quinta-feira, novembro 11, 2021

Narcogarimpo, uma trama com ares de novela que mostra ganhos milionários de criminosos na Amazônia e vida de luxo

Enquanti ostenta status de megaempresário no Pará, Heverton Soares responde a processos em três estados por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio

A associação entre o narcotráfico e o garimpo na Amazônia ganhou um rosto e teve seus métodos expostos com a operação Narcos Gold, iniciada na semana passada, no Sudoeste do Pará, pela Polícia Federal. O rosto é Heverton Soares, conhecido como “compadre Grota” ou “garimpeiro”. O método é a ligação com facções criminosas do Sudeste e uma extensa folha corrida que não interrompe as atividades criminosas — apenas faz com que elas mudem de lugar, para onde ganham até aceitação social.

Grota responde a processos na Justiça do Maranhão, Rondônia e São Paulo por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio. No Pará, ostentava o status de megaempresário, como dono de garimpos, fazendas, haras, pistas de pouso e empresas de maquinário de extração mineral e peças de carro. Estrutura que, segundo a Polícia Federal, foi usada para movimentar mais de R$ 30 milhões da sua atividade mais lucrativa: o tráfico de drogas.

Alvo de um mandado de prisão preventiva, Soares está foragido. A suspeita é de que ele esteja num garimpo na floresta. Até alguns meses atrás, era uma celebridade em Itaituba (PA), patrocinador de cavalgadas, eventos do agronegócio e shows de artistas famosos, que reuniam a elite empresarial e política da “Cidade Pepita”, como é conhecido o município, devido à grande quantidade de garimpos às margens do Rio Tapajós.

Dois inquéritos a que O GLOBO teve acesso apontam Soares como “líder de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, homicídios, extorsões e assaltos a instituições financeiras e caixas eletrônicos”.

Facções do Rio e SP

Na investigação no Pará, a PF aponta o vínculo de Grota com o piloto Silvio Berri, que fazia parte de de uma facção criminosa do Rio e trabalhava diretamente com o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar nos anos 2000. O Ministério Público do Maranhão acusa Soares de se associar a integrantes de uma facção de São Paulo, com que conseguia armas e planejava assaltos a bancos e transportadoras de valores.

O enriquecimento repentino de Soares no interior do Pará chamou a atenção da PF. Ele seria dono de cerca de 30 lavras de garimpo, três sítios, duas empresas — Vale do Ouro Agropecuária e Mineração Vale do Ouro — três aeronaves e um haras, além de duas empresas de maquinários e peças de carro. De 2019 a 2020, Grota, segundo a PF, “passou de nenhum bem declarado e rendimento baixíssimos para uma extensa lista de bens que certamente ultrapassam as casas de dezenas de milhões de reais”.

Para os responsáveis pelo inquérito, “tais fatos evidenciam claramente uma prática de lavagem de dinheiro, possivelmente oriundo de seu envolvimento com o tráfico de drogas”. A polícia calcula que houve uma movimentação de R$ 33 milhões feita diretamente por Soares ou seus laranjas. Só em 2020, a PF identificou a emissão de notas fiscais de R$ 8,2 milhões com venda de ouro.

A fortuna fez Soares ser visto como um empreendedor benquisto na região em que atuava. No show de um cantor famoso em uma de suas propriedades, em dezembro de 2020, Grota foi chamado a subir ao palco como “o anfitrião” e presenteou o artista com uma placa comemorativa de “amigo dos garimpeiros”.

Show pelo garimpo
No intervalo das músicas, um dos seus convidados deu orientações à plateia de como regularizar garimpos ilegais:

— Se você tem uma área ilegal, procure a cooperativa ou o secretário (da prefeitura) — disse. Na ocasião, o mestre de cerimônias ainda acrescentou: — O garimpo representa com certeza a grande riqueza da Amazônia.

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Narcogarimpo, uma trama com ares de novela que mostra ganhos milionários de criminosos na Amazônia e vida de luxo entre aviões, cavalgadas e shows de famosos
Enquanto ostenta status de megaempresário no Pará, Heverton Soares responde a processos em três estados por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio
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Eduardo Gonçalves
11/11/2021 - 03:30 / Atualizado em 11/11/2021 - 09:33
Heverton Soares, o Grota, procurado por garimpo ilegal no Pará pela Polícia Federal Foto: Reprodução / Agência O Globo
Heverton Soares, o Grota, procurado por garimpo ilegal no Pará pela Polícia Federal Foto: Reprodução / Agência O Globo
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BRASÍLIA - A associação entre o narcotráfico e o garimpo na Amazônia ganhou um rosto e teve seus métodos expostos com a operação Narcos Gold, iniciada na semana passada, no Sudoeste do Pará, pela Polícia Federal. O rosto é Heverton Soares, conhecido como “compadre Grota” ou “garimpeiro”. O método é a ligação com facções criminosas do Sudeste e uma extensa folha corrida que não interrompe as atividades criminosas — apenas faz com que elas mudem de lugar, para onde ganham até aceitação social.

