sábado, julho 17, 2021

NZ Limpa Tudo, especializada em produtos de limpeza, foi apresentada, hoje, para a comunidade

O Grupo Zadoque Freitas apresentou, hoje, para a comunidade itaitubense, uma loja que já estava em funcionamento, mas, que foi inaugurada oficialmente na manhã deste sábado.

Trata-se de um empreendimento segmentado na área de artigos para limpeza, com produtos para atender a todos, seja no que se refere a domicílio, seja para empresas.

“Estamos concretizando mais um dos nossos projetos. O nosso propósito com a NZ Limpa Tudo é trazer para toda essa região, uma empresa nesse segmento com produtos de qualidade, abrangendo tudo no âmbito da limpeza, seja limpeza pesada, leve, limpeza hospitalar, limpeza doméstica, limpeza de frigoríficos, concreteiras, etc.

Quem precisar de qualquer material para limpeza, por favor, nos procure, porque aqui nós temos de tudo”, afirmou o empresário Zadoque Freitas.

Nágila Freitas, esposa de Zadoque, ficará à frente do novo negócio, enquanto ele não para. Semana que vem ele já tem viagem de negócios agendada para o estado de Mato Grosso, onde formalizará parcerias.

“Nós temos parcerias com grandes fábricas no estado de Mato Grosso, o que nos permite poder oferecer um produto de qualidade, com diferencial no preço” finalizou o empresário.

As lentes do Jornal do Comércio e do blog do Jota Parente registraram o evento.














sexta-feira, julho 16, 2021

Com vacinação estagnada e variante Delta, casos de Covid nos EUA aumentam 121% em duas semanas

Mortes crescem 9%, mas 97% das novas internações são de pessoas não vacinadas, segundo autoridades; Los Angeles volta a tornar uso de máscara obrigatório em espaços fechados

Os casos de Covid-19 voltaram a crescer nos Estados Unidos, impulsionados pela variante Delta e por uma campanha de vacinação que perde fôlego apesar da abundância de doses. O país viu um aumento de 121% nos novos diagnósticos e de 9% das mortes em 14 dias, concentrados em regiões onde a imunização está abaixo da média nacional, mas não restrita a elas.

Hoje, em média, 28,3 mil americanos são infectados e 280 morrem diariamente por causa da doença. Os novos diagnósticos cresceram em todos os 50 estados nas últimas duas semanas, mais que dobrando em 22 deles. Há surtos localizados em parte do Sul, do Meio-Oeste e em condados com baixas taxas de vacinação.

Em regiões do Missouri, onde apenas 40% da população receberam as duas doses, não há mais leitos de hospital, e autoridades pedem centros de tratamento adicionais. No Arkansas, as novas infecções diárias passaram de menos de 200 por dia, no início do mês, para mais de mil.

Em Los Angeles, o condado mais populoso dos EUA, o governo anunciou que vai voltar a exigir o uso de máscaras em espaços fechados a partir de sábado, independentemente de as pessoas estarem ou não vacinadas. A decisão veio após a cidade registrar mais de 1,5 mil casos na quinta, pouco mais de um mês após a Califórnia, onde 51% da população já tomou as duas doses, suspender todas as restrições e medidas de distanciamento ainda em vigor.

A vacinação, contudo, faz com que o cenário atual seja bastante diferente do visto no ápice da pandemia, em janeiro, quando 250 mil americanos eram diagnosticados diariamente. Ao menos 55,8% da população dos EUA já tomaram uma dose da vacina anti-Covid, enquanto sao 48,3% os totalmente vacinados — seja com as duas injeções da Moderna e da Pfizer-BioNTech ou com a dose única da Janssen.


'Pandemia dos não vacinados'

Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), 97% das novas internações, que aumentaram 26% na última quinzena, são de pessoas ainda não inoculadas. Em uma coletiva nesta sexta, a diretora do órgão, Rochelle Walesnky, disse que a Covid-19 está se tornando, em território americano, "uma pandemia dos não vacinados".

As três vacinas aplicadas no país, apontam testes preliminares, são eficazes contra a cepa Delta, cerca de 60% mais contagiosa e responsável por 57,6% dos novos casos no país. Se, em abril, os EUA chegaram a vacinar, no entanto, uma média de quase 3,4 milhões de pessoas por dia, hoje aplicam apenas 530 mil injeções diárias.

