 (queda de 3%) O "Pânico de 1907" foi a primeira crise financeira mundial do século 20, apenas superada em gravidade pela Grande Depressão de 1930. 

Essa recessão trouxe um legado importante, pois estimulou o movimento de reforma monetária que levou ao estabelecimento do Federal Reserve, o banco central americano. 

Economistas argumentam que as lições do Pânico de 1907 mudaram a maneira como os banqueiros de Nova York percebiam a importância de um banco central porque o pânico se instalou principalmente entre empresas fiduciárias, instituições que competiam com os bancos por depósitos.

5) 1914 (queda de 6,7%) A recessão de 1914 coincide com o início da 1ª Guerra Mundial. Economistas dizem que essa contração, apesar de grave, acabou ofuscada e esquecida por outra crise, a diplomática, que provocou o primeiro conflito a nível global da história. 

À medida que o confronto se tornava cada vez mais iminente, o temor nos mercados globais desencadeou um enorme pânico financeiro. 

Os investidores, temendo que suas dívidas não fossem pagas, retiraram ações e títulos em uma corrida por dinheiro, o que, naquela altura, significou uma corrida por ouro.

A Bolsa de Valores de Londres reagiu, fechando em 31 de julho e permanecendo assim por cinco meses. Já a bolsa de valores dos EUA também fechou no mesmo dia e manteve-se inoperante por quatro meses. 

Mais de 50 países experimentaram alguma forma de esgotamento de ativos ou execução bancária. Segundo Richard Roberts, professor de História Contemporânea na Universidade King's College em Londres, "durante seis semanas, durante agosto e início de setembro, todas as bolsas de valores do mundo foram fechadas, com exceção da Nova Zelândia, Tóquio e da Bolsa de Mineração de Denver, Colorado".

Brasil tem 1.057 mortes por coronavírus em 24 horas, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 60.713 no total

Câmara aprova PEC que adia para novembro eleições deste ano

Plenário da Câmara durante a sessão desta quarta (1º), durante votação da PEC das eleições — Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados


Calendário previa eleições nos dias 4 e 25 de outubro; PEC adia primeiro turno para 15 de novembro e o segundo, para 29 de novembro. Texto será promulgado nesta quinta (2).


G1- A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia para novembro as eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus.

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno estava marcado para 4 de outubro, e o segundo, para 25 de outubro. A PEC adia o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo, para 29 de novembro.

O texto-base foi aprovado em primeiro turno por 402 votos a 90 (houve 4 abstenções). No segundo turno, a PEC foi aprovada por 407 votos a 70 (houve 1 abstenção).

O texto já foi aprovado pelo Senado e seguirá para promulgação, pelo Congresso Nacional. A sessão está marcada para a manhã desta quinta-feira (2).

Na votação em primeiro turno, os deputados aprovaram dois destaques, isto é, modificações no texto. No entanto, técnicos da Câmara explicaram que as mudanças não exigirão que o texto volte para nova análise do Senado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem defendido o adiamento como medida para minimizar o risco de contágio da doença, mas desde que seja ainda para este ano. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia para novembro as eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus.

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno estava marcado para 4 de outubro, e o segundo, para 25 de outubro. A PEC adia o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo, para 29 de novembro.

O texto-base foi aprovado em primeiro turno por 402 votos a 90 (houve 4 abstenções). No segundo turno, a PEC foi aprovada por 407 votos a 70 (houve 1 abstenção).

O texto já foi aprovado pelo Senado e seguirá para promulgação, pelo Congresso Nacional. A sessão está marcada para a manhã desta quinta-feira (2).

Na votação em primeiro turno, os deputados aprovaram dois destaques, isto é, modificações no texto. No entanto, técnicos da Câmara explicaram que as mudanças não exigirão que o texto volte para nova análise do Senado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem defendido o adiamento como medida para minimizar o risco de contágio da doença, mas desde que seja ainda para este ano.

Cobras voadoras intrigam cientistas

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As chamadas cobras voadoras são capazes de ondular seus corpos enquanto deslizam pelo ar, e esses movimentos únicos permitem que elas voem, descobriram os cientistas.

O animal, chamado de Chrysopelea paradisi, também conhecido como "a cobra das árvores do paraíso", tende a viver nas árvores do sul e do sudeste da Ásia. Lá em cima, elas se movem ao longo dos galhos das árvores e, às vezes, para alcançar outra árvore, se lançam no ar.

Segundo com o site Science News, pesquisadores da Virginia Tech, EUA, colocaram etiquetas de captura de movimento em sete cobras e as filmaram com câmeras de alta velocidade, enquanto elas voavam por um trajeto de até 24 metros. 

Eles construíram um modelo 3D  depois para medir mais de 100 planadores de cobras vivas. Com isso, realizaram experimentos virtuais para investigar a ondulação aérea. 

Assim, os cientistas puderam observar que o mesmo movimento ondulante que fazem para deslizar no chão ajudam-nas a planar durante o salto entre uma árvore e outra de forma impressionante.

Apesar do susto de haver cobras voadoras, não é preciso se preocupar: a Chrysopelea paradisi tem um veneno fraco e é considerada inofensiva aos seres humanos.

Fonte: Último Segundo IG

terça-feira, junho 30, 2020

PF pediu prisão do governador do Amazonas; ministro do STJ negou

Governador Wilson Lima é alvo de busca e bloqueio de bens em ...O ministro Francisco Falcão diz que, 'ao menos neste momento', prisão de Wilson Lima (PSC) não se justifica. Investigação apura irregularidades na compra de respiradores. Governo aguarda mais informações para se pronunciar. 


Na decisão que autorizou buscas em imóveis do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e na sede do governo do estado, o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cita que, segundo as investigações, há indícios de envolvimento do governador em irregularidades no combate à pandemia do novo coronavírus.


A TV Globo teve acesso à decisão. Nesta terça-feira (30), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão por fraude e superfaturamento nas ações de combate à pandemia no estado.

Covid-19: Brasil registra mais de 30 mil mortes em junho, metade do total

10.jun.2020 - Movimentação no metrô da cidade de São Paulo durante a pandemia do novo coronavírus - Bruno Escolastico / Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o mês de junho contou com mais da metade das mortes por conta do coronavírus no Brasil desde o início da pandemia.

Da primeira morte ocorrida em 16 de março até o dia 31 de maio, o país tinha registrado 29.314 óbitos, de acordo com o governo federal. 

Nas últimas 24 horas, o governo federal também somou 33.846 novos casos da doença. Com os dados atualizados, o total é de 1.402.041 de infectados. 

O país ainda tem aos menos 790 mil casos recuperados e 552 mil em acompanhamento, segundo dados do Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas foram 1.271 mortes.

Menos mortes do que o esperado em SP O governo de São Paulo estima que a atual curva de mortes por covid-19 aponta para um decréscimo. 

De acordo com o secretário-executivo do Centro de Contingência ao Coronavírus, João Gabbardo, os dados de junho devem ficar abaixo da previsão feita para o fim do mês. 

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, destacou que São Paulo apresentou uma queda de 5% no número de mortes na comparação dos últimos sete dias com os sete dias anteriores. 

A queda também foi verificada nas internações, que diminuíram 2%. Hoje também, o estado registrou 365 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas e, pela primeira vez em junho, uma ter.