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Escritório clandestino:Cirurgião plástico é preso em Porto Alegre suspeito de abusar de pacientes

Grota responde a processos na Justiça do Maranhão, Rondônia e São Paulo por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio. No Pará, ostentava o status de megaempresário, como dono de garimpos, fazendas, haras, pistas de pouso e empresas de maquinário de extração mineral e peças de carro. Estrutura que, segundo a Polícia Federal, foi usada para movimentar mais de R$ 30 milhões da sua atividade mais lucrativa: o tráfico de drogas.

Alvo de um mandado de prisão preventiva, Soares está foragido. A suspeita é de que ele esteja num garimpo na floresta. Até alguns meses atrás, era uma celebridade em Itaituba (PA), patrocinador de cavalgadas, eventos do agronegócio e shows de artistas famosos, que reuniam a elite empresarial e política da “Cidade Pepita”, como é conhecido o município, devido à grande quantidade de garimpos às margens do Rio Tapajós.



Ouça áudio:Ministério da Justiça exonera da Funai militar do Exército que falou em 'meter fogo' em índios isolados no AM

Dois inquéritos a que O GLOBO teve acesso apontam Soares como “líder de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, homicídios, extorsões e assaltos a instituições financeiras e caixas eletrônicos”.

Facções do Rio e SP
Na investigação no Pará, a PF aponta o vínculo de Grota com o piloto Silvio Berri, que fazia parte de de uma facção criminosa do Rio e trabalhava diretamente com o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar nos anos 2000. O Ministério Público do Maranhão acusa Soares de se associar a integrantes de uma facção de São Paulo, com que conseguia armas e planejava assaltos a bancos e transportadoras de valores.

O enriquecimento repentino de Soares no interior do Pará chamou a atenção da PF. Ele seria dono de cerca de 30 lavras de garimpo, três sítios, duas empresas — Vale do Ouro Agropecuária e Mineração Vale do Ouro — três aeronaves e um haras, além de duas empresas de maquinários e peças de carro. De 2019 a 2020, Grota, segundo a PF, “passou de nenhum bem declarado e rendimento baixíssimos para uma extensa lista de bens que certamente ultrapassam as casas de dezenas de milhões de reais”.

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Para os responsáveis pelo inquérito, “tais fatos evidenciam claramente uma prática de lavagem de dinheiro, possivelmente oriundo de seu envolvimento com o tráfico de drogas”. A polícia calcula que houve uma movimentação de R$ 33 milhões feita diretamente por Soares ou seus laranjas. Só em 2020, a PF identificou a emissão de notas fiscais de R$ 8,2 milhões com venda de ouro.

A fortuna fez Soares ser visto como um empreendedor benquisto na região em que atuava. No show de um cantor famoso em uma de suas propriedades, em dezembro de 2020, Grota foi chamado a subir ao palco como “o anfitrião” e presenteou o artista com uma placa comemorativa de “amigo dos garimpeiros”.

Show pelo garimpo
No intervalo das músicas, um dos seus convidados deu orientações à plateia de como regularizar garimpos ilegais:

— Se você tem uma área ilegal, procure a cooperativa ou o secretário (da prefeitura) — disse. Na ocasião, o mestre de cerimônias ainda acrescentou: — O garimpo representa com certeza a grande riqueza da Amazônia.

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Na semana passada, o local do show foi alvo de buscas e apreensões da PF, com outros endereços da quadrilha, em que foram confiscados sete aviões, joias de ouro, veículos, tratores e R$ 472 mil em espécie.

As investigações contra Grota no Pará começaram em 2020, quando um avião que seria do empresário foi interceptado pela Força Aérea Brasileira. O avião teria decoladobdo garimpo Tabocal, também de Grota.

Agressão:PMs de Minas Gerais agridem e imobilizam no chão mulher com criança de colo; veja vídeo

Depois de alertado pela FAB de que o aparelho iria ser derrubado, o piloto ignorou as instruções e fez um pouso forçado num terreno abandonado. Antes de fugir, ele teve tempo de incendiar o avião. Mas o fogo não foi suficiente para eliminar toda a carga que levava . A PF identificou restos de “substância compatível com cloridrato de cocaína”.

