sexta-feira, novembro 19, 2021

Memo contra o Estado do Tapajós, daqui a pouco, quase todos estarão fazendo campanha para Helder

Na campanha eleitoral de 1982, quando se elegeu governador do Pará pela primeira vez, o então deputado federal Jader Barbalho, durante um comício realizado na avenida Tapajós, em Santarém, em frente à catedral de Nossa Senhora da Conceição, afirmou, alto e bom som, que não era preciso dividir o estado do Pará, e sim que o governo do estado desse atenção a todas as regiões, pois algumas eram esquecidas pelos governantes.

Aquele foi um recado direto para os que na ocasião lutavam para tentar criar um novo estado na região oeste do Pará.

Jader foi um governador mediano. Na sua gestão não mudou muita coisa com referência ao esquecimento da região oeste do Estado.

Agora o governador do Estado é Helder Barbalho, filho de Jader, e como seu pai, também é contra a divisão do Estado.

Helder pediu ao senador Jader Barbalho, que solicitasse vistas do projeto que estava indo para votação no senado, para retardar o processo e logicamente, trabalhar para a sua rejeição.

É importante se ter em mente, que nenhum governador, seja ele de que partido for, vai se pronunciar favorável a divisão territorial do seu estado, porque isso seria um tiro no pé, politicamente. Então é pra lá de compreensível a posição do governador, ainda mais a menos de um ano de disputar uma reeleição.

Eu liderei o movimento pela criação do Estado do Tapajós nesta região, partindo de Itaituba, por um tempo considerável até perto de passar por um problema sério de saúde no ano de 2011, ano do plebiscito. Continuo com a mesma certeza de que é importante para esta região do Pará se emancipar para se desenvolver. A luta não pode parar. Um dia a gente vai chegar lá. Essa é a certeza que eu tenho.

Quanto ao governador Helder Barbalho, podem ter certeza de que ele tem todas as chances de se reeleger, e com a maioria dos votos desta região do Pará que pretende se emancipar.

Porque eu afirmo isso com tanta certeza? É porque nenhum político detentor de mandato nesta região, que tenha peso junto ao eleitorado, se manifestou, fazendo algum comentário contra o governador. Nem mesmo alguém que de alguma maneira possa ter uma divergência com ele. 

Logo logo, esses políticos de Santarém, de Itaituba, de Oriximiná e de todos os outros municípios da nossa região, vão estar fazendo campanha para eles e para Helder, afirmando que são a favor da criação do Estado do Tapajós, embora não façam coisa alguma para ajudar nesse sentido, e eles não tocarão no nome do governador que é contra a criação do Estado, no sentido de criticá-lo.

É desse jeito que a banda toca.

Jota Parente

quinta-feira, novembro 18, 2021

Professora Antonieta Lima, coordenadora das Políticas Públicas Para Mulheres de Itaituba também não gostou

A professora Antoneta Lima, coordenadora das Políticas Públicas Para Mulheres de Itaituba, enviou um comentário para o blog, a respeito da notícia publicada neste espaço, concernente à discussão ocorrida na Câmara Municipal, terça-feira passada.

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Nobre Jornalista Jota Parente,

Não concordo tbm com essas Ações do Delegado. Acho que poderia ser mais útil a Sociedade. Mas se ele escolheu assim, que assuma as consequências.

Mas tbm irei pedir explicações ao Vereador Wescley sobre o porquê de tamanha infeliz comparação discriminatória, comparando as atividades consideradas inaceitáveis do vereador Conrado, com as Mulheres.

Mesmo que o vereador tenha  perdido a noção do que diz em um momento de extremo impulso emocional, não tem o direito de usar de discriminação contra  outros.

Nós MULHERES não aceitamos atitudes como essa.

Antonieta Lima

Coordenadora de Políticas públicas para as Mulheres de Itaituba

Wescley x Conrado, um duelo no qual todos perdem

Jornalista Weliton Lima
     A polêmica entre os vereadores Wescley Tomaz e o      delegado Conrado levada para o plenário da Câmara,    foi mais um episódio lamentável protagonizado por       nossos representantes no poder Legislativo municipal.

   Os ânimos entre os dois ficaram tão acirrados, que o     vereador Wescley, sempre comedido em outras   situações, perdeu a linha e adotou um discurso irônico e pejorativo.

No afã de ofender o seu opositor, Wescley escolheu mal as palavras e acabou fazendo comparações completamente despropositadas, que soaram ofensivas às mulheres, que nada tinham a ver com essa briga.

Com inúmeras demandas da população para serem resolvidas, os vereadores perdem tempo trocando insultos entre si no plenário da Câmara.

Prestes a completar o primeiro ano de mandato, o delegado Conrado tem focado as suas ações no confronto com seus colegas de parlamento, ao invés de exercer o principal oficio, que é fiscalizar os atos executivo.

Conrado foi eleito com essa expectativa: de ser a principal voz da oposição a denunciar as irregularidades da administração municipal, mas, assim como os demais vereadores, está perdendo o seu tempo com futilidades que em nada contribuem para tornar a gestão pública mais transparente e eficiente em benefício do bem estar da população do município.     

Jornalista Weliton Lima

Comentário do Focalizando, 18/11/2021