Não se trata de uma escassez de doses, como em boa parte do planeta. O que faltam são braços dispostos, e nem mesmo prêmios em dinheiro vivo, sorteios ou cervejas e donuts gratuitos vêm sendo suficientes para levá-los aos postos de vacinação.

Até hoje a Casa Branca não conseguiu bater a meta anunciada pelo presidente Joe Biden em maio, que almejava aplicar ao menos uma dose em 70% da população adulta até 4 de julho: apenas 67,9% dos americanos com mais de 18 anos foram vacinados. Em 12 dias, a taxa avançou apenas 0,9 ponto percentual.

Nesta sexta, Biden sugeriu que a culpa é das plataformas de mídias sociais, nas quais circula desinformação sobre a pandemia e vacinas.

— A única pandemia que temos é entre aqueles que não foram vacinados. Eles [as redes sociais como o Facebook] estão matando pessoas — disse o presidente americano ao ser questionado por jornalistas antes de deixar a Casa Branca.

Estudo mostra que no máximo 7% do nosso genoma é exclusivamente humano

Pesquisadores da Universidade da Califórnia dizem que mutações começaram há 600 mil anos e que cruzamentos com os Sapiens que saíram da África ocorreram no Oriente Médio, com Neandertais, e no Sudeste Asiático, com Denisovanos

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia revela que apenas de 1,5% a 7% do genoma humano moderno é exclusivamente humano. A descoberta, publicada nesta sexta-feira na revista Science Advances, foi feita a partir da análise de genomas Neandertal, Denisovano e humano.

O estudo fornece ainda evidências de quando ocorreram essas mutações que hoje são exclusivas do genoma humano: elas começaram há 600 mil anos, e, em sua maioria, foram relacionadas ao desenvolvimento do cérebro, do sistema nervoso e de regiões regulatórias, importantes por ser as que regulam boa parte dos genes e provocam mudanças sutis.

A professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo Tábita Hünemeier afirma que o estudo é muito importante por responder a duas dúvidas centrais dos cientistas:

— Sabemos que há genes neandertal e denisovano em todos os não africanos. Mas não sabíamos qual a porcentagem do DNA humano que não veio nem de uma origem comum (Homo Erectus) nem de um cruzamento com essas outras espécies — afirma. — Agora também sabemos onde ocorreram os cruzamentos com os Sapiens que saíram da Africa: no Oriente Médio com Neandertais, e no Sudeste Asiático, com Denisovanos.

O estudo também sugere que pelo menos uma onda de Neandertais se misturou com os ancestrais humanos de todos os não-africanos. Além disso, foram encontradas regiões genômicas Neandertais e Denisovanas exclusivas das populações da Ásia meridional.

Os cientistas não conseguiam determinar quais genes do humano moderno foram transmitidos de nossos ancestrais hominídeos e quais são exclusivamente nossos. As novas descobertas foram obtidas com a criação de um algoritmo computacional que quantifica e compara diferenças de um genoma de referência humano para outros genomas:

— São dados novos e ferramentas novas de análise — explica Michel Naslavsky, professor do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, do Instituto de Biociências da USP. — Nossa espécie Homo Sapiens não tem ancestralidade de espécie única. Já é uma mistura, com introgressão (transferência de genes de uma espécie para outra) e diferenças entre populações.

Fonte: O Globo

21 de julho, Dia do Garimpeiro. Live para falar da regularização, com a participação do presidente da ANORO, Dirceu Frederico


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Golpe mortal na economia regional, se Justiça acatar recomendação do MPF sobre o garimpo

Jota Parente
  Muitas ações do Ministério Público Federal concernentes ao garimpo são pertinentes porque visam ao respeito ao meio ambiente e ao combate à prática do descaminho do ouro e ao seu uso para lavagem de dinheiro de diversas origens ilegais, incluindo o que vem do tráfico de drogas.

         Uma coisa é combater a ilegalidade, outra coisa completamente diferente é querer paralisar a atividade de garimpagem de ouro, que equivale matar o doente para curar a doença.

         Hoje existem quase 800 PLGs em vigor na Reserva Garimpeira do Tapajós. 780 para ser exato. Se não existem mais é porque a União não ajuda. E o MPF está querendo que a Justiça Federal casse todas elas, que no entendimento do órgão, é a maneira mais eficaz para acabar com todos os problemas relacionados com essa atividade.