Soares já havia sido preso na operação Diamante Negro, da Polícia Civil e do Ministério Público do Maranhão, em junho de 2017. Grota foi denunciado no estado por comandar uma quadrilha de dez policiais militares que assaltavam instituições financeiras, inclusive no vizinho Pará. Os PMs também foram presos.

O empresário foi detido em flagrante no Maranhão, quando liderava um comboio de carros que escondia um arsenal de 15 armas, entre fuzis, metralhadoras e pistolas. Quatro meses depois, ganhou o alvará de soltura da justiça estadual.

Pedido ao CNJ

“Um narcotraficante preso em flagrante com arsenal de guerra é posto em liberdade. Na decisão, há a obrigatoriedade da tornozeleira, mas no alvará esquecem de colocar essa ressalva”, queixou-se na época o delegado da Polícia Civil Thiago Bardal, que pediu investigação ao Conselho Nacional de Justiça sobre o habeas corpus concedido a Grota.

A defesa de Soares não foi localizada para comentar as investigações. Nos processos que tramitam contra o empresário, os advogados argumentam que os inquéritos não têm provas. Só reconhecem como delito o porte ilegal de uma pistola Taurus, que Grota usava “para proteger sua vida e seu patrimônio”, por ser garimpeiro e conhecido na região, segundo a defesa.

Na decisão do dia 2 de novembro que autorizou a nova operação contra Grota, o juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém, citou “todo o seu poderio econômico (...) amealhado no mundo do crime” e o fácil “acesso a aviões e rotas para países fronteiriços” para justificar a decretação da prisão do acusado de narcogarimpo.

Fonte: O Globo

terça-feira, novembro 09, 2021

Vereadores e moradores do bairro da Liberdade reunirão com o prefeito Valmir Clímaco para tentar resolver a questão dos alagamentos

Depois da sessão de hoje na Câmara municipal de Itaituba, os moradores do bairro da Liberdade que foram até o poder legislativo pedir ajuda para resolver o problema do alagamento que causou prejuízos a diversos deles, houve uma reunião na sala da presidência entre os moradores e os vereadores.

O radiador Rony Freitas que havia tratado desse assunto durante sua fala na tribuna, informou ao blog que ficou definido, que amanhã de manhã, dois grupos, sendo um de vereadores e o outro de moradores da Liberdade terão um encontro com o prefeito Valmir Clímaco ao qual pedirão informações acerca das providências que o poder executivo, através da Seminfra está tomando, pois existe grande preocupação com a possibilidade de novas chuvas fortes que tem ameaçado cair constantemente, voltarem a provocar novos alagamentos.

A preocupação dos moradores do referido bairro cresce na medida em que se aproxima a estação chuvosa do inverno amazônico.

Vereador Ronny Freitas entregou Moção de Aplausos para o Instituto Rosa Barreto, que assiste mulheres com cânce de mama

Pelo trabalho social desenvolvido, o Instituto Rosa Barreto recebeu uma Moção de Aplausos na sessão de hoje da Câmara.

A senhora Rosa Barreto, fundadora da entidade filantrópica, acompanhada da advogada Cleude Ferreira e de outras mulheres que dão apoio ao trabalho, recebeu a moção.

A homenagem foi uma iniciativa do vereador Ronny Freitas, que apresentou requerimento nesse sentido, aprovado pelos seus pares do legislativo.

O Instituto Rosa Barreto presta assistência a mulheres portadoras de câncer de mama e de colo uterino, que fazem tratamento em Santarém.

Segundo ela informou quando usou a tribuna, a entidade mantém uma casa de apoio em Santarém, a qual esgotou sua capacidade de vagas. Por isso, algumas mulheres estão ficando na casa de apoio que o município de Itaituba mantém naquela cidade.

A entidade precisa de apoio, disse Rosa. Precisa de doação de sextas básicas e também de passagens de ônibus no trecho Itaituba-Santarém-Itaituba.

Vale destacar que esse é um trabalho totalmente voluntário, porque a maioria dessas mulheres não tem outro para ficar. E somente quem já sofreu ao descobrir-se portador de qualquer tipo de câncer, ou familiares muitos próximos, fazem ideia das dificuldades para enfrentar um tratamento do tipo.

Podcast do Jota Parente: Vereador Nen fala do andamento dos trabalhos de colocação de encanação em Miritituba

 https://soundcloud.com/jparentedesousa/vereador-nem-podcast-do-jota-parente?si=ee243387941c4b29957c01bcab35a0dd

Alagamentos no Bairro da Liberdade Foi a Principal Discussão na Câmara, Hoje

 A chuva que caiu segunda-feira da semana passada continua rendendo.

Hoje, um grupo de moradores esteve presente na sessão da Câmara Municipal, cobrando dos vereadores maior atenção para o problema. Alguns deles falaram de prejuízos que os moradores dos setores alagados tiveram.

