segunda-feira, novembro 22, 2021

Matéria do Domingo Espetacular da Rede Record Revela Detalhes do "Modus Operandi" da Quadrilha de Traficantes Alvos da Operação "Narcos Gold"

A Rede Record apresentou durante a revista eletrônica semana Domingo Espetacular, uma reportagem muito bem produzida, que destrincha o modo como agia a quadrilha de traficantes que operava em alguns estados brasileiros, tendo seu quartel general em uma propriedade rural nas próximades da cidade de Itaituba.

A riqueza de detalhes da reportagem é impressionante.

Assista clicando no link abaixo.

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Tapajós pode sofrer segundo revés em modelo viciado de plebiscito que volta ao debate no Senado Federal

O jornalista Miguel Oliveira, um santareno, que viveu por alguns anos em Belém, conhece em detalhes a luta pela emancipação política da parte Oeste do Pará. No artigo a seguir, ele faz uma análise correta do estágio atual da campanha por um novo plebiscito. E para quem vive fora de Santarém, onde se concentra a maior força desse movimento, trata-se de uma excelente leitura. Recomendo.

Jota Parente

No dia 11 de dezembro de 2011, a maioria da população paraense foi às urnas dizer 'Não' à divisão do Pará. Naquela ocasião, discutia-se um projeto que dividiria o Estado em três: Pará, Carajás e Tapajós. Por maioria absoluta, a proposta foi rejeitada. O plebiscito no Pará foi considerado o maior plebiscito regional da história do Brasil. 

Mas, o que torna o atual  Projeto de Decreto Legislativo diferente daquele aprovado pelo Congresso para a realização do plebiscito de 2011? Apesar de a proposta apresentada pelo então senador Siqueira Campos (DEM-TO), em 2019, sugerir a consulta da população paraense apenas para a criação do Estado do Tapajós, é pouco provável que o resultado nas urnas, caso seja aprovada a realização do novo plebiscito, seja diferente daquele de 2011. 

 

Há 10 anos, havia maior mobilização da classe política, tanto nos âmbitos municipal e regional, quanto no federal. Em Brasília, o movimento separatista ganhou apoio de deputados e senadores simpatizantes à causa. Empresários e a sociedade civil organizada também tiveram maior envolvimento. A criação do Estado do Tapajós era um desejo comum entre a maioria da população. Mas alguns políticos estaduais, que sempre foram contrários à emancipação, como o ex-vice governador Helenilson Pontes, oportunisticamente, defendem, agora, que a consulta continue a ser realizada em todo o estado do Pará. 

 

O atual governador Helder Barbalho, que recebeu expressiva votação em duas eleições nas regiões do Tapajós e Carajás, tendo como candidato a vice o ex-deputado Lira Maia, um dos maiores incentivadores do plebiscito de 2011, na primeira disputa ao governo em que foi derrotado, recentemente demonstrou que não apoia a realização do plebiscito para a criação do estado do Tapajós.

 

Helder diz que o momento é "inoportuno" e que o sentimento regional já não é o mesmo do período em que o Baixo-Amazonas não era considerado prioridade do governo estadual.  O chefe do executivo estadual tem marcado presença constante na região para demonstrar, segundo ele, que "os tempos são outros". Mesmo assim, por causa desse seu posicionamento, o governador vem sendo criticado com frequência nas redes sociais.

 

Talvez esse raciocínio do governo estadual de se fazer presente com obras e serviços em toda região Oeste pode explicar o porquê, atualmente, as ações para a aprovação do plebiscito ocorrerem de forma isolada, sem envolvimento da maioria da sociedade, apenas de alguns políticos paroquiais, além de líderes de um movimento com clara vinculação ao bolsonarismo, sem força expressiva e nem representatividade, no  município de Santarém ou fora dele. 

 

Novamente, pela proposta em debate no Senado Federal, em caso de um novo plebiscito toda a população paraense terá que participar da consulta e não apenas a região interessada. O que aumenta a desvantagem numérica a favor do ‘Não’. 

 

Em 2011, uma estratégia mal elaborada, a inclusão da criação do Carajás, a falta de articulação e força política, além da inexistência de uma campanha convincente da população paraense sobre a real necessidade da divisão territorial foram alguns dos muitos fatores que levaram à derrota no plebiscito. 

 

Naquela ocasião, os eleitores tinham que responder a duas perguntas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do estado do Carajás?" e Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?"