         Os senhores procuradores da República Federativa do Brasil, encastelados em seus amplos escritórios com ar-refrigerado, em Belém e em Brasília, tomam decisões baseadas nas informações que lhes são passadas por órgãos de fiscalização, que só vão ao garimpo esporadicamente, somente para ações repressivas. Nunca colocaram os pés na lama de um barranco.

         Os garimpeiros, até mesmo aqueles de maior poder aquisitivo, são a parte mais fraca da corda. Logo, é mais fácil e mais conveniente agir contra eles. Rende notícias na mídia nacional, que até hoje, só foi ao garimpo para produzir informativos sensacionalistas, alguns totalmente deturpados a propósito.

         No garimpo vivem milhares de brasileiros de todas as partes, que além de tirarem o seu sustento desse trabalho, ajudam grandemente a manter aquecida a economia de toda a região Sudoeste do Pará. Impedir que eles trabalhem será um golpe mortal para municípios como Itaituba, Novo Progresso, Trairão e Jacareacanga.

         Antes da BR 163 começar sua influência no crescimento da população da região, foi o garimpo que trouxe um grande contingente de pessoas de todas as regiões do país, que passaram a povoar as comunidades garimpeiras

         Quando eu me refiro ao garimpo, estou falando dos locais onde é permitido trabalhar legalmente. Se nessa área chamada de área branca, tem gente que trabalha de forma irregular, é porque o ente governamental federal sempre foi ausente. Sua presença só se nota através de ações de repressão.

         Eu sempre fui um legalista, por isso, jamais defendi ou defenderei o direito de pessoas trabalharem em áreas onde é proibido explorar, como em terras indígenas e em parques nacionais. Proibido é proibido e ponto final. E enquanto não mudar a lei, a União tem que cumprir o que está escrito na Constituição.

         Mas, voltemos ao MPF que quer parar tudo. Por quê os procuradores não usam os canais que dispõem, para recomendar à Justiça para que pressione o governo federal para ser mais ágil no processo de regularização da atividade garimpeira?

O órgão estaria prestando um grande serviço, tanto para a economia regional, quanto no aspecto social, evitando que dezenas de milhares de pessoas possam ser grandemente prejudicadas nessa cadeia produtiva.

Foi por causa de um estudo inédito feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em cooperação com o MPF, que apontou que, apenas em 2019 e 2020, três municípios (Itaituba, Novo Progresso e Jacareacanga) concentraram 85,7% das ocorrências de esquentamento de ouro no país, prática em que o minério extraído ilegalmente é comercializado com base em declarações fraudulentas de origem, que essa decisão do MPF foi tomada. De acordo com o estudo, foram 5,4 toneladas de ouro ilegal que entraram no sistema financeiro dessa maneira nos últimos dois anos.

         Por causa disso, o Ministério Público Federal (MPF) iniciou processo na Justiça Federal de Itaituba pedindo a suspensão de todas as permissões para extração, comércio e exportação de ouro na região sudoeste do Pará, que abrange os municípios de Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso, onde, nos últimos dois anos, uma escalada de invasões e violências foi promovida por quadrilhas de garimpeiros ilegais, como está escrito na recomendação do MPF. Afetando gravemente terras indígenas dos povos Munduruku e Kayapó, o garimpo criminoso fez da região a principal fonte de ouro ilegal no país, ainda segundo o MPF afirma.

         É ou não é uma tentativa de matar o doente, o garimpo, para curar as doenças provocadas por ele, que vão da extração de ouro em áreas proibidas por lei, ao esquentamento do metal no mercado brasileiro? O MPF não leva em conta quem trabalho em área onde a lavra é permitida.

         Mais uma vez eu ressalto, que se o garimpo ilegal existe, e sabe-se que existe, a única culpa é da União. Não é culpa apenas desse governo atual. É de todos os governos que já passaram pelo Palácio do Planalto, incluindo o atual. É preciso olhar para quem ajuda esse país a crescer.

 

VÍDEO: Acidente com torre de transmissão deixa sete mortos e pelo menos cinco feridos no Pará

Estrutura estava sendo construída na comunidade Bom Jardim, entre os municípios de Anapu e Pacajá, no sudeste paraense

Um acidente com uma torre de transmissão de energia elétrica deixou sete pessoas mortas e pelo menos outras cinco feridas na tarde desta sexta-feira (6), entre os municípios de Anapu e Pacajá, no sudoeste paraense. Segundo informações da Secretaria Municipal de Pacajá, a estrutura estava sendo construída na comunidade Bom Jardim. Ainda não há maiores informações sobre o estado de saúde dos feridos. Um vídeo foi gravado após o acidente.https://youtu.be/90USv8KYXJw

Seis vítimas morreram na hora do acidente, e uma chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal, mas morreu ao dar entrada na unidade de saúde. Outras cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas.

