quarta-feira, agosto 04, 2021

E agora, Brasil?: Omissão do Ministério da Educação na pandemia 'é inaceitável', diz Zeina Latif

As políticas públicas adotadas na pandemia deveriam ter sido integradas à pasta para evitar danos ao capital humano, afirma economista

As medidas emergenciais propostas pelo Ministério da Economia durante a pandemia deveriam ter sido integradas aos ministérios da Educação e da Casa Civil, num esforço mais amplo de minimizar os impactos da perda não apenas de renda e do emprego, mas também de conhecimentos e habilidades adquiridos pela população brasileira — que forma o capital humano do país.

Essa é a avaliação de Zeina Latif, consultora econômica e colunista do GLOBO, que defende um melhor desenho dos programas sociais.

— Onde está o ministério da Educação? Onde está a Casa Civil? O que aconteceu durante a pandemia, essa omissão, é inaceitável. Não adianta achar que o Ministério da Economia vai fazer políticas públicas que vão dar conta do abismo que o país está na questão educacional.

Na pandemia, a pasta da Economia lançou iniciativas como o auxílio emergencial, destinado aos informais, e os acordos de redução de jornada e suspensão de contrato, por meio do qual foram preservados postos de trabalho.

Apesar de ter evitado demissões e assegurado parte da renda dos trabalhadores, há, segundo dados do IBGE, 32,9 milhões de brasileiros em situação de subutilização. É a chamada “mão de obra desperdiçada”, muitas vezes sem qualificação para preencher vagas disponíveis.

— Se não tocar na questão do capital humano, e esse desafio aumentou considerando as novas tecnologias, qualquer política pública vai ter limitações muito sérias, ainda mais diante das restrições orçamentárias. Perder gerações vai ficando cada vez mais caro para o país.

Fonte: O Globo

Walkyria Santos, ex-Banda Magníficos, alerta sobre a perda do filho: ‘Acabou tirando a vida’

A cantora fez um alerta a outros pais sobre atitudes dos filhos na internet
Uma notícia triste abalou a família de Walkyria Santos, ex-vocalista da Banda Magníficos, nesta terça-feira (3). O filho de 16 anos da cantora foi encontrado morto em Fortaleza, no Ceará. Pelo Instagram, a artista fez um alerta e revelou a causa da morte do garoto: suicídio.

“Ele postou um vídeo no TikTok, uma brincadeira de adolescente, com os amigos. Achou que as pessoas iriam achar engraçado”, começou Walkyria. No entanto, o vídeo teve uma repercussão negativa e, segundo a cantora, “as pessoas destilaram ódio na internet, deixando comentários maldosos”.

“Meu filho acabou tirando a vida”, disse, aos prantos, enquanto abraçava um moletom, o último usado pelo filho. 

A cantora fez um alerta a outros pais: “Estou aqui, como uma mãe, pedindo para que vocês vigiem, para que vocês fiquem alerta”. “Ele já tinha demonstrado sinais. Mas foi só uns comentários na internet nesse TikTok nojento que fizeram com que ele chegasse a esse ponto. Essa internet está doente”, completou.

Fonte: Metrópoles

terça-feira, agosto 03, 2021

Dirceu Biolchi diz que administração do HRT não respeita o povo de Itaituba

 O presidente da Câmara Municipal, vereador Dirceu Biolchi,

Começou os trabalhos desse segundo período legislativo de 2021, com muito otimismo e com a língua afiada.

         Ele pediu aparte ao vereador Rangel Moraes, que usou boa parte do seu tempo para voltar a criticar a empresa Rodonave, por não cumprir os compromissos assumidos por um dos seus diretores, que no primeiro semestre esteve na Câmara, num esforço para tentar uma aproximação que não aconteceu por enquanto. Dentre os compromissos não cumpridos, Rangel disse que está o problema dos banheiros, que continuam do mesmo jeito.

         Durante as críticas de Rangel, Dirceu disse que a empresa Rodonave não respeita, também, os seus usuários de Jardim do Ouro, na travessia do Rio Jamanxim, apesar de enjoar de ganhar dinheiro. Segundo ele afirmou, o gerente da balsa que faz a travessia da Transgarimpeira lhe disse que a empresa faturou a bagatela de R$ 350 mil somente no mês de julho.

         Questionado sobre o problema do não funcionamento do setor de hemodiálise do Hospital Regional do Tapajós, ele disse:

         “É muito delicada essa situação, porque ficou para uma empresa privada resolver o problema do processo de tratamento da água. Eu acredito que ainda não foi concluído.

         A administração do hospital deveria informar a Câmara de Vereadores e a sociedade, o porquê da demora para resolver a questão desse tratamento. Eu creio que é falha do administrativo do HRT, que não está considerando o povo de Itaituba. Não dá para entender o que está acontecendo, por pura falta de informação”.

         A reportagem do blog perguntou ao presidente do legislativo, como é que está a questão de recursos para as obras de ampliação e reestruturação do prédio da Câmara...

         “Nós temos a verba já disponível. O que nós não temos é orçamento, porque a obra não estava incluída no Plano Plurianual de um ano para outro. Fomos informados pelo Executivo, que o Ministério Público não aprova a obra sem estar no orçamento.

         Recebemos um projeto de autoria do Executivo, que já vai ser votado nesta quarta (04), e assim nós vamos dar continuidade nos trabalhos. O recurso financeiro nós já temos em caixa.