 

Do total de 3.549.107 (98,54%) eleitores que votaram no plebiscito, 2.344.654 (66,08%), e 2.363.561 (66,60%), rejeitaram a criação dos estados do Tapajós e Carajás, respectivamente. Disseram sim 1.185.546 (33,40%) e 1.203.574 (33,92%). 

 

Em 2011, o total de eleitores paraense era de 4.848.495. Desse total, 3.601.849 foram às urnas votar. Foram registrados 1.246.646 (25,71%) abstenções. 

 

Santarém e Marabá, como era esperado, tiveram recorde absolutos de votos a favor da divisão: 98,6% e 93,2%, respectivamente. Mas, a soma dos votos dessas duas regiões não foi suficiente para bater a votação expressiva registrada em Belém e nas regiões Nordeste e Marajó, que possuem, somados, o maior eleitorado paraense: 94,8% eleitores da região que remanesceria do Pará foram contra o Carajás e 93,8% votaram contra o Tapajós. Um detalhe: Altamira, que estava incluída no mapa do pretenso estado do Tapajós votou não pela proposta de redivisão.

 

Hoje, o total de eleitores paraenses aumentou. São 5,5 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só Belém tem 1.043.219 eleitores aptos. Em Santarém, são 221.537 eleitores aptos ao voto.

 

Em 2011, a população de Santarém e Marabá, juntas, somavam pouco mais de 300 mil habitantes. O número de paraenses também aumentou, segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 8.777.124.

 

A capital segue com seus mais de 1,5 moradores. São exatas 1.506.420 pessoas; enquanto Santarém, também segundo a estimativa do IBGE, possui 308.339 habitantes. 

 

10 anos se passaram desde a derrota do referendo de 2011 que dava ao povo o direito de decidir se era a favor da divisão territorial e da criação dos novos estados federativos.

 
Na última quarta-feira (17), o Senado Federal colocou em votação o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 508/2019, que convoca um novo plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós. Um pedido de vistas do senador Jader Barbalho (MDB), apoiado por vários senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), adiou a votação da matéria, que deve voltar à pauta esta semana. 

 

A verdade é que, salvo apenas para os que estão fazendo do plebiscito uma bandeira meramente eleitoral, não há mais um interesse comum como em 2011. Nem empolgação, nem a vontade de superar o ressentimento pelas décadas de abandono político e falta de investimentos na região. Nem a desigualdade econômica entre as regiões motiva na maioria das pessoas o desejo por um novo plebiscito. Sem esse envolvimento, a chance de o ‘Sim’ pela criação do Tapajós fracassar nas urnas é ainda maior. 


O sonho de criação do Estado do Tapajós, ao contrário do Carajás, é bem mais antigo e muito mais legítimo. 

 

Mas isso depende de uma alteração na Constituição Federal para que apenas a população diretamente interessada venha a se manifestar. Caso contrário, tratar-se-á, mais uma vez, de uma derrota conhecida de véspera.

 

Eu, apesar do encaminhamento equivocado dessa nova proposta de plebiscito, jamais renunciarei à minha já conhecida posição favorável à redivisão do Pará.


Miguel Oliveira - O Estadonet

domingo, novembro 21, 2021

Sem patrocínio, atletas santarenos que são irmãos vendem água em semáforos para participar de Mundial de jiu-jítsu

Ação durou 12 dias e garantiu a participação da dupla em competição que ocorrerá na próxima semana, em São Paulo

Em Santarém, Oeste do Pará, a venda de água mineral nas ruas da cidade, próximo a semáforos, vai bancar a participação dos irmãos Ingrid Oliveira, 15 anos; e Kenedy Oliveira, de 13 anos, no Campeonato Mundial de Jiu-jítsu, em São Paulo, de 25 a 28 de novembro. 

O sonho da dupla se transformou em dedicação nas vendas e ganhou repercussão nas redes sociais. Em 12 dias em contato com motoristas da cidade foi possível arrecadar o valor para custear a viagem.Ingrid, que é faixa verde, conta que é sempre muito difícil ter apoio financeiro para participar de competições. 

Segundo ela, a ideia de vender água surgiu depois que eles pediram um patrocínio e conseguiram apenas caixas de águas. “Como não tínhamos o dinheiro para competir e infelizmente é muito complicado receber patrocínio financeiro de empresários, decidimos não desistir do nosso sonho, pegamos as águas e levamos para vender. Não imaginávamos a repercussão”, enfatizou.

Muito emocionado, o adolescente Kenedy falou sobre a generosidade das pessoas. Ele afirmou que o texto da placa de venda fez toda a diferença para conseguir o valor necessário. A placa dizia “ajude um atleta, compre uma água” e com ela foi arrecadado o valor para pagar as passagens e a hospedagem.

“A soma desse dinheiro aumentou porque algumas pessoas nos davam dinheiro a mais, teve um empresário que sempre passava por nós e nos deu mil reais. Recebemos muitas palavras de apoio. Quero dizer que foi um grande aprendizado e, mesmo tendo que organizar nosso tempo entre a venda e os treinos, o contato nas ruas nos fortaleceu”, disse.O atleta de 13 anos é faixa amarela e já participou de três campeonatos. Desses, ele teve duas vitórias. Kenedy lembra que começou a praticar jiu-jítsu após ver sua irmã praticando o esporte. “Eu vi ela e isso me inspirou. Agora somos parceiros no mesmo sonho, a gente se ajuda”, enfatizou. 

Ingrid também participou de três torneios e venceu dois deles. “Tive dificuldade no último que participei, mas não vou desistir. Meu objetivo é chegar em São Paulo e ganhar”, profetizou.

Apoio ao sonho

Os irmãos falaram da imensa gratidão que tem pelo treinador Verinaldo Pedroso, que presenteou os irmãos com o Kimono, roupa para praticar jiu-jítsu. O mestre Verinaldo ajuda os adolescentes a correrem atrás de patrocínio. “De tanto levar porta na cara, a gente resolveu trabalhar por conta própria, colocar os pés no chão e conseguir uma forma de arrecadar esse dinheiro pra chegar até lá”, disse.

O treinador afirma que eles saiam da escola e iam para o sinal algumas vezes sem almoçar, pegando sol e chuva. “Só fico triste deles terem que passar por tudo isso, são atletas, são crianças e não deveriam está passando por essa situação para manter um sonho”, falou.

Ele critica a falta de apoio por parte de políticas voltadas para atletas, pois mesmo levando o nome de Santarém, não será possível dizer que foi por ter qualidade de política.

“Vamos levar o nome de Santarém, mas não pela ‘qualidade política’, a gente não representa políticos porque eles não merecem nosso suor e todo o sacrifício que a gente fez. Representamos aqueles que passaram no sinal, aqueles que não colaboraram com dinheiro, mas deram uma palavra de incentivo, esse era o nosso combustível. São essas pessoas que são Santarém para a gente e serão representadas”, finalizou.

Fonte: O Liberal

Políticos do PL, no Pará, analisam a possível filiação de Jair Bolsonaro ao partido

Prefeitos e parlamentares afirmam que ter um presidente filiado á legenda é importante

Deputados estaduais e prefeitos do Partido Liberal (PL) no Pará, além do deputado federal Cristiano Vale, presidente do diretório estadual do PL, consideram positiva a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao grupo político. Entretanto, a maioria dos entrevistados pelo Grupo Liberal fez questão de ressaltar o compromisso com o governador Helder Barbalho, já que o partido é base aliada do chefe do Executivo estadual.

O prefeito de Breu Branco – sudeste paraense, Flávio Mezzomo, foi um dos políticos que destacaram a importância de alinhamento com o governador. “Está muito recente a notícia. Sei que o PL no Pará é base do Helder Barbalho, não sei como está a relação entre eles. Nosso compromisso aqui em Breu é com o governador, no que se refere ao nosso município, somos comprometidos com o governador. Não consigo ter uma análise se a entrada beneficia ou atrapalha, depende de uma conversa do Helder com o presidente do PL para poder dizer”, ponderou.

Líder do Executivo de Maracanã – nordeste do Pará, no Reginaldo Carrera diz esperar que o presidente “olhe com carinho para os prefeitos do PL”. “Ainda não paramos para analisar essa situação, até porque não fomos comunicados oficialmente pelo presidente do nosso partido. Para o partido fortalece, mas é uma situação delicada, tem aprovação e rejeição, mas esperamos que seja benéfico para nós do PL e que as coisas aconteçam. Acho que é bom sim”, analisa.

Thiago Pimentel é prefeito de Santarém Novo – também no nordeste. Ele pontua que, pelo fato em si, ter o presidente no partido é positivo, já que é o principal líder do país. “Só por aí é uma vantagem, na minha modesta opinião, que sou prefeito de um dos menores municípios do Pará. Mas tem que mudar a postura dele, seu comportamento de Chefe de Estado, às vezes não se comporta como um líder maior, fica batendo boca com as pessoas. De longe a gente percebe isso”, declarou.

Circunstâncias

O prefeito também se sente esperançoso a respeito de ações de desenvolvimento e distribuição de renda. “Espero que traga benefícios principalmente para o País e a nós também, companheiros de partido, para que possamos trazer mais desenvolvimento distribuição de renda, que é isso que a população espera de um homem público. Agora dizer se eu vou apoiar ele ou não é uma circunstância de momento”, concluiu.

Ainda no que se refere aos municípios, o prefeito de Viseu – nordeste paraense, Isaías Silva Neto, lembra que o sonho de todo e qualquer partido político é ter um presidente na república filiado. “Eleger o presidente, ter o presidente filiado, independente das circunstancias, é o sonho de qualquer partido. Agora, voltado a essa questão particular nossa aqui, eu falo pelo município de Viseu, que eu estou presidente do diretório, as decisões são tomadas a nível de estado sempre atendendo a um chamamento do nosso presidente estadual, que é o deputado Cristiano”, explicou.

Pará possui apenas 1,07 médico para cada mil habitantes, a menor média do Brasil

Estudo do Conselho Federal de Medicina mostra que o Pará tem a menor média de médicos por habitante do Brasil. Dificuldade de acesso e estrutura contribuem para o problema

A sobrecarga causada nos sistemas de saúde em decorrência da pandemia acendeu o alerta para a proporção entre a demanda de atendimentos e a quantidade de profissionais de saúde. Mesmo fora da situação completamente atípica gerada pela Covid-19, o cenário ainda é de alerta para o Estado do Pará. O levantamento mais recente do tipo, realizado em colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP) e que utilizou dados de 2020, aponta que o Pará tem a menor proporção de médicos por mil habitantes do país.

A publicação Demografia Médica no Brasil 2020 aponta uma marca histórica alcançada pelo país em novembro do ano passado, quando o Brasil passou a contar com 500 mil médicos. De acordo com o estudo, nos últimos 100 anos, o número de médicos no Brasil aumentou proporcionalmente cinco vezes mais que o número de habitantes. Entre 1920 e 2020, o número de médicos no Brasil cresceu 35,5 vezes, enquanto que, no mesmo período, a população do país aumentou 6,8 vezes.

Apesar disso, o estudo demonstra que a distribuição dos médicos pelo território nacional não se dá de forma igualitária. Com base em dados extraídos ainda em fevereiro de 2020, observou-se que enquanto estados como o Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo detém a maior razão entre médicos por mil habitantes do país, com taxas maiores do que a média nacional de 2,49, os Estados do Amapá, Maranhão e Pará registram os menores números de médicos em relação à população do país. Na pior situação, o Pará tem apenas 1,07 médico para cada mil habitantes.

As desigualdades que persistem na distribuição dos profissionais são evidentes, inclusive, entre as regiões brasileiras. Agrupando 8,8% de toda a população do país, a Região Norte conta com 4,6% dos médicos em atividade, enquanto o Sudeste agrupa mais da metade dos médicos do país, o equivalente a 53,2%. Considerando o número de registros de médicos nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), o estudo aponta que apenas 7 das 27 unidades da federação têm mais de 2,50 profissionais por mil habitantes, ou seja, estão acima da média nacional.

CONCENTRAÇÃO

Se entre as regiões do país e entre estados essa desigualdade já está presente, o cenário também se repete nos territórios de cada unidade da federação quando considerada a concentração de profissionais nas capitais, em detrimento do interior. No geral, as capitais têm razão média de médicos por mil habitantes muito acima da razão nacional. Com razão de 4,24 médicos por mil habitantes, Belém concentra 69% dos médicos do Estado do Pará. Em contrapartida, com 31% dos médicos registrados, o interior do Pará tem uma proporção de apenas 0,40 médicos por mil habitantes.

Diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), Wilson Machado ressalta que o principal desafio enfrentado no Estado é o problema da distribuição dos médicos no território paraense, o que, segundo ele, está muito relacionado com a falta de estrutura. “O problema que nós encontramos é a distribuição destes médicos pelo Pará. Nós temos várias cidades do Marajó que não possuem, por exemplo, um único médico”, aponta. “Isso se dá em função de uma série de fatores como, por exemplo, a dificuldade da informação chegar a esses lugares. Hoje, é fundamental a internet para que o profissional fique ligado às informações científicas e, inclusive, para obter resultados de exames online rapidamente, o que ajuda a fazer diagnóstico. Com internet ele pode interagir com outros médicos à distância para esclarecer alguns casos mais complicados e nisso há dificuldades em muitas cidades do Pará”.

Wilson Machado acredita que essa falta de estrutura acaba afastando do interior os profissionais médicos, que precisam ter segurança para exercer a sua profissão. “Outra questão é a da remuneração, que, na maioria desses lugares, não é a que espera o médico, uma remuneração que possa justificar o seu afastamento dos grandes centros para trabalhar ali”, acrescenta. “O grande problema não é nem o valor em si, mas a segurança deste vínculo profissional. Não existe concurso público mais e, sem isso, não existe a garantia da vinculação. Então, essas questões, associadas à questão de colégios adequados para os filhos, garantia de uma residência adequada para o profissional médico, enfim, são pequenos detalhes que acabam afastando um pouco o desejo do médico de estabelecer nessas cidades afastadas dos grandes centros”.

Para que esse cenário se modifique, o representante do Sindmepa acredita que é necessário investir na melhoria desses impasses. “É preciso dar plano de carreiras para o médico através de concurso público, vinculando e dando garantias a ele; melhorar a capacidade tecnológica nessas cidades para que o médico possa ter contato permanente com os grandes centros, para que tenha resultados de exames mais rápidos”.

Fonte: Diário do Pará

Vídeo: Pikachu desmaia em campo durante jogo da Série A

O jogador paraense Yago Pikachu deu um grande susto na noite deste sábado (20), por ocasião do jogo entre Fortaleza-CE X Palmeiras-SP, disputado na Arena Castelão pelo Campeonato Brasileiro da Série A.

Tudo começou quando houve uma revisão do VAR na partida quando o atleta caiu no gramado desacordado. Imediatamente, jogadores de Palmeiras e Fortaleza acionaram o árbitro da partida e foram feitos os primeiros socorros no jogador.

Consciente, Pikachu foi levado de ambulância para o hospital na capital alencarina para exames médicos. De acordo com o Fortaleza-CE, uma queda de pressão pode ter ocasionado o problema.

Em campo, o Tricolor venceu o jogo por 1 a 0 e ainda sonha com uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem.

Após o acontecido, a assessoria do Fortaleza publicou a seguinte nota: "Yago Pikachu teve uma queda de pressão chamada lipotimia. O jogador está bem e foi liberado pela ambulância ainda na Arena Castelão, retornando a pé para o vestiário na companhia do Dr. Cláudio Maurício"

Fonte: Diário Online

Veja o vídeo

https://twitter.com/i/status/1462209960880877571

"Deus te dê o descanso eterno", diz filha após matar pai

Produtor rural de Mato Grosso do Sul foi assassinado pela filha e o genro, que estavam em dificuldades financeiras e queriam a herança, informaram os responsáveis pela investigação

Um crime de patricídio deixou em choque os moradores da cidade de Naviraí (MS) e todo o resto do país. Uma filha é a principal suspeita de ter matado seu próprio pai, e tudo por ganância.

O paranaense Paulo Sergio de Freitas Miranda, de 57 anos, era produtor na cidade do Centro Oeste há décadas. Segundo a suspeita da polícia, sua filha, Dayane Claudino, teria agido em conluio com o marido, Thiago para arquitetar a execução do genitor. 

A inquérito relata que o primo do genro da vítima teria sido o responsável por contratar dois pistoleiros, aos quais teria oferecido R$ 20 mil para cada um. A Mulher de Paulo Sergio, mãe de Dayane, também era um alvo, mas os bandidos não conseguiram matá-la.

O crime ocorreu em 21 de setembro, e a prisão de Dayane se deu esta semana. O marido dela já estava na cadeia desde 20 de outubro.

A suspeita é que Dayane tenha mandado matar seu pai para ter acesso a uma parte de sua herança, pois atravessava graves problemas financeiros.

Segundo outra filha da vítima, Nathaliê Claudino Miranda, Dayane era afastada dos pais, desde agosto de 2020, devido a problemas familiares.

Na homenagem ao pai, três dias após mandar matá-lo, Dayane escreveu, acima de fotos que a mostravam os dois juntos:

"Luto pai! Quero lembrar de vc assim, que Deus te dê o descanso eterno (sic)"

Fonte: Brasil 247