quarta-feira, dezembro 29, 2021

Com a Covid-19 em Alta, a Virada Fica Para 2022

Jota ParenteArtigo - O ano de 2021 foi aguardado como o Ano da Virada, principalmente em relação à pandemia da Covid-19, que já tinha esculhambado com o ano anterior, de 2020.

Não foi como a gente torceu que fosse. A tragédia que se abateu sobre toda a humanidade não poupou país nenhum, embora alguns tenham sofrido muito mais do que outros, por diversas razões.

Se essa pandemia tivesse aparecido há vinte ou trinta anos, quando os recursos tecnológicos para produção de medicamentos, especialmente vacinas, eram infinitamente menores, certamente teríamos que multiplicar por algumas vezes o número de mortos.

Por meio de um esforço jamais visto antes, cientistas do mundo inteiro trabalharam dia e noite para descobrir uma vacina capaz de combater a propagação do Coronavírus. E felizmente, conseguiram quase simultaneamente em países diferentes.

Nem deu tempo de comemorar. Quando a gente pensou que o problema estaria resolvido, surgiu

 a variante Delta, e mais recentemente, a Ômicron, que está bagunçando tudo de novo.

A economia, mal teve tempo de se manter de pé, apesar dos estragos causados, de modo especial, ano passado, quando quase tudo parou em todo o mundo.

Atualmente, os Estados Unidos em primeiro lugar, e a Europa em seguida, lutam para evitar que a variante Ômicron ponha em colapso seus sistemas de saúde, que vem sofrendo uma pressão muito forte nos últimos dias.

O Brasil tinha tudo para estar bem melhor, não fosse pela forte campanha negacionista liderada pelo presidente Jair Bolsonaro, que na condição de comandante em chefe da nação brasileira tem a obrigação de liderar para o bem, não para o mal.

Sem a menor condição de ocupar o cargo mais elevado da administração de qualquer país, Bolsonaro tem feito um esforço hercúleo para atrapalhar.

Começou querendo impedir o distanciamento social, continuou quando fez pouco caso na compra de vacinas e culminou o desastre administrativo ao pregar um tal de tratamento precoce que a Ciência negou que funcionasse. Por último, trabalha para atrapalhar a vacinação de crianças entre os cinco e os onze anos.

Apesar do pesado bombardeio do governo federal, que vai de encontro a tudo que é praticado no combate à pandemia, o povo brasileiro tem demonstrado sabedoria ao se vacinar. Dá para avançar mais. Observe os números de hoje.

Vacinação no país

Os 161.089.958 vacinados que receberam a 1ª dose equivalem a:

75,52% da população brasileira

Os 142.887.698 totalmente imunizados (com duas doses ou dose única) equivalem a: 66,98% da população brasileira

Total de doses aplicadas: 303.977.656

O ideal seria ter alcançado algo em torno de pelo menos 75%, ou quem sabe 80%. Mas, quem sabe a gente chega lá.

Apesar de todo esse cenário, que continua muito preocupante, Itaituba parece um lugar à parte, porque embora a Covid-19 tenha levado um bom número de pessoas, algumas muito conhecidas, a cidade não parou em 2021, ou se parou nos momentos mais complicados, a economia continuou crescendo, com novos investimentos chegando ao município.

Que o ano de 2022 chegue mais leve do que o ano que termina, embora a gente saiba que teremos uma eleição de deputado estadual a presidente da República.

Hoje se apresenta uma penca de candidatos à presidente para apreciação dos eleitores. Pelo menos dois deles são dissidências de Bolsonaro, Mandeta e Sérgio Moro, mas, se não mudar o quadro, se não aparecer a tão falada terceira via, vamos conviver mesmo será com a polarização que já está no campo de batalha entre o atual presidente, uma mal fadada experiência do eleitor brasileiro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O primeiro, elegeu-se montado no discurso do combate à corrupção, desde que não seja a corrupção dos filhos dele, o segundo todos sabem o que aconteceu nos governos do PT. O candidato ideal, ah, esse eu ainda estou esperando, do mesmo jeito que milhões de eleitores. Provavelmente não vai aparecer.

Jota Parente

Covid News: O recorde diário de casos nos EUA foi quebrado

A média de sete dias de casos nos Estados Unidos ultrapassou 267.000 na terça-feira, com Washington, DC, Maryland e Virgínia particularmente atingidos. O CDC reduziu sua estimativa da prevalência de Omicron nos EUA

O recorde norte-americano de casos diários de coronavírus foi quebrado, à medida que duas variantes altamente contagiosas - Delta e Omicron - convergiram para atrapalhar as viagens e reuniões de férias, esgotar as equipes de hospitais e mergulhar os Estados Unidos em outro longo inverno.

Com o terceiro ano da pandemia se aproximando, a média de sete dias de casos nos EUA chegou a 267.000 na terça-feira, de acordo com um banco de dados do New York Times.

O registro veio apenas um dia depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças reduziram o número de dias que os americanos infectados deveriam permanecer isolados para cinco dias a partir de 10. 

O C.D.C. mudou de curso com a rápida disseminação da Omicron agravando a escassez de mão de obra, afetando os setores de hospitalidade, medicina e viagens, entre outros. 

A agência não recomendou o teste rápido antes que as pessoas saíssem do isolamento, e especialistas alertaram que essa omissão geraria novos casos e aumentaria ainda mais a pressão sobre os sistemas de saúde já sobrecarregados.

O recorde anterior de casos diários nos EUA foi estabelecido em 11 de janeiro, quando a média de sete dias era de 251.232. Isso foi durante um inverno catastrófico que foi muito pior do que este momento, quando mais de 62% dos americanos estão totalmente vacinados. 

E as primeiras evidências, incluindo alguns relatórios esperançosos da África do Sul, sugerem que o Omicron causa sintomas mais leves do que outras variantes, com vacinações e reforços ajudando a prevenir doenças graves e morte.

As hospitalizações têm aumentado, com média de mais de 71.000 por dia, mas permanecem muito abaixo dos níveis máximos. Embora as mortes também tenham aumentado, a média diária de 1.243 é uma fração do recorde de 3.342 relatado em 26 de janeiro.

No entanto, a variente Omicron tem um tempo consideravelmente mais fácil do que o Delta para infectar pessoas vacinadas. A próxima onda de pacientes ameaça sobrecarregar os hospitais, enquanto os próprios profissionais de saúde estão cada vez mais infectados.

Um número considerável de pacientes permanece infectado com a variante Delta, que é mortal. Na terça, o C.D.C. relatou que os casos Omicron representaram uma porcentagem significativamente menor do número total de casos nos EUA do que o esperado, em cerca de 59 por cento. E para a semana encerrada em 18 de dezembro, a agência revisou para baixo sua estimativa de 73 por cento para cerca de 23 por cento, o que significa que a Delta permaneceu dominante até esta semana.

A Omicron está, sem dúvida, se tornando a variante dominante, e isso pode ser uma boa notícia: um novo estudo de laboratório realizado por cientistas sul-africanos mostrou que as pessoas que se recuperaram de uma infecção com a variante podem ser capazes de evitar infecções posteriores de Delta.

Fonte: The New York Time

Tradução Jota Parente

Receita Federal apreende 1,2 tonelada de cocaína em porto

Agentes da Receita Federal, na Alfândega do Porto de Santos, apreenderam 1.240 quilos (kg) de cocaína, na última terça-feira (28). A droga estava escondida em duas cargas para exportação e foi localizada por um cão farejador de cocaína.

A primeira estava em um carregamento de suco de laranja destinado ao porto de Valência, na Espanha. A segunda foi localizada em meio a uma carga de açúcar cristal, com destino ao porto de Tema, em Gana, na África.

Além dessa apreensão, na segunda-feira (27), as equipes da Alfândega de Santos já haviam interceptado 561 kg de cocaína em uma carga de café.

Fonte: Folhapress

Explosão de bomba da 2ª Guerra Mundial em Munique

De acordo com a polícia e a administradora ferroviária alemã, a Deutsche Bahn, uma bomba 2 da Guerra Mundial explodiu na tarde de quarta-feira na estação Donnersbergerbrücke, ferindo pelo menos três pessoas, uma delas gravemente. A polícia e os bombeiros estão no local e a área ao redor de Donnersbergerbrücke foi isolada.

"Estamos tratando as pessoas", disse um porta-voz do corpo de bombeiros no local. "Durante o trabalho de perfuração em um canteiro de obras, uma bomba aérea explodiu no solo", disse o corpo de bombeiros. Especialistas estão atualmente no local para examinar os restos da bomba.

O Ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann (CSU), esteve no local do acidente ao meio-dia para ter uma ideia da situação. Na verdade, ele estava a caminho do parlamento estadual, mas quando soube da explosão, dirigiu rapidamente até a ponte Donnersberbrücke. Durante a perfuração, uma bomba de 250 quilos da segunda guerra mundial foi atingida.

"Grande choque foi a primeira reação", disse Herrmann. Mas também "um grande alívio que não foi um ataque a bomba, mas uma bomba aérea da Segunda Guerra Mundial".

Por que a bomba não foi descoberta com antecedência ainda não está claro. Normalmente, durante as obras no centro da cidade de Munique, sempre há sondas precisas e regulares para ver onde as bombas não detonadas podem estar localizadas, disse ele. Explosão em Munique: O local do acidente está localizado próximo aos trilhos da ferrovia em um canteiro de obras. 

Devido à operação da polícia e do corpo de bombeiros, o tráfego do S-Bahn está gravemente prejudicado - a linha principal foi fechada entre as estações Laim e Rosenheimer Platz. O tráfego de longa distância na estação principal também é afetado, disse um porta-voz do DB. Ainda não está claro por quanto tempo os trens não funcionarão.

Fonte: The Muniche Eye

terça-feira, dezembro 28, 2021

Risco de Covid sobe 6 meses após Coronavac, mesmo em jovens, mostra estudo

Nova pesquisa da Fiocruz reforça necessidade de dose adicional a partir dos 18 anos

As duas doses da vacina Coronavac podem proteger contra hospitalização e óbito por Covid, mas, passados seis meses da imunização, o risco de contrair a doença aumenta consideravelmente em indivíduos mais jovens, com idades entre 18 e 39 anos.

A chance de ter Covid sintomática é quase três vezes maior nessa faixa etária, quando comparada a outras.

Tal risco começa a surgir já a partir de três meses da vacinação primária com o imunizante, isto é, após o recebimento da segunda dose.

Esses são os principais resultados de um estudo conduzido por pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em parceria com diversas instituições de pesquisa nacionais e do exterior, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e a Universidade da Flórida.

O artigo no formato pré-print, ou seja, ainda sem avaliação de pares, foi divulgado na última sexta (24) na plataforma medRxiv.

A pesquisa analisou 37.929 dados pareados de pessoas vacinadas e que realizaram exame de RT-PCR no estado de São Paulo de 17 de janeiro (quando teve início a vacinação no Brasil, com a Coronavac) a 30 de setembro de 2021.

Para cada par, um indivíduo apresentou exame RT-PCR positivo até dez dias após o início dos sintomas e o outro era um exame negativo (funcionando assim como controle).

Com os pares entre casos positivos e controles formados, os pesquisadores buscaram entender qual era a razão de risco (odds ratio, em inglês) de contrair Covid sintomática ao longo do tempo nas diferentes faixas etárias (18 a 39 anos, 40 a 64, 65 a 79 e 80 ou mais) e por risco de profissão (profissionais da área da saúde ou não).

Fonte: Folhapress

Renda média do trabalho atinge menor patamar em quase uma década no Brasil

Inflação e vagas com salários inferiores explicam cenário, dizem analistas

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,1% no trimestre encerrado em outubro de 2021. Mesmo com a queda, o país ainda registrou 12,9 milhões de desempregados no período.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No trimestre anterior, finalizado em julho de 2021, a taxa de desocupação estava em 13,7%. Entre agosto e outubro de 2020, era de 14,6%.

Pelas estatísticas oficiais, uma pessoa está desempregada quando não tem trabalho e segue à procura de novas oportunidades profissionais. O levantamento do IBGE considera tanto o setor formal quanto o informal.

A taxa de desocupação estimada pelo instituto (12,1%) ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam indicador de 12,3% no trimestre encerrado em outubro de 2021.

No período, a população ocupada com algum tipo de trabalho chegou a 94 milhões de pessoas no país. O crescimento foi de 3,6% (3,3 milhões) frente ao trimestre anterior, até julho.

"Essa queda na taxa de desocupação está relacionada ao crescimento da ocupação, como já vinha acontecendo nos meses anteriores. O aumento no número de ocupados ocorreu em seis dos dez grupamentos de atividades, a exemplo do comércio, da indústria e dos serviços de alojamento e alimentação", afirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

O setor informal respondeu por mais da metade das novas vagas. Dos 3,3 milhões a mais de ocupados no trimestre até outubro, frente aos três meses anteriores, 54,1% (1,8 milhão) atuavam sem carteira assinada ou CNPJ.

"Houve momentos em que essa variação da informalidade foi bem maior. Mesmo assim, ainda responde por mais da metade da recuperação da ocupação", disse Adriana.

Até outubro, o Brasil tinha 38,2 milhões de informais. O número correspondia a 40,7% da população ocupada (94 milhões) com algum tipo de trabalho. A maior taxa de informalidade da série histórica, iniciada em 2012, foi registrada de maio a julho de 2019 (40,9%).

O IBGE indicou que também houve aumento na população ocupada com algum tipo de vínculo formal. O emprego com carteira assinada, por exemplo, chegou a 33,9 milhões, crescimento de 4,1% frente ao trimestre anterior. Isso significa 1,3 milhão de pessoas a mais —ou cerca de 40% do total de 3,3 milhões a mais de ocupados.

A abertura de vagas, contudo, veio acompanhada por uma renda menor. O rendimento médio do trabalho foi estimado em R$ 2.449, queda de 4,6% frente ao trimestre anterior e de 11,1% em relação a igual trimestre de 2020.

Mesmo com a trégua, o desemprego preocupa analistas, especialmente em um contexto de inflação alta, como é o caso atual.

Em conjunto, as dificuldades no mercado de trabalho e a escalada dos preços afetam o consumo das famílias, um dos motores do crescimento do país. Não à toa, as previsões para o desempenho da atividade econômica em 2022 vêm sendo revisadas para baixo.

Analistas do mercado financeiro passaram a projetar crescimento inferior a 0,5% para o PIB (Produto Interno Bruto) do próximo ano, conforme o boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central) na segunda-feira (27). A estimativa é de avanço de 0,42%.

Segundo analistas, a fragilidade da economia como um todo coloca em xeque a melhora do mercado de trabalho.​

Fonte: Folha

Um milhão de casos de Covid são registrados no mundo em 24h

A variante ômicron é a nova dor de cabeça para autoridades e pessoas comuns que convivem com a pandemia desde 2020. O número de casos em um único dia ao redor do planeta chegou a 1,4 milhão.

O mundo está sendo atingido pelo tsunami da ômicron. As restrições estão aumentando em vários países para lidar com a nova variante do novo coronavírus.

A ômicron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, mas isso não significa que causará uma covid leve em todos - alguns ainda ficarão gravemente doentes. A nova variante se espalha mais rápido do que outras variantes e pode contornar parte da proteção imunológica de vacinas e infecções anteriores.

De acordo com informações da plataforma “Our World in Data”, associada à Universidade de Oxford, publicadas no Metrópoles, pela primeira vez, foram registrados no mundo mais de um milhão de casos de Covid-19 em um único dia.

Na segunda-feira (27), foram contabilizados na plataforma o recorde de 1,4 milhão de casos em 24 horas.

O portal Metrópoles detalhou, ainda, que antes disso, os maiores números de casos em um único dia tinham sido em: 

. 7 de janeiro de 2021: 892,8 mil

• 22 de abril de 2021: 902,6 mil

• 23 de abril de 2021: 904,4 mil

• 28 de abril de 2021: 905,8 mil

• 23 de dezembro de 2021: 983,3 mil

• 27 de dezembro de 2021: 1,4 milhão

A variante Ômicron, surgida em novembro e já em circulação global, é a responsável pelo novo pico de casos.

A Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos anunciaram novas diretrizes para a circulação de pessoas devido a chegada da Ômicron.

Fonte: BBC e Metrópoles