Teve gente que perdeu geladeira, outros perderam sofás, além de outros eletrodomésticos.

Quem primeiro levantou a questão foi o vereador Delegado Conrado, que pediu providências da prefeitura e do empresário de uma área onde o mesmo pretende fazer uma benfeitoria para a população.

Conforme foi dito, os trabalhos começaram pelo aterramento do local, sendo esse o motivo do alamento recente, segundo foi informado.

A moradora Tarine Rodrigues usou a tribuna para falar dos problemas causados pelo aterramento, aproveitando para dar uma cutucada nos demais vereadores, cobrando deles mais ação para ajudar na solução do imbróglio.

O vereador Manoel Dentista não gostou, chamando atenção de Tarine, informando que ela não deveria usar o espaço para fazer críticas a ele e seus colegas, mas, unicamente para tratar do assunto em pauta.

Manoel teve que ouvir os protestos dos outros moradores da Liberdade, que não gostaram de sua intervenção.

Depois disso, diversos vereadores falaram sobre o assunto, todos eles afirmando que, embora não tinha sido divulgado, estiveram com o prefeito Valmir Clímaco mostrando a ele a gravidade da situação e pedindo providências urgentes.

A reclamação dos moradores é totalmente procedente no que concerne à necessidade de ser feito um trabalho o mais rápido possível para que as pessoas não tenham que conviver novamente com mais alagamentos.

A obra foi licenciada pela Secretaria de Meio Ambiente do Município, que não tomou os devidos cuidados de cobrar um estudo dos impactos ambientais que ela terá, pois os alagamentos em alguns pontos da cidade de Itaituba são velhos conhecidos.

Esse problema é antigo, porém, a gestão do prefeito Valmir Clímaco tem procurado resolver com ações de drenagem como a que foi feita na área onde se situava a antiga Lagoa dos Patinhos, do Jacarezinho e do Igarapé Oriundo.

Depois que os trabalhos foram concluídos, os alagamentos diminuíram drasticamente. Só voltava a alagar quando as chuvas eram muito fortes, mesmo assim, por um tempo bem menor. Então, um problema que já se considerava parcialmente resolvido, voltou.

A obra de urbanização no terreno que fica na curva da morte, de iniciativa de um empresário local será muito bem vinda, porque vai tornar um local onde não nenhuma benfeitoria, em área de lazer. Ninguém reclama da obra em si, mas, da falta de cuidado da SEMMA, por não ter exigido um estudo para evitar que isso acontecesse.

A Secretaria de Obras (SEMINFRA) está cuidando do assunto, em parceria com a equipe do empresário responsável pela obra, com o acompanhamento de perto por parte do prefeito.

Como o verão amazônico desse ano está muito chuvoso, e constantemente tem caído chuvas fortes, o tempo urge. Não dá para ficar postergando a realização dos trabalhos de correção do que saiu errado nesse aterramento.

Jota Parente

Essa LCM, responsável pela manutenção do trecho Itaituba-Jacarecanga, é uma vergonha, diz Peninha

O problema é antigo e o discurso do vereador parece cópia do discurso anterior porque não houve nenhuma melhora na prestação do serviço da empresa que cuida da manutenção do trecho da Br-230 entre os municípios de Itaituba e de Jacareacanga.

Esse ano nem foi preciso esperar chegar o inverno para os problemas começarem a acontecer. Como já foi fartamente noticiado, uma ponte que não recebeu a devida manutenção, cedeu e cortou o contato temporariamente entre os dois.

Na sessão de hoje, o vereador Peninha voltou a falar sobre a empresa LCM Construtora, responsável pela manutenção do trecho Itaituba-Jacareacanga.

O vereador disse que a empresa tem um contrato de R$ 31 milhões, que pode chegar a mais de R$ 70 milhões, e mesmo com todo esse dinheiro, presta um serviço de péssima qualidade.

"Entra ano, sai ano, e o problema continua o mesmo. Todo inverno a estrada fica intrafegável porque a LCM não faz o que tem que ser feito. Essa empresa recebe mais de R$ 2 milhões por km de chão batido para fazer a manutenção, mas, o serviço é muito mal-feito.

Mesmo com recomendação do Tribunal de Contas da União para que não fosse celebrado novo contrato, o Dnit renovou o contrato dessa empresa que vai continuar responsável por um serviço que presta, o qual não corresponde as expectativas.

Eu pedi para a Mesa Diretora da Câmara enviar um ofício para o TCU solicitando que seja feita uma auditoria nesse contrato do Dnit com essa empresa, porque não é possível que alguém receba tanto dinheiro e não cumpra o compromisso assumido", disse Peninha.