O governador Helder Barbalho informou que todos os feridos estão sendo encaminhados para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira.

Fonte: Amazônia

terça-feira, julho 13, 2021

Militares: Não contem com as Forças Armadas para golpes

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o ministro, general Walter Braga Netto, sobem o tom, os generais de quatro estrelas que compõem o Alto Comando veem com clareza o que milhões de brasileiros veem e também criticam o presidente

*Eliane Cantanhêde

Os militares da ativa podem reclamar do Supremo daqui, criticar o Congresso dali, mas dez entre dez oficiais da ativa rebatem firmemente qualquer possibilidade de as Forças Armadas participarem de algum tipo de golpe, como impedir as eleições. "Isso é coisa do Bolsonaro, não tem nada a ver conosco", dizem todos, com a mesma convicção.

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, está numa situação delicada, entre o Planalto e a Defesa, de um lado, e o Alto Comando, do outro. 

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o ministro, general Walter Braga Netto, sobem o tom, os generais de quatro estrelas que compõem o Alto Comando veem com clareza o que milhões de brasileiros veem e também criticam Bolsonaro. Eles também são cidadãos, ouvem, veem, leem. E acham um absurdo os ataques do presidente a vacinas e máscaras, por exemplo.

Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil, é considerado "cada vez mais bolsonarista" e identificado com o discurso belicoso do presidente, assim como os oficiais da reserva, apelidados ironicamente de VIP (valentões, inteligentes patriotas). Mas não encontram eco entre os quatro estrelas da ativa, que não querem confronto com o Planalto, até porque podem estar de olho numa boa embaixada ou uma gorda estatal quando passarem para a reserva, mas sem essa de golpes.

A ele, Braga Netto, a Bolsonaro e aos generais do Planalto é atribuída a nota contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, construída num pingue-pongue entre as três forças e a Defesa e entre a Defesa e o Planalto. As versões mais amenas, do Exército e da Marinha, foram esquentadas no Planalto, que queria uma ameaça até mais dura contra Aziz. No fim, a nota é um desastre e termina enigmaticamente: "As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições". Se não, o quê?

O general Paulo Sérgio também agiu como bombeiro no dia seguinte, ao ligar para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, logo após o próprio Braga Netto, e dizer que a intenção não era atacar o Congresso. Na outra ponta, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., em entrevista ao jornal O Globo, disse que "homem armado não ameaça" e definiu a nota: "É um alerta. Nós não enviaremos 50 notas para ele (Omar Aziz), é apenas essa."

Soou assim: militares não ameaçam, agem. E o "alerta" pareceu coisa de pai bravo: "Não vou avisar de novo. Da próxima vez, você vai ver". Uma forma autoritária e inadequada de se referir a um senador, presidente de uma CPI e que, aliás, não agrediu as Forças Armadas coisa nenhuma. Só citou um fato: há militares envolvidos em erros e outros em mutretas com as vacinas. O comandante da Marinha avalizou a entrevista no twitter. O do Exército ficou na dele, não tocou no assunto.

Braga Netto era da Casa Civil até 29 de março e dava ordens a Pazuello e a seu secretário executivo, o coronel da reserva Elcio Franco. Em 6 de março, Franco pediu à empresa Precisa mais 50 milhões de doses da Covaxin, além dos 20 milhões já negociados. A Precisa tem má reputação, a Covaxin não é autorizada pela Anvisa até hoje e - apesar de tudo - era a vacina mais cara no alvo da Saúde. Mais 50 milhões de doses?!

Quem faz mal à imagem das Forças Armadas não são Aziz e a CPI, mas Pazuello e seus militares, que se meteram onde não deviam. O Datafolha mostra que 58% dos entrevistados são contra militares da ativa em funções civis e uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) proibindo pode entrar em pauta nesta semana. Os militares ganham extras e a sensação de poder, mas a instituição sofre as consequências e, quando a coisa complica, ataca o presidente da CPI, em vez de advertir os da "banda podre".

*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA